sexta-feira, 15 de junho de 2012

No Intervalo II Mulheres desesperadas...

Finalmente, deve ter terminado a série ou irá terminar esta semana. Nas últimas 5 temporadas e com aquele lapso de tempo de 5 anos, os meninos viraram jovens, o filhote de Susan já estava bem grandinho. Mas nessas últimas temporadas, o criador perdeu a mão, talvez por causa do público ou deveres do canal e anunciantes. Muitas coisas aconteceram no solo e na sociedade norte-americana. Embora elas não fossem sinalizadas na série, o non-sense predominou. Assassinatos, policia, prisões, finalmente o julgamento de Bree, retomando aquela irmandade fiel com as amigas. Mas... entre um amor e as amigas, o amor prevalece. Diferente da ulima década do século XX. Enfim, tornou-se a série um novelão. Bree rejeitando um namorado? Mas depois aceitando. A engraçada, imatura e desastrada Susan, a desenhista de livros, passou uma fase como dona de casa, atriz pornô e tornou-se uma avó tradicional. . Lynette voltando para o marido, concordando em ser só esposa, enquanto se encontra com várias colegas, hoje vitoriosas e ricas. Filhos crescidos, a hesitação entre permanecer no subúrbio submissa a um marido instável economicamente e o convite que recebeu para dirigir uma empresa em Nova York, puro non-sense. Em um dado momento em que ele descobre sua hesitação fala: “Sei agora que faltava sempre algo para você ser feliz. E sempre faltará!” Lógico, ela nunca foi dona de casa, para pregar botão na camisa do marido. Livre dos filhos, todos crescidos, sib a benção final do marido, ela vai em busca do que lhe falta e em grande estilo: ser diretora da empresa em Nova York. Esse foi o caminho perdido de Lynette. Dirá o autor: nunca é tarde. Gaby tornando-se a mantenedora enquanto o “macho man” torna-se um ser doméstico, cuidando da casa. A troca de papéis, ainda bem que no final volta a um outro equilíbrio, os dois donos de um negócio. Mas Desperate housewives virou história da carochinha. No final, foram felizes para sempre... E para assegurar isso, o autor dá novo pulo para o futuro e mostra todas e todos muito bem na vida e felizes com seus netos. De qualquer maneira não dá para aceitar uma série que teve um começo tão forte em cima da “atual mulherzinha”para um final... tão desastroso, e todos foram felizes. Igual insucesso aconteceu com Nip-tuck, outra série que investiu na cirurgia plástica e desandou. América

Um comentário:

  1. Mudar perfis tão enraizados parece, realmente, algo bastante complicado. As pessoas parecem não saber lidar bem com um modelo que discuta o status quo, começam bem, mas acabam não conseguindo dar continuidade. É um retorno eterno.

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