sábado, 31 de dezembro de 2011




BOM 2012!!

No intervalo: Policiais para todas as familias



Já tem algum tempo que filho ou filha de policial torna-se policial. Parece até que há uma criação de linhagem. Não tenho idéia porque a profissão do pai os torna ligados à lei. Seja como policiais, detetives ou mesmo promotores. No entanto, agora temos a vida de familia desses policiais, formadas em geral por 3 gerações. Do avó, do pai, dos filhos adultos e que provavelmente vão se repetir nos netos. E não são apenas os homens que são policiais, mas também as mulheres (estas são advogadas que exercem funções na promotoria ou na corregedoria).

Assim temos no momento, Blue Bloods,2010 (segunda temporada) e Against the wall,2011 (estréia). São séries policiais (?) mais voltadas para as peripécias familiares e íntimas (do que mesmo os crimes) que são resolvidas em belos jantares em torno do mais velho, o patriarca. A hierarquia policial também se reflete na família ou vice-versa. A primeira trama está sempre em torno dos membros da família, mesma que tenha um toque de investigação. Em Blue Bloods só a partir do episódio 209, as ações investigativas são externas aos membros da família. É muito família para meu gosto.

E porque focar os membros da força policial como sendo cordatos e amorosos com seus filhos, que são obedientes aos pais? É falta de imaginação (o que reina agora em dramas adultos) ou falta mesmo de assunto para esse tipo de gênero? Pode-se classificar como séries policiais? O primeiro é classificado pelo IMDb como crime e drama, o segundo apenas como drama. Against the wall é criado por Annie Brunner e Blue Bloods por Mitchell Burgess e Robin Green. Ambos apresentam lautos jantares com toda a família reunida. Diferenças? Há, em Against the wall o foco da ação está direto na irmã mais moça que "trai" a família ao trabalhar na "odiada" corregedoria. Tanto ela quanto sua parceira(que está grávida) mostram-se mais "humanas", mais dedicadas a esclarecer os fatos. No entanto, são duas séries que nada acrescentam, são "policiais" palatáveis e domesticados. Que será que teremos de novo no horizonte do gênero?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A listagem completa dos indicados ao Golden Globes 2012

Transcrição do blog TV Análise, texto de João Eduardo Lima/ Editor e criador dos blogs

A Associação dos Correspondentes Estrangeiros de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) divulgou a listagem completa dos indicados à 69ª edição dos Golden Globes, a ser apresentada por Ricky Gervais (ele, de novo) no dia 15 de janeiro de 2012, no Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills (Califórnia).
As indicações na área de televisão:
Melhor série de drama
American Horror Story
Boardwalk Empire
Boss
Game of Thrones
Homeland

Melhor ator em série de drama
Steve Buscemi, Boardwalk Empire
Bryan Cranston, Breaking Bad
Kelsey Grammer, Boss
Jeremy Irons, The Borgias
Damian Lewis, Homeland

Melhor atriz em série de drama
Claire Danes, Homeland
Mireille Enos, The Killing
Julianna Margulies, The Good Wife
Madeleine Stowe, Revenge
Callie Thorne, Necessary Roughness

Melhor série de comédia
New Girl
Enlightened
Episodes
Glee
Modern Family

Melhor ator em série de comédia
Alec Baldwin, 30 Rock
David Duchovny, Californication
Johnny Galecki, The Big Bang Theory
Thomas Jane, Hung
Matt LeBlanc, Episodes

Melhor atriz em série de comédia
Tina Fey, 30 Rock
Amy Poehler, Parks and Recreation
Laura Dern, Enlightened
Zooey Deschanel, New Girl
Laura Linney, The Big C

Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
Peter Dinklage, Game of Thrones
Paul Giamatti, Too Big to Fail
Guy Pearce, Mildred Pierce
Tim Robbins, Cinema Verite
Eric Stonestreet, Modern Family

Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
Jessica Lange, American Horror Story
Kelly MacDonald, Boardwalk Empire
Maggie Smith, Downton Abbey
Sofia Vergara, Modern Family
Evan Rachel Wood, Mildred Pierce

Melhor minissérie ou telefilme
The Hour
Downton Abbey
Cinema Verite
Mildred Pierce
Too Big to Fail

Melhor ator em minissérie ou telefilme
Hugh Bonneville, Downton Abbey
Idris Elba, Luther
William Hurt, Too Big to Fail
Bill Nigh, Page Eight
Dominic West, The Hour

Melhor atriz em minissérie ou telefilme
Romola Garai, The Hour
Diane Lane, Cinema Verite
Elizabeth McGovern, Downton Abbey
Emily Watson, Appropriate Adult
Kate Winslet, Mildred Pierce.

Escolham suas séries

Modern family ???

Segundo uma informação de uma minha amiga, até o presidente resolveu ser garoto-propaganda de seriados. Aproveito o mote para um comentário rápido sobre as séries citadas:
"Obama fala sobre as séries de TV de que mais gosta. Nesse caso, ele e sua família não costumam chegar a um acordo. O único seriado que todos assistem juntos é o humorístico “Modern family”. Fora esse, Obama revela que tem preferências “um pouco mais sombrias”. O chefe de estado conta que seus favoritos são “Boardwalk Empire” e “Homeland” e a primeira-dama confirma a divergência de gostos: - É verdade, nós, as meninas e eu, não vemos televisão com ele - admite Michelle Obama, também rindo."
São nomeadas três séries: uma de tv aberta, "Modern Family", que já ganhou prêmios e ainda vai ganhar. Trata-se da família extensa (em contraposição a família nuclear) e duas situações singulares: a domesticação dos gays (que formam uma família igual a heterossexual) bem como não pode existir nenhuma mulher idosa. Assim, o "patriarca" cria sua segunda família com uma mulher (metade da idade dele) que já traz a sua bagagem: um filho. Acomoda-se tudo e não cria conflitos com a audiência.
As outras duas séries vêm de canais pagos e ambos questionam a sociedade norteamericana. Não há como uma pessoa gostar de "Modern family" e das outras ao mesmo tempo. negociações do presidente... Nem vou comentar a posição da primeira-dama. Creio que ela foi mais verdadeira(?), omitindo títulos.
Em breve comentarei as duas. Estou assistindo agora "Homeland", mas deixa terminar a primeira temporada.
Eve

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ENTRE LINHAS Amy, Penny e Bernadette: as meninas de The Big Bang Theory

Doces e disfuncionais: assim me parecem as meninas da série dos nerds, eles mesmos tão disfuncionais quanto. Mas quero falar das meninas; Amy chegou mais tarde e tem proporcionado ótimos momentos de diversão e reflexão. A pseudo-namorada de Sheldon é também uma nerd, estereotipada em seus óculos de fundo de garrafa e suas roupas sem graça, toda coberta, visivelmente assexuada, mas muitíssimo interessada em sexo; a princípio, tentando com o próprio Sheldon alguma experiência sexual, ma sempre rechaçada por ele. Atualmente, visivelmente apaixonada por Penny. A quase inocência com que ela dirige comentários sobre a beleza de Penny e o grande ciúme que demonstra sentir dela tem sido a marca da personagem nesta temporada.
Penny, o estereótipo da garota linda e ignorante. A magia da personagem está no contraste entre a inteligência e a ignorância, porque fica claro que essas duas características são completamente independentes. As frases curtas, muitas vezes de uma ironia aguda demonstram que o cérebro de Penny funciona muito bem, embora ela não entenda uma só palavra usada pelos seus vizinhos físicos teóricos. Entre as marcas de Penny estão sua compaixão, sua grande humanidade, sua fragilidade e sua dignidade, trabalhando numa lanchonete enquanto espera realizar seu sonho de se tornar atriz, como, aliás, esperam todas as garotas bonitas, outro estereótipo que a série veicula.
Bernadette impressiona pelo seu amor pelo mais estranho e desagradável dos nerds, Howard. A doce Bernadette sabe perfeitamente quem é o seu namorado, escuta horrorizada as frases abomináveis que ele diz, suporta a relação doentia do personagem com a mãe e ainda assim vive ansiosamente à espera do seu casamento, mesmo sabendo que terá que morar na casa da sogra. Bernadette parece representar a sempre existente mulher para qualquer homem, por mais estranho e asqueroso que ele seja...
O moderno e o antigo (ou seria o eterno?), numa série de televisão...
Angie

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EM CENA: NÃO! Não acabou...




Felizmente, The Closer não acabou. Embora em todos os sites consultados por mim, na época, mostrava que teria apenas 10 episódios, retornou nesta semana com o décimo primeiro episódio. Gostei da série ter voltado, porque apesar de um aparente final em movimento para Brenda, pairava no ar ainda uma investigação sobre ela e a atitude tomada com o jovem negro que morreu assassinado pela gang devido ao descuido (ou não) dela e de sua equipe.
Portanto, ainda temos cinco epísódios.
Vamos ver como a série vai terminar, colocando todos os pontos nos iis.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ENTRE LINHAS: Ser ou não ser (mãe), eis a questão!


Mary Shannon, a agente do FBI do programa de proteção a testemunhas, está grávida. As séries já tiveram outras grávidas, com J.J de Criminal Minds, apesar de ter sempre sido difícil o caso de Olivia Benson, de Law and Order: SVU, que demonstrava um interesse pela maternidade, mas era um problema permitir isso. Mary engravidou sem planejar, não pretende informar ao pai da criança, que considera imaturo. Ela já tem uma relação bem conturbada com a família, especialmente a mãe e a irmã. Diz que pretende entregar a criança para adoção, porque não sabe o que é ser uma boa mãe, mas sabe o que é ser uma mãe ruim. O perfil desta personagem, realmente, não atende ao modelo de mãe a que a sociedade está acostumada. Ela é pouco social, muito séria, ri pouco, não demonstra carinho, é direta nas observações, não é muito paciente. Estou pensando em como isso será resolvido na série, porque ela é uma excelente agente e não parece muito simples conciliar o tipo de Mary com filhos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Entre linhas: Será que PAN AM é tão boa?


Apesar da atriz principal chamar a minha atenção, achei que a série deveria ser mais uma bobagem como várias outras atuais que gostam de colocar um "cabresto" nas mulheres, seja em suas idéias, seja através de seu corpo/comportamento. Ou então são comédias que tratam de assuntos tão bobos que fico me perguntando porque perco tempo ainda tentando assisti-las.
Mas procurando uma notícia sobre Pan Am (2011), encontrei este site Apaixonados por séries que me deu um novo olhar ao comentar um episódio. Vou verificar se a serie vale a pena como pensa Bianca ou eu estava certa.
Eis o site e a matéria:

http://www.apaixonadosporseries.com.br/series/dia-de-combate-a-violencia-contra-a-mulher-assedio-sexual-em-pan-am/

Dia de combate à violência contra a mulher: assédio sexual em Pan Am
Escrito por Bianca em 25 de novembro de 2011 | 1 comentário
Categorias deste post: Featured Articles, Pan Am, Top Qualquer Número

Em um dos episódios de Pan Am, a comissária de bordo Maggie passa por uma situação constrangedora (para dizer o mínimo) com um dos passageiros da companhia aérea. A descrição da cena eu retirei da review do Caio (que pode ser lida na íntegra aqui):
“Christina Ricci recebeu um pouco mais de atenção nesse episódio, mas a série ainda mantém Maggie no escuro e espero que isso seja por um motivo. O fato é que não se mexe com Maggie Ryan. Cedo ou tarde a série teria que mostrar um plot com um passageiro dando em cima de uma aeromoça de forma mais agressiva. E escolheu a pior. A comissária de bordo é forte e sabe se impor. Maggie é uma leoa indomável e Christina Ricci sabe passar isso. Aliás, a cena em que ela espeta o garfo no passageiro foi uma das minhas preferidas. “I am not included in the price of your ticket”, disse Maggie. E não posso mentir, amo ver Ricci em cena e qualquer momento dela consegue chamar atenção. Ela tem presença. Mas foi com essa pequena parte que Pan Am trabalhou rapidamente com algo importante.
A companhia diz que as aeromoças estão lá para servi-los como bem quiserem. Elas devem sorrir, ter menos de 32 anos, um peso ideal – outra cena que Ricci brilhou, ao confrontar a mulher da checagem das aeromoças –. Elas precisam ser perfeitas. E Maggie sabe fazer isso. Mas com certos passageiros, passa-se uma imagem errada. Ele era homem, dono das mulheres, dono de si, cliente que pagou pelo serviço. O abuso está claro, mas claro para quem? Reportar o acidente que foi apenas em defesa de sua própria integridade, custaria o emprego de Maggie. Então o co-piloto Ted precisou usar a verdade dos negócios:o cliente tem sempre razão. Com isso, ele estragou a amizade de Maggie. A verdade é: Pan Am mostra as mulheres ganhando espaço, mas nunca da forma mais fácil.”
Hoje, dia internacional do combate à violência contra a mulher, percebemos que nem tudo mudou dos anos 1960 para cá. Mas primeiro, preciso esclarecer um conceito: a violência contra a mulher não é somente a violência física, como os casos em que maridos espancam as esposas ou estupro (tratei desse tema no ano passado). A violência também se dá em humilhar as mulheres somente por serem mulheres. No caso de Pan Am, por achar que, como as comissárias têm que passar a imagem de “perfeitas”, se possa fazer o que bem entender com elas, esquecendo que elas são seres humanos e merecem respeito.
Infelizmente, o que aconteceu com a Maggie continua acontecendo com milhares de mulheres em todo o mundo, sendo algo até comum de se ver em profissões em que é preciso lidar com o público. Por terem que lidar com clientes homens (por “clientes” entenda qualquer um que vá contratar o seu serviço, como acontece em agências de publicidade, por exemplo), ainda tem muitas mulheres que se submetem ao abuso de poder e autoridade para não perder aquele trabalho fantástico que é bom para a empresa. A maioria não chega a se transformar em uma prostituta, mas tolera charminhos, insinuações e outros tipos de assédios somente para não se indispôr com o cliente.
O elenco principal de Pan Am
Embora muitos pensem que isso faz parte do trabalho, saibam que não faz. Prestadores de serviço têm que ser educados e respeitar o cliente e o mesmo tem que ser feito da parte dele. Qualquer avanço não solicitado é considerado assédio (moral ou sexual) e a mulher pode e deve se defender e denunciar.
Casos mais recentes e com maior divulgação da imprensa e que mostram o quanto o pensamento do passageiro do avião permanece até hoje foram as denúncias de assédio sexual nos metrôs de São Paulo. Com qual direito os homens acham que têm para “encoxarem” e passarem a mão nas passageiras do metrô, que só querem ir ou voltar para a casa/trabalho sem serem incomodadas? É o mesmo tipo de direito e abuso que o cliente do exemplo acima acha que tem para com a funcionária: só porque é uma mulher que está ali, acha que ela tem o dever de servi-lo como ele bem entender. Isso é violência contra a mulher.
Voltando a Pan Am, a atitude do Ted não foi nada louvável e, de novo, engana-se quem pensa que isto ficou no passado. “O cliente sempre tem razão” às custas da integridade de uma mulher, que se irritou com as cantadas baratas ou investidas do mesmo, é mais frequente do que a gente imagina. Dizem que não vale a pena denunciar ou se estressar por ter sido “elogiada”, mesmo quando você não gostou do tal do “elogio” e ele passou dos limites do que você considera respeito.
Por estas razões, a atitude da Maggie é extremamente admirável. O nosso mundo é um pouco mais justo do que o dela, mas ainda estamos conquistando o nosso espaço e também não é da forma mais fácil. Nós (como humanidade) precisamos denunciar quando abusos acontecem no ambiente de trabalho e familiar, precisamos nos impôr e intervir quando presenciarmos cenas de assédio no transporte (em casa, na rua…), precisamos aprender e ensinar que a nossa liberdade termina onde começa a do outro e temos que respeitar as pessoas como seres humanos. Que não é certo um homem passar a mão em uma mulher só porque ela está de roupa curta ou só porque é uma mulher sozinha (ou seja, sem um homem/namorado por perto para bater no assediador). Que a roupa curta ou mulher bêbada não é um convite para o estupro. Que precisamos defender a nossa integridade e denunciar quando sofremos abuso, que não podemos nos esconder e nos humilhar somente para o “bem da empresa” (que, convenhamos, não vai pensar duas vezes antes de te demitir em uma fase de corte de custos).
E não podemos esquecer que, embora as mulheres já tenham conquistado muitos direitos, ainda temos um longo caminho para a igualdade de gêneros.
Este post faz parte da blogagem coletiva do fim da violência contra a mulher. Participem!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Em cena; A temporada final de The Closer



Até agora é certo que a série The closer termina com a sétima temporada, já iniciada ontem pelo canal Space. A temporada constou de apenas 10 episódios, deixando a trama, assim como começou em aberto. Produzida inicialmente naqueles confusos primeiros cinco anos de 2000, quando já se mostrava uma nova representação de mulher, muito próxima as mulheres de 30 de Sexy and the city e que fez o cancelamento de várias séries policiais que tinham como personagem principal mulheres.No entanto, apesar de Brenda Lee(como seu papai a chama) ou subchefe Johnson (como é designada pelo pessoal da polícia e pela sua equipe)ser um misto de mulherzinha instável e uma força e inteligencia invejável para resolver os casos policiais em que se envolve, o roteiro é muito bem feito e a atriz conseguiu construir, apesar de todos os toques e tiques, uma bela personagem.

domingo, 13 de novembro de 2011

Comentário a esmo (II)





Simplesmente, não consigo entender como as novelas atuais "involuíram" depois de se chegar ao ponto de produzir Dancing days de 1978. Novela velhinha? Mas mesmo assim, atualíssima. Mas estamos produzindo novelões, assim como o país que mais produz séries está dando enfase a comédias e sit-coms sem sentido, idealizadas ou então funcionando como lavagem do cérebro para famílias harmoniosas, mulheres felizes em seus papéis de mães. Nem mais dramas(?) policiais investigativos estão fora dessa fúria de incutir que tudo se resolve com e na familia.
Em breve, pessoas que passaram dos 49 anos podem aguentar assistir canis abertos ou fechados!
Ando indignada com o menosprezo a uma grande população que tem como alternativa ficar assistindo tv à noite ou em parte do final de semana. (Salva-se ainda a Universal, sem propaganda)

Comentários a esmo (I)

Porque não consigo assistir as novelas atuais e vai acontecer o mesmo com as séries norte-americanas

Assistindo, ontem, a um documentário sobre o desenvolvimento da Rede Globo e do seu diretor e dono Roberto Marinho, foram apresentadas cenas das primeiras novelas da década de setenta e oitenta e percebi como eram diferentes as novelas daquela época das de hoje e só me deu certeza de que a Globo, seguindo a Tupi e a Excelsior, tinham as temáticas que abriram veios muito avançados, de questionamento e sérios, bem diferente do momento atual quando as temáticas estão a reboque do cotidiano e de inserções (às vezes equivocadas)didáticas. Novelas como Irmãos coragem, Selva de pedra e para mim a mais inovadora Dancing Days (1978), de Gilberto Braga. Os temas mostravam a realidade e ia mais adiante. Como se podia criar uma personagem principal como uma menina de classe média rebelde e marginal (usava drogas, mãe solteira aos 15 anos) e que após passar 10 ou mais anos na prisão, voltava a viver e conseguia tornar-se o centro das atenções de uma sociedade abastada?
Vivia-se naquela época, podia-se ir à fundo nos problemas das classes e mostrar os defeitos. Em Dancing days não havia heroína nem personagens perfeitos, não havia gente do bem ou do mau, todos eram imperfeitos e tentavam seu lugar ao sol.
Schumacher, diretor norte-americano, em uma entrevista afirma que criar estórias com pessoas perfeitas é muito chato. Concordo.
Ainda bem que não só vivenciei este momento e depois não agüentei mais as “novelitas” que vieram nos anos noventa.
Da mesma forma, as séries norte-americanas foram vivas e sérias nos anos noventa, mas agora, provavelmente pela derrocada econômica da maioria de sua audiência, as comédias sem sentido ou que focam famílias (adoráveis e idealizadas) têm mais audiência do que series dramáticas.
Falarei sobre isso, em breve.

sábado, 5 de novembro de 2011

Uma mulher perfeita para Gibbs! NCIS episódio 905

Creio que a "febre" de inserir os personagens principais e solteiros dentro de uma "familia" ou de um casamento chegou também a NCIS e sua equipe (que são mais jovens mas todos solteiros) querem arranjar um par para Gibbs.
O episódio é medíocre e o subtema que deveria ser o recheio do sanduíche e ser muito bom, leve e risível, é pior ainda. Procuram pela agenda de uma chefe, uma namorada para Gibbs e enquanto procuram descobrir a real identidade dos fugitivos que estão em um navio, a procura da mulher perfeita vai sendo realizada na internet. Chegam a uma mulher perfeita e quando vão falar com Gibbs, ele já a conhece e acha que a perfeição é chata. Daí a oficial quanto Ziva perguntam se ele é solitário. A resposta é não; e para Ziva, ele acrescenta que pais que têm filhos nunca são solitários. Na realidade, para ele sua equipe são como seus filhos, na medida em que se despede de Ziva assim: Até, filha!!!
Ainda bem que não vai entrar a família em NCIS. Espero!!!

América
Estarei fora por uma semana. Daí, nenhuma postagem.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Entre linhas: Against the wall II

América

Enfim consegui ir até o episódio final da série, criada por Annie Brunner para a temporada de 2011. Como quase todas as séries que tenho assistido do canal Lifetime, esta série mistura familia e amizade em todos os temas que desenvolve. Parece que este é seu foco. Trazer à tona a relação familiar, dando lugar a amizade e cumplicidade entre pais e filhos. Não aparece nunca uma familia desorganizada, com problemas. Utilizando-se de um esquema já aprovado no ano anterior, com a série Blue Bloods (2010, criada por Mitchel l Burguess e Robin Green), ambas têm em comum a investigação policial e as personagens mais focalizadas são as mulheres/filhas da familia de policiais que se destacam uma como promotora outra como detetive de Assuntos internos. E se os irmãos são policiais de rua ou mesmo da SWAT, são elas que traçam a trajetória familiar e seus próprios caminhos. Em tempos menos amenos (econômicos, onde a perda de empregos e de casas se tornaram leit motiv na sociedade e nas narrativas) como o atual, dois fatos começam a me incomodar: a introdução da família em séries de investigação (embora esse vírus tenha tomado conta de todas, mesmo as antigas como CSI, NCIS e Criminal minds) e nessas duas citadas abertamente familiar, numa idealização de familia como estrutura indestrutível e as protagonistas mulheres que começam a ter sucesso no emprego, mas estão às voltas com o afetivo, mesmo quando dizem que não querem compromisso. Em Against the wall, Abby Kowalski , a personagem princial declara esta intenção, embora pule de uma cama para outra, não se decidindo qual dos dois pretendentes ela queira.Um fato a mais é que sua parceira (uma latina, casada com um negro) está no quarto filho! Mas o interessante ainda é que excluindo o irmão casado (ela tem mais três) nada se fala das suas conquistas ou relações afetivas. O que isso quer dizer? Só a mulher se interessa em relações estáveis? E eles, passaram agora a ser assexuados?

Enfim, elas chegaram.. aos poucos

As novas temporadas das séries começaram a apontar. Warner (para quem gosta de comédias) Universal (chegam SVU, The good wife, House) AXN (a minha preferida) e CSI na Sony. Não esquecer do canal Space co suas ´series.

domingo, 23 de outubro de 2011

Mais intervalo, enquanto elas não vêm...

È verdade, o intervalo está grande entre uma temporada e outra. Não entendo a lógica dos canais pagos. A Warner entrou com duas ou três comedias, a Sony entrou com os CSIs da fall season, mas parece que só em novembro teremos o forte da temporada.
Ontem acabei de ver uma série que pensei que seria boa: Against the wall, da Lifetime. Embora escrito por uma mulher, a série, como Blue Blood, trata de mais uma família de policiais, na qual a filha tem um cargo mais importante na engrenagem do que os filhos. Em Blue Blood, ela é promotora, nessa ultima ela é investigadora mas do departamento judicial que investiga os policiais.
A série é criada por Annie Brunner que escreveu uma boa série chamada Huff, que também insistia na família, mas havia a trajetória do médico terapeuta, ilhado pelos desejos da mãe, de um irmão esquizofrênico, uma esposa adulta e um filho adolescente, mas adultíssimo em atitudes. Mas era muito séria para durar e ter público.
A mistura família e investigações na série atual não me parece uma escolha acertada, pois ela se torna mais familiar do que mesmo voltada a procedimentos investigativos. E há ainda essa história da família estar no centro, ser católica, e não haver nenhum segredo. Todos são amorosos, todos são concordantes e embora marmanjos, bem adultos, vivem em torno do pai e da mãe. Não entendo porque as séries estão investindo tanto na família tradicional. Será que vocês sabem? Me expliquem.
América

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

No intervalo

Realmente, a maré de estréias ainda não começou (apenas nesta segunda, estreou CSI, na Sony) e poucos policiais em cena. Para não dizer que não tem nada novo, está passando uma boa série (serializada ) que é The Killing (canal A&E). Pouca coisa vale a pena. As expectativas de novas e boas séries, na minha opinião, são poucas. A onda de comédias vem aí e algumas não são novas, são repetições de algumas séries antigas de sucesso:Charlie's Angels e Person of interest , como Hawai Five-0. Outras repetem os temas como ´Prime suspect (quem não se lembra da série inglesa, estrelada por Helen Mirren?), mas pelo que vi, a do momento, em materia de plot, é bem abaixo. A atriz principal é boa, talvez o publico adulto vá gostar e ela emplaque.
Bem, algumas comédias bobas para a grande audiência PAM AM e Up all Night entre outras para um publico jovem. Finalmente, o que me chama a a tenção é um retorno no tempo: anos 50/60. As mulheres todas bonitinhas prontas para casar e os homens, corajosos prontos para a ação. Portanto, voltamos a um mundo muito ultrapassado: ação ou romance.
É só escolher.

América

domingo, 2 de outubro de 2011

No intervalo

Em breve termina a siere Criminal Minds> Suspect Behavior, com 13 episódios e considerada pelos canais da tv paga como minissérie. E que não é, as estórias terminam no mesmo episódio e o que os liga são os personagens fixos. Diferentemente da original, parece que ela, a Ceclula vermelha, que só se corresponde ao diretor do FBI, é formada por alguns agentes suspeitos, isto é, que andaram se desviando do caminho "certo" ou que foram assim considerados.
Analisando o todo, percebe-se que o spinn-off é mais macabro e estéticamente mais sombrio. traz mais a idéia de que as trevas são mais fortes do que as luzes (palavras que muitas vezes e de muitas maneiras aparecem nos episódios).
Mas quero chamar atenção das duas mulheres: Beth Grifith ( mais de 40 anos)a mais velha, bastante inteligente e concentrada, morena, sem as "roupitas" e "saltões" atuais das agentes secretas mas que tem uma capacidade enorme de chegar perto do perfil do assassino e talvez por isso mesmo, trabalhando em equipes masculinas, seus insights não tinham, até então, sido respeitados, tanto que ela tinha "rolado" de equipe em equipe até chegar a Ceclular vermelha. Aí ela é respetiada e faz parte do suporte do chefe, Sam Cooper.

A outra é bem mais jovem e ainda está em desafio com o chefe e o pai,se ela é realmente boa ou não como agente. Embora esteja no final da faixa dos vinte anos, sua atuação só passa a ser bem marcada nos ultimos 3 episódios. Gina LaSalle mostra-se excelente e convincente como a protetora da menina da máscara azul.
O suspense da temporada fica para o final, quando Beth é raptada. Teremos a continuação?
Acho a série bem mais sombria que Criminal minds, mas tem gente que goste. Dexter não vai à 5a temporada?

domingo, 25 de setembro de 2011

Em cena


Na linha da criação de derivados, surge agora Criminal Minds: suspect behavior. Ainda nos primeiros episódios, a série parece interessante. Observando já alguns elementos para pensar, vejo que, entre os agentes, as duas mulheres se apresentam de uma forma mais ativa. Sua participação parece mais efetiva, opiniões mais contundentes e um perfil menos glamoroso, que se pode perceber em uma forma de vestir mais despojada. Apesar do mesmo terninho formal das detetives das outras séries, parece haver menos preocupação estética, cabelos menos arrumados, menos maquilagem, blusas mais folgadas. O líder do grupo é um homem negro que se destaca, mas as mulheres também se evidenciam um pouco mais além do lugar secundário. Vejamos como isso irá se desenvolver. As discussões de temas relevantes também parece uma tônica: já no primeiro episódio (o piloto) a ênfase recai sobre o racismo, quando duas meninas são sequestradas, mas uma delas (negra e de bairro pobre) só tem a atenção da polícia quando a outra (branca e de bairro de classe alta) é sequestrada.

sábado, 24 de setembro de 2011

CSI: Las Vegas em cena

No episódio 1201, muita coisa se modificou. Saiu Ray (estava impossível de se aguentar o gênio que sabia fazer de tudo no laboratório! nem precisava mais da equipe)
E a pobre da Chefe, Catherine nem aparecia mais. Não dava ordens, nem designava os pares para o trabalho. Ela que era especialista na análise de sangue na cena do crime ficou nessas ultimas temporadas reduzida a tres ou quatro takes.
Na atual temporada pelos feitos de Ray, ela foi rebaixada de cargo.
Não entendo bem, mas CSI e seus spin-off não conseguem lidar bem com as mulheres. Em nenhum dos 3 a mulher consegue ser chefe, embora sejam inteligente e competentes. E por que? Não entendo, existe entre os criadores da série uma mulher, deve existir roteristas mulheres, mas nem Catherine e Sara conseguem ultrapassar o patamar de secundárias. Mudaram a atriz que era parceira do principal de CSI New York, mas ela também é secundária. O que há na equipé de roteiristas das 3 séries. Não conseguem evidenciar o que uma mulher pode fazer dentro de uma equipe? Não sabem como lidar com uma mulher que lidera sua equipe?
É uma pena.
Por sinal , o episódio é bastante exótico. Não vou tirar o gosto do espectador. Nada falarei.
(Postado por América)

NO INTERVALO II

Postado por Eve

Realmente, hoje fique alegre. Começam a chegar temporadas da Fall season e algumas prometem:
The protector parece-me ótima, no que diz respeito a uma polcial , mãoe solteira, com dois filhos pequenos. A narrativa é boa, mas ela não tem problemas com os filhos, não tem que deixar com uma babá, nem creches, nem nada. Justamente, ela tem um irmão, digo irmão, desempregado que a ajuda.
É assim que as séries vão tratar as mãos e as divorciadas? Alguém tem que cuidar dos filhos e então invertem-se os papéis? Dirão que não, pois ele é um irmão. Mas será que é o homem, quase sempre desempregado, que se torna babá para a mulher ter uma carreira?
Isso vem acontecendo em algumas séries.
Acho um desrespeito à mulher, porque retiram a dupla ou tripla jornada. Se querem realismo, tentem tratar da dupla jornada!
Não querem realismo e porque não retratam isso?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

No intervalo: DAMAGES

Damages é uma série para adultos e pensantes. Isto quer dizer que não é para pessoas que adoram passar o tempo vendo a tprogramação da tv, inclusive séries, como simples e único lazer.
Sua narrativa é complexa, porque há cortes de tempo e sempre as cenas finais são aquelas que primeiro aparecem no episódio 1. Coisa como quebra-cabeças.
A personagem central é uma advogada que, por mais que a queiram representar como durona, insensível, e que usa de todos os métodos nefastos para ganhar uma grande causa, acho-a com bastante ética com relação aos seus alvos.
A terceira temporada está acabando aqui e começo a ver a quarta temporada.É bastante interessante o tema, pois trata dos mercenarios que rondam a guerra (invencível) do Afganistão.
Mas soube hoje pelo site do TV Magazine que a série foi cancelada!!! E por que?
Será que não havia audiência no verão norteamericano?
Será que não havia anunciantes?
Séries bem feitas e que tratam assuntos concretos incomodam a audiência?
È desolador, quando séries ou sitcom bem superficiais vencem e passam anos e muitas temporadas.
As séries podem ser mais sérias, pois ainda há pessoas de gerações mais velhas do que 30 anos, que não pensam só em abrir a boca e rir
E seja feliz, filmes e series todas bobas é que fazem sucesso e por aí vão passando preconceitos e mais preconceitos. Chega de tanta bobagem.

sábado, 17 de setembro de 2011

The good wife - terceira temporada

A universal vem colocando flashes de The good wife e anunciando uma reviravolta.
Ainda não entendi porque. O título, sabendo quem são seus produtores, já se sabia que era uma crítica séria aquelas notícias (inúmeras) de celebridades e homens políticos dos Estados Unidos, com as pobres das mulheres assistindo (sem voz) a declaração que eles não só eram corruptos, mas tinham amantes, casos ou costumavam sair (e ir para cama) com moças.
Esperei a mudança no segunda temporada, mas ela permaneceu perplexa e certinha ainda na segunda temporada, para fundamentar a amizade com Kalinda Sharma. Personagem exuberante e misteriosa que leva sua vida fora e dentro do sistema.
Atpe ela perdoa o marido pelos filhos, mas a traição com a melhor amiga expõe Alicia ENFURECIDA.

Será que esse flashes, vinhetas que devem vir por aí, são formas de avisar aos telespectadores mais conservadores, de que Alicia vai mudar? Estão preparando a audiência?
Bobagem. Uma pessoa esclarecida saberia que Alicia não era uma perfeita esposa, ou uma mulher submissa. lembrem-se do tapa que ela deu, fora das câmaras da televisão na entrevista do marido. E a assertiva dele:
Que não era corruotp, mas que traía a mulher! E tudo se resolveria em casa, na familia.
Coitado! bastante idiota. Não conhecia quem era Alicia, não sabia que ela não iria aceitar. Ela não precisava depender dele. Ela era formada em advocacia. Podia ganhar seu dinheiro, com fez e manteve sua familia, que ele destroçou.

Estou ansiosa pela terceira temporada. Aind não foi anunciada, mas espero que comece em outubro.

Estréias das séries nos EEUU

Estréias em 2011 nos EEUU

Setembro
04 de Setembro
Lost Girl (estreia da 2ª temporada)
06 de Setembro
Sons Of Anarchy (estreia da 4ª temporada)
08 de Setembro
Burn Notice (final da 1ª parte da 5ª temporada)
Suits (final da 1ª temporada)
13 de Setembro
Ringer (estreia da série)
90210 (estreia da 4ª temporada)
Parenthood (estreia da 3ª T)
14 de Setembro
H8R (estreia da série)
H8R (estreia da série)
Up All Night (estreia da série, que passa para seu dia normal em 21/9)
Free Agents (estreia da série, que passa para seu dia normal em 21/9)
Necessary Roughness (final da 1ª temporada)
15 de Setembro
The Secret Circle (estreia da série)
The Vampire Diaries (estreia da 3ª temporada)
It’s Always Sunny In Philadelphia (estreia da 7ª T)
18 de Setembro
Heartland (estreia da 5a T)
Downton Abbey (estreia da 2ª T)
19 de Setembro
Castle
Two and a Half Men (estreia da 9ª T)
How I Met Your Mother (estreia da 7ª T)
Havaí 5-0 – remake (estreia da 2ª T)
Two Broke Girls (estreia da série com novos episódios a partir de 26/9)
The Playboy Club (estreia da série)
20 de Setembro
Glee (estreia da 3ª temporada)
New Girl (estreia da série)
Raising Hope (estreia da 2ª temporada)
Body of Proof (estreia da 2ª temporada)
NCIS (estreia da 9ª Temporada)
NCIS: LA (estreia da 3ª temporada)
Unforgettable (estreia da série)
Workaholic (estreia da 2a. Temporada)
21 de Setembro
The Middle (estreia da 3ª temporada)
Modern Family (estreia da 3ª temporada)
Revenge (estreia da série)
Criminal Minds (estreia da 7ª temporada)
CSI (estreia da 12ª temporada)
Harry’s Law (estreia da 2ª T)
Law & Order: SVU (estreia da 12ª temporada)
The X-Factor (estreia da série)
Blue Mountain State (estreia da 3ª temporada)
22 de Setembro
Grey’s Anatomy
Charlie’s Angels (estreia do remake da série)
The Big Bang Theory (estreia da 5ª temporada)
The Mentalist (estreia da 4ª temporada)
Person of Interest (estreia da série)
Community (estreia da 3ª T)
Parks and Recreation (estreia da 3ª T)
The Office (estreia da 8ª T)
Whitney (estreia da série)
Prime Suspect (estreia da série)
23 de Setembro
Nikita (estreia da 2ª Temporada)
Supernatural (estreia da 7ª temporada)
Fringe (estreia da 4ª Temporada)
A Gifted Man (estreia da série)
CSI: NY (estreia da 8ª temporada)
Blue Bloods (estreia da 2ª temporada)
24 de Setembro
Rules of Engagement (estreia da 6ª temporada)
25 de Setembro
Boardwalk Empire (estreia da 2a temporada)
Pan Am (estreia da série)
Desperate Housewives (estreia da 8ª e última temporada)
Os Simpsons
The Cleveland Show (que entra em seu horário normal no dia 30/10)
American Dad
Uma Família da Pesada
The Good Wife (estreia da 3ª temporada)
CSI: Miami (estreia da 10ª temporada)
26 de Setembro
Hart of Dixie (estreia da série)
Gossip Girl (estreia da 5ª temporada)
Terra Nova (pré-estreia da série, que entra em seu horário normal no dia 3/10)
Mike and Molly (estreia da 2ª temporada)
Being Erica (estreia da 4ª temporada)
28 de Setembro
Suburgatory (estreia da série)
Happy Endings (estreia da 2ª temporada)
29 de Setembro
Private Practice
How To Be a Gentleman (estreia da série)
Previsto para Setembro
The Fades (estreia da série)
This Is Jinsy (estreia da série)
Outubro
02 de Outubro
Hung (estreia da 3a temporada)
How To Make It in America (estreia da 2a temporada)
Dexter (estreia da 6ª Temporada)
Homeland (estreia da série)
03 de Outubro
House (estreia da 8ª temporada)
05 de Outubro
American Horror Story (estreia da série)
06 de Outubro
The League (estreia da nova temporada)
10 de Outubro
Enlightened (estreia da série)
Bored to Death (estreia da 3a temporada)
11 de Outubro
Last Man Standing (estreia da série)
12 de Outubro
Psych (estreia da 6a. T)
16 de Outubro
The Walking Dead (estreia da 2ª T)
18 de Outubro
Man Up! (estreia da série)
21 de Outubro
Boss (estreia da série)
Grimm (estreia da série)
Chuck (estreia da última temporada)
23 de Outubro
Once Upon a Time (estreia da série)
Previsto para Outubro
Borgias (estreia da minissérie)
Sanctuary (estreia da 4a. T)
Novembro
01 de Novembro
Covert Affairs (estreia episódios da 2ª temporada)
03 de Novembro
Bones (estreia da 7ª temporada)
Burn Notice (estreia dos novos episódios da 5ª T)
06 de Novembro
Hell on Wheels (estreia da série)
23 de Novembro
I Hate My Teenage Daughter (estreia da série)
27 de Novembro
Leverage (novos episódios da 4ª temporada)
28 de Novembro
Rizzoli & Isles (novos episódios da 2ª temporada)
The Closer (novos episódios da 7ª temporada)

Fonte: http://alldownloadsnet.blogspot.com/

Tomara que os canais pagos sigam essa ordem e não o calendário brasileiro, pois no ano passado houve um vácuo entre novembro e março dificil de se engolir pois é uma televisão paga e a maioria dessas series passam em televisões abertas nos EEUU. Aceito até que repitam episódios nas festas do final do anoe no carnaval, mas ficar refem de uma audiencia que viaja (horrível) no inverno (UPA!!!) pras Oropas, não dá.Então quem fica por aqui deveria ter um pagamento menor, pois só temos programações horríveis.
Minha sugestão é que suspendam o seriado e passem as series de 12 a 15 episódios produzidos para o verão norteamericano.
E não me venham criar disputar com horário nobre, das 21 as 23 horas. Estão embolando tudo. Espero que o dinal de 2011 e o principio de 2012 eles reflitam e não façam competição. Nós somos apenas repetidores.

Intervalo

Sabemos que um blog não tem intervalo, mas nós fazemos. E por que? Por muito trabalho profissional,por certa falta de assunto. As séries estão horríveis, principalmente agora impera o humor. E não é fácil fazer humor para todos/as.
Por sinal, eu gosto de certo humor que não combina nem com os programas nacionais e também com as comedias e sit-coms norte-americanas. Por exemplo, não me apetece a comédia Modern Family. Não entendo aquele pai, um senhor casada com uma mulher mais jovem (será que não há atrizes da mesma idade do pai?) Não acredito. Se é uma familia moderna, deveriam tb colocar a mãe com outro marido, inclusive tão novo quanto a mulher do pai (Ed O' Neil interpretando Jay). Também, a familia da filha é um pouco desarrumada (voces vão dizer que é própria da familia moderna), mas o filho, Mitchell assumir o papel de provedor da familia enquanto seu parceiro assume o papel de tomar de cuidador (totalmente destranbelhado) para conta da criança que eles adotaram para formar uma familia, desculpem-me, mas é demais. Não vejo mudança nenhuma, nem uma familia moderna. ter um gay é uma coisa, aceita-lo também, mas transformar em um casal, com os mesmos papéis, não há nada de novo. È só repetir e reiterar os papéis construídos pela familia burguesa. Não há nenhuma diferença.
por outro lado, explodem montes de comédias ensiando a viver o casamento. As duas mais loucas são: melhor com ele, quer dizer voce tem que viver casada do que separar-se ou ser uma mulher ou homem solteiro. A segunda, que é execrável, só assisti 5 episódios chama-se No ordinary family. A comédia resolve, de forma tenebrosa, a dupla jornada da mulher eo homem, coitado.... vira um viril herói que sabe saltar de teto em teto e ter uma força descomunal que em breve destroi a casa dele. O menino inteligente e voltado para calculos equanto a filha tem uma espécie de escuta (fofoqueira)das conversas dos outros, talvez evidenciando a premonição da mulher, não é comédia e sim lição didática de como se deve viver com a familia perfeita.
E pergunto: existe alguma familia perfeita ou é idealização?

Percebem porque parei?

domingo, 24 de abril de 2011

EM CENA - HARRY'S LAW -



Que bom! Respeito a nossa inteligência.
Vocês pensaram:ih!Deve ser chata essa série, papo cabeça sobre área jurídica?Nada disso a partir de um texto bem escrito, pois não é piegas e sim bem fundamentado através de dados pesquisados, me deliciei com HARRY’S LAW uma série que nos leva a várias reflexões dentre elas destaco: direitos dos cidadãos; o discurso e a prática dos pseudos representantes do povo; - sair de uma zona de conforto;- a beleza não deve está atrelada a ditadura da magreza; através de estudo podemos ampliar nossa área de atuação profissional;.
As ponderações do autor - David E. Kelley - aparecem, gradativamente, em diálogos fantásticos que nos prendem do início ao fim do episódio. O elenco é maravilhoso, porém no episódio 2 destaco as atuações da genial Kathy Bates e de Nate Corddry. Imperdível – desejo realmente que a série continue e várias temporadas sejam nos presenteadas.
Assistam e comentem!
Abraços
Aura

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Agora temos mulheres capazes, mas crianças mimadas




Com o retorno da sociedade a parâmetros conservadores, novamente, observa-se que a mídia também está estruturando os canais pagos para mulheres e homens. E lógico que as séries também não são mais direcionadas para geraações, agora elas também se dividem pelas "às qualidades" dos homens ou das mulheres. As mulheres agora, ao lado de sua forjada feminilidade (externa: roupas, sapatos, apetrechos e maquiagens) são sentimentais, choram e se atordoam emocionalmente. Na rua, no espaço público elas desempenham profissões com grande competência, mostram-se inteligentes e racionais. No entanto, ao sair do espaço do trabalho, as representações delas se fixam no seu estado emocional, muitas vezes ambiguamente oscilantes em relação a humores, temores, tornando-as grandes crianças mimadas, desorientadas que não conseguem segurar suas frustrações e que têm que ser compensadas com.... compras, chocolates ou doces. As imaturas emocionais, atuais, ainda, apoiam-se na família parental, como se esse elo importasse segurança para suas vidas, inclusive deixando-os interferir nas suas decisões. As séries agora subdividem as representações das mulheres em 3 tipos: as maduras (que viveram o feminismo), as novas que vivem em busca do marido ideal e filhos e jovens divorciadas que oscilam entre uma composição de personagem feminsita combinado com as crianças mimadas do momento.Ainda bem que temos grandes atrizes interpretando as remanescentes feministas em Harry's Law e Damages. Salvam-se The good wife, Fairly legal, as adoravéis Law & order:SVU e CSI, a correta Detroit 187 e talvez a razoável Rizzoli and Isles.O mais está numa caretice só, as agentes de salto alto e fino correndo pelas ruas... veja Covert Affair e outras.
EVE

sexta-feira, 15 de abril de 2011

MULHER, MÃE E FORTE EM MEIO À VIOLÊNCIA DE DETROIT


Observando mulheres no comando, como a Ten. Van Buren de Law and Order, chama minha atenção agora a personagem de Aisha Hinds, em Detroit 187: a também tenente Maureen Mason, que tem sido descrita em sites que tratam das séreis como "mãe solteira", "uma mulher forte que lutou muito para chegar onde está". Ela deve concilicar o seu papel de mãe e de chefe da delegacia de homicídios, em uma das cidades mais violentas dos EUA. Parece que é o caminho da personagem. No episódio desta quinta-feira, ela diz à filha: "não criei você para ser medrosa". Essa é uma discussão que vale a pena.

India

quarta-feira, 30 de março de 2011

Em cena: Por que não colocam o título do episódio?

É interessante como somos iludidas/os, manipuladas/os quem assiste as séries nas tv pagas do país. Cada episódio de qualquer série tem título próprio. Na maioria das vezes, os canais ocultam ou melhor nos roubam. Será que ninguém se sente indignada/o?

Eve

No intervalo 1217 PURSUIT


América

Alicia é uma jornalista de televisão que se preocupa com jovens que são seduzidas por homens mais velhos. Nas horas vagas, ela caça predadores de menores também, fazendo o serviço da polícia. Mas tem uma causa: sua irmã foi sequestrada 25 anos atrás e ela quer pegar o predador assassino. No momento ela está sendo ameaçada , mas não cede. Sua amiga Sonya ( a promotora que se apresentou bebeda na temporada passada, é sua amiga e foi seu primeiro caso não encerrado) Por conviver com Alicia e a mãe dela, que nunca deixaram de procurar a filha Vanessa, Sonya passou a beber. (Estória que agora encerra a trajetória de Sonya como promotora da SVU). Sonya foi morta pelo predador, mas Olivia e Elliot conseguem pegá-lo, fazendo Alícia de isca.
Embora seja um episódio muito forte, e até tenha um pouco de suspense, achei muito bom. E as mulheres dominaram a ação para pegar o predador: Olivia, Alicia e Sonia. Elliot só aparece no final pois estava em treinamento fora da cidade.
Quem não assistiu ainda esse episódio de Law & Order: SVU tem uma chance de assistir no domingo. Excelente episódio.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Em cena : Damages, terceira temporada




A terceira temporada de Damages começou ontem, domingo, às 21 hs.
Como sempre a sua narrativa é cortada, (verdadeira colagem) porque vai para frente e para trás. Por sinal, como sempre, o episódio começou com a última cena. Forma de chamar atenção. O telespectador não pode perder um só episódio, porque senão não entende quase nada, mas são apenas 13 domingos. Porém temos uma boa estória, articulada com a crise financeira que abateu os EEUU, bons desempenhos. O melhor é estar sendo veiculada naquela hora meio morta, domingo à noite, entre os lazeres da rua e o sono que prenuncia o dia seguinte que é de trabalho: domingo, 21 horas. Não percam.
América

quarta-feira, 23 de março de 2011

Em cena - The Big C e Mad men

The big C
Não percam os episódios finais de The Big C e a dificuldade, mas também a leveza das personagens lidarem com suas doenças - um cancer terminal e um primeiro estágio de Alzheimer. O conflito entre contar ou não contar à familia. E quando se é sò? (HBO, domingo)


Mad men
A HBO (novamente ela) vai começar a passar o quarta temporada de Mad men. Interessante que a tradução para o português ficou o próprio tema - Inventando verdades. A série trata do começo da propaganda e da era do consumo, anos 60.
Vale a pena ver.
O canal está passando as´temporadas anteriores. Os espectadores é que ganham, pois a série se desenvolve por etapas (ano/tempo, habitos e costumes da sociedade, desenvolvimento da propaganda.
América

Entre linhas: In treatment na HBO




Realmente é uma pena que não se tenha na tv paga a HBO. Para tê-la tem que se pagar a mais. Porém vale a pena. Não é propaganda, mas ela traz excelente séries, adultas ou críticas sérias ao momento. Sempre série adulta, de reflexão, mesmo quando se trata de comédia.
Aqui não é o caso, a série trata dos problemas de indivíduos de várias gerações confessadas a um terapeuta.
Este bom seriado apresenta nesta terceira temporada um cliente diferente no consultório do Dr. Paul Weston. É o choque de culturas: Ocidente e Oriente. Sunil, indiano, por 28 anos professor universitário de matemática e 30 anos de casado vê-se transportado de uma cultura a outra pela morte da mulher e pela promessa do filho feita a ela que não deixaria seu pai sozinho.Cai do céu em Brooklin, na casa da família do filho, já completamente americanizado, com sua esposa americana e um casal de filhos. Considerado pela mulher do filho como instável, estranho, o espaço de Sunil dentro da casa americana vai gradativamente sendo reduzido. Por outro lado, ele mesmo se sente diferente.
Logo na primeira consulta as regras são mudadas. Sunil quer uma conversa com um amigo, tomando chá e podendo fumar. E assim a conversa entre paciente e psicanalista se desenrola até que no episódio 17 (passado na segunda feira) o choque de culturas se torna mais intenso. E por que? A Índia está no período das monções e as enchentes são desastrosas. As poucas notícias vindas da Índia seja pelo rádio ou tv são poucas e ele vê um menino quase se afogando, grudado a um pneu velho de carro.
E ele não entende como uma tragédia pode ser informada a contagotas, enquanto o noticiário se estende sobre a temporada de basquete e sobre a performance dos jogadores dos vários clubes, suplantando tudo mais que acontece no mundo. E ele ali, na América!
Sunil se expressa essas contradições:
Sou um inútil. Trancado. Prisioneiro.
Eu me sinto como um prisioneiro na minha própria vida, um estranho. Sou um inútil. Indefeso do que me cerca quanto aquele povo na enchente.
A sensação do diferente, do Outro está gravada em todas as suas expressões: fala e gestos. Como é difícil se adaptar. E vou mais longe: Como o ocidental (que não conhece a cultura do outro) quer interpretar o Oriente se não o conhece? Dá o que pensar em tempos tão tensos em que se quer transformar todas as nações em democracias.... (também).
Eve

segunda-feira, 21 de março de 2011

EM CENA - desabafo e series de segunda-feira

Estou muito intrigada com a tv paga brasileira. As séries já estão além do meio da temporada e agora que começam no Brasil. E ademais ficam atropeladas séries que são do verão americano (séries de 10 a 12 episódios) com a temporada longa. E dezembro, janeiro e fevereiro , necas pra ninguém! Tirando a Universal, e poucas temporadas da Sony, todas as demais acham que devem começar na época das aulas, quase no final de março, quando as séries lá no país de origem terminam em maio !!! E não havia esse atraso, isto começou a partir do ano passado. O que acho mais admirável nos brasileiros que pagam por uma televisão paga é ir se acostumando a isso e não reclamar nada. Ou então estão baixando os episódios e quando chegam a ver na tv paga brasileira é só para lembrar de bons episódios. É um escândalo o que estão fazendo conosco. Por outro lado, a briga entre elas é revoltante. O prime time diminuiu de tamanho, agora é das 21 ás 23 horas, isto quer dizer que só passam duas séries por dia e no mesmo horário EM TODOS OS 7 OU 8 CANAIS! Com certeza para explicar o sábado e o domingo que são reprises da semana. Até ai, a reprise, eu aceito porque muita gente trabalha ou estuda à noite e não tem tempo de assistir durante a semana.
E ninguém reclama!!!
Estou muito revoltada para analisar qualquer episodio de qualquer série por enquanto, daí o meu silêncio.
Mas enfim
Estão em cena hoje Criminal minds -(nova), Law & order :CI (reprise) e na HBO a excelente, mas descendo a ladeira - In treatment.

quarta-feira, 2 de março de 2011

No intervalo: enfim estreias no canal AXN





As séries norteamericanas que passam pelo AXN estão voltando depois do Carval. Lá já está termiando. Aqui querem adequar ao período escolar?
Como fã DOS SERIADOS, não gostei dessa adequação.

Mas vamos ao canal de séries adultas e policiais


Segunda: 14 De Março
22H: Criminal Minds 6ª Temporada (saiu JJ)

Terça: 15 De Março
21H: Covert Affairs 1ª Temporada

Quarta: 16 De Março
21H: CSI: Miami 9ª Temporada
22H: Castle: 3ª Temporada

Quinta: 17 De Março
21H: CSI: New York 7ª Temporada (mudança de parceria)
22H: Detroit 1-8-7 1ª Temporada

Domingo: 20 De Março
20H: Breaking Bad 3ª Temporada
21H: Damages 3ª Temporada (é excelente série)
22H: NCIS 8ª Temporada

CSI Será Exibido Agora No Sony e Estréia No Dia 4 De Abril, Segunda, Ás 21H.

Dados retirados da TVMagazine

Eve

terça-feira, 1 de março de 2011

Em cena (ainda) O Oscar


83a. edição

Todos/as aqueles/as que gostam de seriados têm uma forte queda por filmes.
Aí vão os ganhadores do Oscar 2011:
O discurso do rei 4 prêmios
A origem - 4 prêmios
A rede social - 3 prêmios
O vencedor - 2 prêmios
Toy story 3 - 2 prêmios
Cisne negro - 1 prêmio
>>>>>>>>>>>>>>>>

Melhor filme
O discurso do rei
Melhor ator
Colin Firth "O discurso do rei"
Melhor atriz
Natalie Portman – “Cisne negro”
Melhor diretor
Tom Hooper – “O discurso do rei”

Melhor ator coadjuvante
Christian Bale – “O vencedor”

Melhor atriz coadjuvante
Melissa Leo "O vencedor"


Eve

Comentários a esmo Verão e Calor: uma tregua




Dei um tempinho para assistir os filmes que concorriam ao Oscar. Mas não vi todos. Fiz a minha seleção: A rede social (que mostra muito do pensamento dos jovens, roubos de idéias, convites de parcerias e cortes) mas não achei um grande filme. Fui ver na telona o magnífico Cisne negro e também vi comovente esforço de um príncipe transformado de um dia para outro em rei, em tempos de guerra e de rádio em O discurso do rei. Tirando A origem que estou com resistencia em ver, assisti aos melhores e só ganhei. Meus palpites foram certos.
Por sinal, há um episódio em The good wife muito parecido com a historia ficcionalizada de A rede social. Por sinal, estamos numa safra magra: calor, férias e nada da AXN colocar seus produtos. Lá, no país de origem, as séries já estão no terço final. Vale a pena assistir The big C, Big Love e vem aí mais uma temporada do excelente Mad men. Tudo na HBO.
Já que nada acontece por aqui, exceto as comédias, tenho algumas noticias pescadas da TVMagazine, uma excelente revista da década de 2000 e que parece estar retomando o folego:
Estão na íntegra
Novas Temporadas de "Dark Blue" e "Leverage no Space
Na primeira quinzena de março, o Space injeta uma dose extra de ação e adrenalina no horário nobre de sua grade de programação, reservado às suas melhores séries. Afinal, é neste período que começam as temporadas inéditas de seriados estrelados por dois times que não medem esforços para combater o crime, cada um a seu modo bastante particular. A partir da segunda-feira, dia 14, às 21h, o público poderá conferir os novos episódios de DARK BLUE (Classificação: 12 anos), na segunda temporada de história do grupo de policiais infiltrados da polícia de Los Angeles. Já a partir de terça-feira, dia 15, também às 21h, chega a terceira temporada dos especialistas de LEVERAGE (Classificação: Livre), que lutam contra a injustiça (e seus responsáveis) com métodos inusitados, no melhor estilo Robin Hood. 27/2/2011, às 20:08.
TruTV Estreia a Série "Sem Limites"
A partir do dia 9 de março, quarta, às 23:30h o TruTV estreia a série "Sem Limites". As perigosas operações perigosas dos policiais dos Estados Unidos são o foco dessa nova série que mostra, sem rodeios, os desafios da vida real. 28/2/2011, às 18:54.
"Tapas e Beijos" Estreia em Abril Na Tela da Globo
Os relacionamentos de Sueli (Andrea Beltrão) e Fátima (Fernanda Torres) costuram a série 'Tapas & Beijos', que estreia em abril na nova grade de programação da Rede Globo. As melhores amigas trabalham na 'Djalma Noivas', loja especializada em casamentos, localizada em Copacabana, e têm que lidar todos os dias com mulheres que encontram o que elas tanto desejam: seus príncipes encantados. Com direção-geral de Mauricio Farias, a atração tem redação final de Cláudio Paiva. 28/2/2011, às 18:49.

Será que teremos alguma coisa boa nessa nova série? Porque as ultimas foram desastrosas. Ainda penso comentá-las.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Em cena: Detroit 1-8-7








A cidade de Detroit atualmente tem ao que parece o maior índice de criminalidade. Com a despensa de vários empregados das empresas de automóveis e tomando outra direção na indústria, o que se vê nesse seriados são bairros e mais bairros, com arquitetura belíssima, do século passado, completamente desabitados ou com moradores pobres (e negros). A série que tem uma estrutura bem ao estilo dos anos noventa (a rotina diária de uma delegacia de polícia) e em sua maioria seus representantes são homens. Poucas mulheres, duas a três que têm características diferentes. Na verdade, a série apresenta personagens diferenciados e interessantes. O principal, o misterioso Detetive Louis Fitch (o sobrinho mafioso de The Sopranos) consegue dar o tom da narrativa. Seu parceiro, um novato mais preocupado com a família segue os passos do disciplinado e intransigente Ficht. Há espaço para um quase aposentado investigador, o delicioso e culto Sargento Longford - o olho da cidade antiga e destruída, que está prestes a se aposentar e ir morar na Itália. E as mulheres: a chefe do distrito é uma mulher, a altíssima e competente Aisha Hinds como Tenente Maureem Mason. Interessante que eles a obedecem sem qualquer questionamento e ainda há a jovem bonita latina Natalia Martinez que interpreta a detetive Ariana Sanchez. Portanto, temos quase todas as principais etnias representadas, como acontecia com Nova York contra o crime. Embora ainda muito no início da primeira temporada, a série marca presença, com os parceiros resolvendo vários casos, um texto muito bom, sério por pitadas irônicas, não cômicas. Vale a pena assistir, principalmente, para relembrar a estrutura policial dos anos noventa. Boa pedida. E começa na próxima semana. Seu criador? Jason Richman, também produtor.
Um ótimo programa para quem gosta de policiais.
E por falar em novidades, o canal AXN ainda não deu às caras, mas já está divulgando algumas novas séries (concluídas nos EEUU) e quando aqui chegar CSI, CSI:Nova York, Criminal minds será já no meio da temporada de lá. Essa mania de acertar o cronograma brasileiro para depois de março é uma maluquice. Bom, é mesmo a Universal que começa uma semana depois da matriz.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Comentários a esmo:Duas novidades vão entrar no ar

Chegam ao mesmo tempo uma boa comédia SHIT, MY DAD SAYS , uma família bem complicada e que os filhos vivem em torno do pai, um médico militar aposentado, e seus filhos. É ótima para se ver os desencontros de gerações.
A segunda é do gênero policial tradicional, relembrando as séries dos anos 90. DETROIT 1-8-7 vai fazer sucesso. Tem um protagonista misterioso e outros colegas bem interessantes.

E quando vai iniciar a temporada de séries novas no AXN? Em março, depois do Carnaval? É uma pena que as séries cheguem tão atrasadas aqui e que eles não sigam o plano do canal USA. A diferença de tempo de lá para cá é quase sempre de 15 dias.
Lei & ordem: SVU começou melodramática, mas agora desde o episódio 6, está muito boa e com temas muito novos e palpitantes da realidade (pelo menos norteamericanas)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Em cena: mais uma série de David E. Kelly

por América

Acabo de assistir mais um novo drama do subgenero advogados de defesa intitulado Harry's Law. Na verdade, apesar do título Harry o nickname corresponde a Harriet (a excelente atriz Kathy Bates), advogada madura especializada em direitos de patentes que entediada de sua carreira em um grande escritório, ao externar seu tédio para o dono é despedida. Resolve abrir então um minúsculo escritório em um bairro não muito tradicional e seguro. O primeiro episódio já mostrou que teremos a continuação do excelente (mas não assistido, Boston Legal, em português Justiça sem limites) A mesma reflexão sobre a sociedade, sobre as minorias, sobre os excessos da lei (certinha) do país de origem da série. Excelente! Não deixem de assistir quando chegar à terrinha.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Comentários a esmo
Como era verde o meu vale... e eu não sabia

Eve


Já estão sendo anunciadas as novas temporadas de CSI e CSI: New York (com a substituição de Melina Kanakaredes por Sela Ward, atriz do inesquecível Once and Again (1999-2002), ex-mulher de Dr. House (temporada 2)e que agora retoma o lugar de parceira de Gary Sinise. Creio que Sela Ward é uma das mais sedutoras atrizes no quesito densidade e performance realista. Não se vai sentir muita falta de Melina, pelo que venho acompanhando. Sela Ward na tela atual me lembra que está em reprise no canal Liv , Once and again para quem quiser verificar um drama familiar que trata dos jovens adolescentes quando seus pais se divorciam e as dificuldades de relacionamentos tanto dos jovens que vão se inserir na vida, ultrapassando as barreiras da casa e da escola, quanto dos adultos, suas inseguranças, seus próprios temores . Sela Ward por seu papel foi ganhadora do Emmy e do Globo de Ouro, 2000,2001 respectivamente. Ainda não estava a febre de seriados no país e nos EEUU talvez fosse uma série ousada para a TV aberta, visto que expunha demais a situação dos ex-casados ou já começava-se a olhar a representação das mulheres tecnologicamente perfeitas. Se no Brasil, Malu Mulher (1979) inaugurou a separação dos casais na classe média e a opção de trabalho para mulher e ela passar a olhar os problemas sociais que aconteciam fora de sua linda casinha, enquanto Once and again fecha o círculo de séries que de alguma maneira trazia a representação de mulheres engendradas pelas idéias e aberturas do movimento feminista nos EEUU e passava a tratar-se do individual (se é que houve algum momento que a tv norteamericana colocou temas mais sociais). Na verdade, são as últimas séries profundas Once and again e Judging Amy, também na mesma época e reprisada também pelo Liv, que vai em outra direção, dando conta de problemas sociais e dentro da familia. E para quem gosta de comparações começavam na mesma época as comédias Ally Mcbeal e Sex and the city. Vale a pena dar uma olhada nessas reprises. Para mim, a diferença entre as séries atuais e aquelas que ainda começaram no final da década de 90, pouco mais de 10 anos de diferença, mostra o término de uma visão de mundo e começo de outro. Sinceramente, sou mais década de 90, mais reflexiva, menos ação e mais pensamento.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Em cena: The Closer



The Closer, silenciosamente, já está na 6a temporada no Space. Dia de quarta, 21 horas. Está excelente.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

No intervalo: Globo de Ouro

Começa a época dos premios
GLOBO DE OURO (ontem)

Séries
Melhor Série de TV de Drama
Boardwalk Empire

Melhor Atriz de Série de TV de Drama
Katie Segal (Sons of Anarchy)

Melhor Ator de Série de TV de Drama
Steve Buscemi (Boardwalk Empire)

Melhor Série de TV de Comédia ou Musical
Glee

Melhor Atriz em Série de TV de Comédia ou Musical
Laura Linney (The Big C)

Melhor Ator em Série de TV de Comédia ou Musical
Jim Parsons (The Big Bang Theory)
Melhor Minissérie ou Filme para TV
Carlos
Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV
Claire Danes (Temple Grandin)

Melhor Ator em Minissérie ou Filme para TV
Al Pacino (You Don’t Know Jack)

Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Filme para TV
Jane Lynch (Glee)

Melhor Ator Coadjuvante em série de TV
Chris Colfer (Glee)

Seguidores

Arquivo do blog