sábado, 31 de dezembro de 2011




BOM 2012!!

No intervalo: Policiais para todas as familias



Já tem algum tempo que filho ou filha de policial torna-se policial. Parece até que há uma criação de linhagem. Não tenho idéia porque a profissão do pai os torna ligados à lei. Seja como policiais, detetives ou mesmo promotores. No entanto, agora temos a vida de familia desses policiais, formadas em geral por 3 gerações. Do avó, do pai, dos filhos adultos e que provavelmente vão se repetir nos netos. E não são apenas os homens que são policiais, mas também as mulheres (estas são advogadas que exercem funções na promotoria ou na corregedoria).

Assim temos no momento, Blue Bloods,2010 (segunda temporada) e Against the wall,2011 (estréia). São séries policiais (?) mais voltadas para as peripécias familiares e íntimas (do que mesmo os crimes) que são resolvidas em belos jantares em torno do mais velho, o patriarca. A hierarquia policial também se reflete na família ou vice-versa. A primeira trama está sempre em torno dos membros da família, mesma que tenha um toque de investigação. Em Blue Bloods só a partir do episódio 209, as ações investigativas são externas aos membros da família. É muito família para meu gosto.

E porque focar os membros da força policial como sendo cordatos e amorosos com seus filhos, que são obedientes aos pais? É falta de imaginação (o que reina agora em dramas adultos) ou falta mesmo de assunto para esse tipo de gênero? Pode-se classificar como séries policiais? O primeiro é classificado pelo IMDb como crime e drama, o segundo apenas como drama. Against the wall é criado por Annie Brunner e Blue Bloods por Mitchell Burgess e Robin Green. Ambos apresentam lautos jantares com toda a família reunida. Diferenças? Há, em Against the wall o foco da ação está direto na irmã mais moça que "trai" a família ao trabalhar na "odiada" corregedoria. Tanto ela quanto sua parceira(que está grávida) mostram-se mais "humanas", mais dedicadas a esclarecer os fatos. No entanto, são duas séries que nada acrescentam, são "policiais" palatáveis e domesticados. Que será que teremos de novo no horizonte do gênero?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A listagem completa dos indicados ao Golden Globes 2012

Transcrição do blog TV Análise, texto de João Eduardo Lima/ Editor e criador dos blogs

A Associação dos Correspondentes Estrangeiros de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) divulgou a listagem completa dos indicados à 69ª edição dos Golden Globes, a ser apresentada por Ricky Gervais (ele, de novo) no dia 15 de janeiro de 2012, no Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills (Califórnia).
As indicações na área de televisão:
Melhor série de drama
American Horror Story
Boardwalk Empire
Boss
Game of Thrones
Homeland

Melhor ator em série de drama
Steve Buscemi, Boardwalk Empire
Bryan Cranston, Breaking Bad
Kelsey Grammer, Boss
Jeremy Irons, The Borgias
Damian Lewis, Homeland

Melhor atriz em série de drama
Claire Danes, Homeland
Mireille Enos, The Killing
Julianna Margulies, The Good Wife
Madeleine Stowe, Revenge
Callie Thorne, Necessary Roughness

Melhor série de comédia
New Girl
Enlightened
Episodes
Glee
Modern Family

Melhor ator em série de comédia
Alec Baldwin, 30 Rock
David Duchovny, Californication
Johnny Galecki, The Big Bang Theory
Thomas Jane, Hung
Matt LeBlanc, Episodes

Melhor atriz em série de comédia
Tina Fey, 30 Rock
Amy Poehler, Parks and Recreation
Laura Dern, Enlightened
Zooey Deschanel, New Girl
Laura Linney, The Big C

Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
Peter Dinklage, Game of Thrones
Paul Giamatti, Too Big to Fail
Guy Pearce, Mildred Pierce
Tim Robbins, Cinema Verite
Eric Stonestreet, Modern Family

Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
Jessica Lange, American Horror Story
Kelly MacDonald, Boardwalk Empire
Maggie Smith, Downton Abbey
Sofia Vergara, Modern Family
Evan Rachel Wood, Mildred Pierce

Melhor minissérie ou telefilme
The Hour
Downton Abbey
Cinema Verite
Mildred Pierce
Too Big to Fail

Melhor ator em minissérie ou telefilme
Hugh Bonneville, Downton Abbey
Idris Elba, Luther
William Hurt, Too Big to Fail
Bill Nigh, Page Eight
Dominic West, The Hour

Melhor atriz em minissérie ou telefilme
Romola Garai, The Hour
Diane Lane, Cinema Verite
Elizabeth McGovern, Downton Abbey
Emily Watson, Appropriate Adult
Kate Winslet, Mildred Pierce.

Escolham suas séries

Modern family ???

Segundo uma informação de uma minha amiga, até o presidente resolveu ser garoto-propaganda de seriados. Aproveito o mote para um comentário rápido sobre as séries citadas:
"Obama fala sobre as séries de TV de que mais gosta. Nesse caso, ele e sua família não costumam chegar a um acordo. O único seriado que todos assistem juntos é o humorístico “Modern family”. Fora esse, Obama revela que tem preferências “um pouco mais sombrias”. O chefe de estado conta que seus favoritos são “Boardwalk Empire” e “Homeland” e a primeira-dama confirma a divergência de gostos: - É verdade, nós, as meninas e eu, não vemos televisão com ele - admite Michelle Obama, também rindo."
São nomeadas três séries: uma de tv aberta, "Modern Family", que já ganhou prêmios e ainda vai ganhar. Trata-se da família extensa (em contraposição a família nuclear) e duas situações singulares: a domesticação dos gays (que formam uma família igual a heterossexual) bem como não pode existir nenhuma mulher idosa. Assim, o "patriarca" cria sua segunda família com uma mulher (metade da idade dele) que já traz a sua bagagem: um filho. Acomoda-se tudo e não cria conflitos com a audiência.
As outras duas séries vêm de canais pagos e ambos questionam a sociedade norteamericana. Não há como uma pessoa gostar de "Modern family" e das outras ao mesmo tempo. negociações do presidente... Nem vou comentar a posição da primeira-dama. Creio que ela foi mais verdadeira(?), omitindo títulos.
Em breve comentarei as duas. Estou assistindo agora "Homeland", mas deixa terminar a primeira temporada.
Eve

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ENTRE LINHAS Amy, Penny e Bernadette: as meninas de The Big Bang Theory

Doces e disfuncionais: assim me parecem as meninas da série dos nerds, eles mesmos tão disfuncionais quanto. Mas quero falar das meninas; Amy chegou mais tarde e tem proporcionado ótimos momentos de diversão e reflexão. A pseudo-namorada de Sheldon é também uma nerd, estereotipada em seus óculos de fundo de garrafa e suas roupas sem graça, toda coberta, visivelmente assexuada, mas muitíssimo interessada em sexo; a princípio, tentando com o próprio Sheldon alguma experiência sexual, ma sempre rechaçada por ele. Atualmente, visivelmente apaixonada por Penny. A quase inocência com que ela dirige comentários sobre a beleza de Penny e o grande ciúme que demonstra sentir dela tem sido a marca da personagem nesta temporada.
Penny, o estereótipo da garota linda e ignorante. A magia da personagem está no contraste entre a inteligência e a ignorância, porque fica claro que essas duas características são completamente independentes. As frases curtas, muitas vezes de uma ironia aguda demonstram que o cérebro de Penny funciona muito bem, embora ela não entenda uma só palavra usada pelos seus vizinhos físicos teóricos. Entre as marcas de Penny estão sua compaixão, sua grande humanidade, sua fragilidade e sua dignidade, trabalhando numa lanchonete enquanto espera realizar seu sonho de se tornar atriz, como, aliás, esperam todas as garotas bonitas, outro estereótipo que a série veicula.
Bernadette impressiona pelo seu amor pelo mais estranho e desagradável dos nerds, Howard. A doce Bernadette sabe perfeitamente quem é o seu namorado, escuta horrorizada as frases abomináveis que ele diz, suporta a relação doentia do personagem com a mãe e ainda assim vive ansiosamente à espera do seu casamento, mesmo sabendo que terá que morar na casa da sogra. Bernadette parece representar a sempre existente mulher para qualquer homem, por mais estranho e asqueroso que ele seja...
O moderno e o antigo (ou seria o eterno?), numa série de televisão...
Angie

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EM CENA: NÃO! Não acabou...




Felizmente, The Closer não acabou. Embora em todos os sites consultados por mim, na época, mostrava que teria apenas 10 episódios, retornou nesta semana com o décimo primeiro episódio. Gostei da série ter voltado, porque apesar de um aparente final em movimento para Brenda, pairava no ar ainda uma investigação sobre ela e a atitude tomada com o jovem negro que morreu assassinado pela gang devido ao descuido (ou não) dela e de sua equipe.
Portanto, ainda temos cinco epísódios.
Vamos ver como a série vai terminar, colocando todos os pontos nos iis.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ENTRE LINHAS: Ser ou não ser (mãe), eis a questão!


Mary Shannon, a agente do FBI do programa de proteção a testemunhas, está grávida. As séries já tiveram outras grávidas, com J.J de Criminal Minds, apesar de ter sempre sido difícil o caso de Olivia Benson, de Law and Order: SVU, que demonstrava um interesse pela maternidade, mas era um problema permitir isso. Mary engravidou sem planejar, não pretende informar ao pai da criança, que considera imaturo. Ela já tem uma relação bem conturbada com a família, especialmente a mãe e a irmã. Diz que pretende entregar a criança para adoção, porque não sabe o que é ser uma boa mãe, mas sabe o que é ser uma mãe ruim. O perfil desta personagem, realmente, não atende ao modelo de mãe a que a sociedade está acostumada. Ela é pouco social, muito séria, ri pouco, não demonstra carinho, é direta nas observações, não é muito paciente. Estou pensando em como isso será resolvido na série, porque ela é uma excelente agente e não parece muito simples conciliar o tipo de Mary com filhos.

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