terça-feira, 16 de novembro de 2010
Comentário a esmo:A sérieThe defenders e outras que lidam com as leis
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Comentários a esmo
Uma personagem curiosa em NCSI: LA
NCSI: Los Angeles não é uma série que acompanho, mas, assistindo algumas vezes, uma personagem chamou a atenção, Henrietta "Hetty" Lange (Linda Hunt). Ela é diretora do departamento. Parece alguém que está muito preocupada com as questões administrativas (especialmente com os custos das operações e os equipamentos). Hetty não tem o perfil que costumamos ver nas séries, mesmo quando se trata do serviço burocrático. Ela não é bonita, não é jovem, é bem pequena. Tem uma relação que fica entre a exigente diretora e a afetividade quase materna. Acho que merece uma análise.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
ENTRE LINHAS
Família: proteção ou controle?
Se nas primeiras séries e mesmo em séries mais contemporâneas a família dos personagens, especialmente dos investigadores, não aparecia, praticamente não existia, ou quase não aparecia, parece haver agora uma nova necessidade de torná-la presente na vida do policial. Com uma intromissão muito incomum, como é o caso de Rizzoli and Isles. No primeiro episódio da série, já se revela essa presença constante da família, quando aparecem desde logo os pais, o irmão e uma referência a outro irmão. Na trama, que traz uma ameaça à detetive, todos resolvem protegê-la: sua mão inclusive resolve invadir seu apartamento para ficar com ela, enquanto o irmão e o pai estão no carro também pensando na segurança. O curioso é que ela é na família a melhor preparada para proteger os outros e, portanto, a si mesma. É uma mulher adulta, mais de trinta anos, mas a quem a família, sobretudo a mãe, trata como uma criança. Ainda nesse primeiro episódio, há uma infantilização na forma de tratamento da mãe, quando esta ralha com a filha porque quebrou o nariz brincando de basquete com o irmão. E uma amostra do controle da mãe, em outro episódio, quando ela faz com que a filha vá com ela para comprar um vestido: tipo de roupa com a qual a personagem Jane Rizzoli (detetive) se sente pouco confortável. A interferência da mãe chega ao ponto de ela marcar um encontro de Jane com um homem, sem que a mesma saiba. Como explicar este domínio da mãe sobre a filha que é tão segura na profissão, aliás uma profissão que exige uma postura mais segura e forte? Mesmo quando a família de personagens homens aparece, a participação não é essa, de exagerada proteção que entendo mais como tentativa de controle. Uma primeira leitura da questão mostra que isso pode ser explicado como uma tentativa de fazer ver que a mulher é muito frágil para a profissão de detetive ou policial e estará sempre precisando da proteção de alguém.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Talvez o público não queira saber, nem refletir em que sociedade nós vivemos. Mas é ruim, não querer saber dos “acordos” secretos.
O 4º0 episodio trata de uma empresa de carros que paga para não tirar de linha um carro que apresenta defeitos no seu volante e causa mortes.
É uma pena tirar do ar Outlaw, como practive porque tratava dos problemas seriamente. Talvez se a euqipe de roteiristas tivessem tratado de todos os assuntos, cinicamente, ninguém se sentiria atingido para pensar, ninguém se sentiria atigindo como marionetes em uma grande peça do gênero comédia, onde seu papel seria de bufão!
Mas a sociedade não quer pensar. Então, vamos apara as comédias rasgadas , as sitcoms que apresentam personagens como super-heróis, desculpem-me, como semi-herois. Mas o fatídico e cruel mundo real continua. E é preciso idealizá-lo, é preciso ser alegre, enquanto as coisas tristes, as tragédias acontecem. Nos juntemos aos 33 e não aos 3000 pessoas que morreram nas minas.
No ordinary family
Os anos 50 estão voltando? A família moderna tradicional, aquela que começou a se desfazer nos anos 50/60? Agora a mulher não é só a “Mulher maravilha”, mas a Superman ou a Superwoman. Nesses tempos de séries voltadas para a família e ganhadoras de Emmys como Modern Family que trata da “nova” estrutura familiar, No ordinary family se lança para trás, re-construindo a família tradicional. Na família comum atual os pais trabalham, os filhos estudam e se atritam para ser o preferido . A série que estreou na semana passada aparece representada por uma família considerada funcional, mas nem tanto. O pai é um técnico que trabalha na Polícia, porém sem possibilidade de ascender no emprego, portanto tendo horário fixo e tempo livre para chegar em casa fazer o jantar e ainda cuidar dos filhos. Enquanto a mãe tem uma carreira que deslancha e sempre atribulada com o emprego, ela não tem mais tempo para a dupla ou tripla jornada. Descontente, o pai insiste em ter uma família ideal, a mulher não só profissional, mas tomando conta da casa e conhecendo os problemas dos filhos, inclusive sendo sua confidente. No entanto ele pára no tempo e a mulher não tem tempo para ser profissional, dona-de-casa e cuidar dos filhos. Ela própria diz em uma cena que “não é sonho de nenhuma mulher trabalhar 80 horas para sustentar a casa”. Os papéis estão invertidos, mas num passe de mágica o casal volta a ser uma família tradicional como nos folhetins do séc. XIX , de forma ressignificada. Uma viagem desastrada a Amazônia (tinha que ser!) recoloca a família em seus devidos papéis. E como? O pai ganha força sobrenatural e passa a ter uma finalidade na vida - derrotar os criminosos, salvar a sociedade. A mãe ganha rapidez e consegue realizar suas pesquisas em tempo recorde e volta à tarde para cuidar da casa, conversar e ensinar os filhos e ainda tem um tempinho pela manhã ou à tarde para mostrar sua “paixão” pelo marido. Sua rapidez não muda sua rotina ( de profissional e dona de casa), mas como ela corre, tem tempo para tudo isso e inclusive ocupar-se de atividades da comunidade em que vive como qualquer mulher que vive no subúrbio. Agora, ela ganhou mais do que uma tripla jornada!
E os filhos? Também ganham poderes, a filha ouve os pensamentos dos outros ou (seria sua força, a sensibilidade, a intuição qualidade só de mulheres?) e JJ, um apático adolescente torna-se altamente inteligente, exímio perito em cálculos matemáticos.
Enfim, a família está composta dentro dos ritos e dos mitos. Todos ganharam, exceto a mãe que só perdeu. Mas só assim se poderia retornar aos princípios da família burguesa. Só com super poderes. Super heróis. Coitados!!!
Seguiremos acompanhando a série para ver no que vai dar.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
ENTRE LINHAS
ENTRE LINHAS
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
COMENTÁRIOS A ESMO
domingo, 10 de outubro de 2010
CSI:Miami: não gosto da série
A segunda inversão, ocorrida no episódio 11 da primeira temporada, Horatio ficou sendo o único personagem principal, focando a ação a partir de seus encontros com as vítimas (apresenta sentimentos de compaixão), sua “conversa” (não inquéritos) com os criminosos (quando apresenta sentimentos de indignação e cinismo). Seu contato com a equipe de técnicos forenses é razoavelmente apática, mas comanda com mãos de ferro, visto que todos obedecem e partem de suas deduções para provar suas idéias. Horatio torna-se o todo-poderoso.
A composição do detetive-de-rua ao mesmo tempo especialista-chefe do laboratório forense é de um semi-herói (configuração muito antiga, da década de 50/60, oriunda ainda dos detetives criados pela literatura policial) que o ator deve ter fixação, talvez influenciado na sua infância e adolescência por policiais como Maigret e outros da época. O detetive solitário rodeado de subordinados, de atitudes pacíficas (mas com força bastante para resolver situações de agressões) com grande compaixão e cumplicidade com os fracos (melhor dizendo, fracas, crianças e mulheres) envolvendo-se ao ponto de prometer que vai encontrar o criminoso, e inexorável e raivoso em contato com os criminosos.
Tudo isso o faz “o herói” (antiquado) que combate o crime, age com a justiça contra os bad boys, que são muitos e muitos em Miami (cidade do pecado e de muitos latinos...).
Maravilhosa justiça norte-americana na tela, enquanto várias outras séries mostram as lacunas do sistema judicial (Boston Legal) e vários outros da mesma temática (Law & order).
Mas o mais interessante é que o tipo de detetive-herói-dedutivo e instintivo que vinha sendo deixado de lado, agora, em 2010, encontra o seu lugar. E Horatio que vinha na contramão dos policiais vai se encontrar na crista da onda atual.
Mas a configuração de Horatio não me convence. Ele parece sempre uma estátua (filmado quase sempre de baixo para cima), com suas perfomances corporais tão repetidas (nem se fala o bota-e-tira-óculos) que chegam ao ridículo, além daquelas frases bombásticas e ocas que se encerram com a entrada dos créditos.
O certo é que o herói solitário (enquanto o mundo desaba em escândalos provenientes de homens reais) da ficção o elevou ao herói da lei, pacificante, complacente e amoroso com as vítimas, um ideal de policial e chefe de forma que para quem gosta de paraíso terreal, encontra a paz e sua reconciliação com o mundo com Horatio Caine, pelo menos nos 42 minutos por semana, tempo que dura cada episódio.
sábado, 9 de outubro de 2010
CSI Las Vegas: primeiro episódio da 11ª temporada
sábado, 2 de outubro de 2010
RIZOLLI & ISLES: uma dupla diferente ?
Estou falando da série policial investigativa, da temporada de verão, com 10 episódios, inspirada nos livros de Tess Gerriter, que junta com Janet Tamaro, defendem a criação.
O esquema de roteiro já é bem conhecido, uma central de polícia e o ambiente do médico legista. Até aí nada mudou com relação às séries iniciadas em 2000. Mas os perfis das mulheres que têm essas difíceis profissões (detetive e médica legista), entram em rota de colisão com a ditadura da beleza (Sex and the city) e capitulam. Basta ver The Closer (2005); finalmente o mundo está em conflito, os fundamentalismos e tradições estão na coluna “do bem”, do “natural”, as ditaduras estão na estética, na beleza e no consumo, portanto os dramas policiais precisam ficar mais leves e algumas posições e situações entre amigas ou entre elas e a família entram como outros ingredientes nas séries investigativas.
A família de um lado, a tentativa para encontrar o parceiro ideal, por outro formam o ligamento entre o ambiente profissional e o privado. Pelo menos , esta série é bem mais plausível, do que outras. A família entra devido aos rizolles e macarronadas: é uma família italiana, com domingos em família e com uma mamma muito incrível (Lorraine Bracco, a psicanalista de A família Soprano).
A dupla principal é formada pela detetive Jane Rizolli (Angie Hamon, a promotora auxiliar de Law & Order ) e a médica legista Maura Isles (Sasha Alexander, NCIS, primeira temporada) que são amigas, confidentes. Diferentes em tudo, uma policial, filha de italianos, classe média baixa e a outra médica legista, criada em colégio interno (Europa?), filha (adotiva) de pais universitários, graduada em Medicina. Uma precisa trabalhar a outra trabalha para dar sentido à sua vida. Uma é o que a outra não é, mas se complementam. Uma bebe vinho, a outra cerveja. Uma veste roupas confortáveis para a investigação policial (calça comprida, blusa e blazer), a outra sempre usa vestidos e saltos muito altos. Parece até que as criadoras quiseram unir uma mulher solteira da década de noventa (como Olívia Benson) com o outro modelo do século XXI. Essa “feminilidade” prescrita atualmente com o consumo de vestidos-bolsas-e-saltos-altos sempre foi acrescentada a uma cabeça fútil, superficial, voltada para a aparência e para perseguir um homem em busca de uma estabilidade emocional. Mas são mulheres as criadoras e elas sabem que tentar encontrar o seu nicho na aparência não retira a competência e a inteligência da mulher e as idealizadoras da série deram a volta por cima, construindo mulheres mais plausíveis, menos fúteis, tirando situações cômicas dessas duas mulheres tão diferentes. A “feminilidade” está só na aparência de Maura, pois as duas são fortes e decididas.
Portanto, talvez essa dupla agrade em cheio ao público, principalmente, às mulheres que sabem que para vencer na vida precisam de estudos, inteligência e de atitudes. Elas não vacilam. Já está confirmada uma segunda temporada.
domingo, 26 de setembro de 2010
Em Cena
"Minha filosofia para o sucesso? Fazer tudo para pegar o criminoso. Ser furiosa, nunca se entregar, e por Deus, usar sapatos adequados para a cena. Você nunca pegará alguém usando salto alto."
O interessante é que o salto que ela usa na propaganda da série, embora do tipo quadrado, mais largo, é ainda relativamente alto para uma corrida atrás de bandido.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
CSI: MIAMI - I
CSI:Miami, um desdobramento do CSI(spin-off) produzido 2 anos depois, pelos mesmos criadores, roteiristas e produtores, por causa do sucesso do primeiro, que inovou mostrando os bastidores de uma investigação policial, inicialmente teve o formato semelhante. Dois supremos chefes em funções diferentes, mas compatíveis. Eles (sempre um homem e uma mulher) trocam, como até hoje no seguinte spin-off CSI: New York, suas deduções e lideram a equipe de especialistas. CSI: Miami assim começou até o episódio 110, quando sem nenhuma razão, Megan Donner (Kim Delaney) saiu inesperadamente. Segundo rumores, nos bastidores do set, houve incompatibilidade de Horatio Caine (David Caruso) que queria maior relevo para o seu personagem. Diga-se de passagem, que lhe foi imposto ficar fora da TV por 5 anos, desde que ele rompeu o contrato com Steve Bochco na série de grande sucesso NYPD Blue (Nova York contra o crime, 1993) para alçar carreira em filmes de Hollywood, fato que afinal não deu certo. Voltando à pequena tela, como o dublê de técnico forense e ex-detetive de investigação de crimes de rua, passamos a ver, cada vez mais nas temporadas seguintes, mais o ex-detetive de rua do que o técnico com seu guarda-pó branco – no laboratório.
http://www.youtube.com/watch?v=GeeyWvo1rNg
E a figura do único detetive, como formato antigo, oriundo dos anos 70 começou a tomar conta da telinha, embora suas falas sejam curtas e breves ( e muitas vezes ridículas). O formato dos CSIs foi totalmente distorcido, sendo que H. tem sentimentos explícitos (embora como personagem seja caracterizado por contido, calmo, pacificante), entra em cantato com vítimas (as quais promete resolver os casos, fato inédito!!! porque muitos crimes não se resolvem – observe uma outra série do mesmo produtor, Cold Case – Casos arquivados. Mas H. resolve todos e ainda sai como o grande gênio. Nem precisa daquela enorme equipe para fazer análise de balística, de sangue, nem de legista. Ele acerta, por dedução, todos os caminhos que levam à detenção do criminoso!!! Essa configuração do grande detetive era boa para o início da televisão e dos livros da literatura policial nos anos 30. Mas,em pleno século XXI (a série começou em 2002) parece-me uma excrescência, um seriado obsoleto.
Mas, ainda não entendi, mas Miami deu certo. O público examinado nos orkuts e nos comentários de blogues e revistas on-line, não explicam, mas confirmam que dos 3 CSIs CSI: Miami é o mais assistido (pela América latina)!!!
Algumas hipóteses podem ser levantadas: será pelo cenário, cada vez mais utlizando de filtros ( para intensificar o local como solar, ora com intensidades do azul ou do verde), ou são as vistas aéreas da cidade?
Ou seria por ter um formato narrativo de desenvolver só um crime,uma única investigação? Miami contraria esquemas de roteiros que foram abolidos nas séries investigativas desde a década de 80!!!
Ou seria porque os corpos das mulheres e homens da equipe forense parecerem saídos de capa de revistas? Será que eles e elas podem estar “em forma” daquele jeito, se ganham pouco? E o vestuário das mulheres? Elas ganham tão bem assim? Basta compará-las com as indumentárias de Cathy e Sara (CSI) ou mesmo de Melissa (CSI:New York) para evidenciar que há um exagero.
Representações de homem e mulheres: As mulheres fazem caras e bocas (além das roupinhas de estudante e de menina moça de Calleigh (nas 3 primeiras temporadas). São roupas profissionais ou de capa de revista? Tais modelitos foram premeditados para sua personagem “deliciar” a fantasia dos jovens que assistem?
Nem falo de Delko, porque senão apanho das mocinhas que o adoram. (vi muito isso nos sites e blogs)
http://www.youtube.com/watch?v=zlrCC0qKTQg
E Horatio, Caine ou H?
Com seu defeito (que não é físico) de ficar em pé com a cabeça inclinada e (seus cacoetes) fotografar olhando de lado para a câmera (lado mais fotogênico, e em close), de ser fotografado de perfil (em plano maior) e aquele-tira-e-bota óculos merece um especial CSI:Miami II. E teremos.
CSI: MIAMI - I (ENTRE LINHAS)
CSI:Miami, um desdobramento do CSI ( spin-off ) produzido 2 anos depois, pelos mesmos criadores, roteiristas e produtores, por causa do sucesso do primeiro, que inovou mostrando os bastidores de uma investigação policial, inicialmente teve o formato semelhante. Dois supremos chefes em funções diferentes, mas compatíveis. Eles (sempre um homem e uma mulher) trocam, como até hoje no seguinte spin-off CSI: New York, suas deduções e lideram a equipe de especialistas. CSI: Miami assim começou até o episódio 110, quando sem nenhuma razão, Megan Donner (Kim Delaney) saiu inesperadamente. Segundo rumores, nos bastidores do set, houve incompatibilidade de Horatio Caine (David Caruso) que queria maior relevo para o seu personagem. Diga-se de passagem, que (boatos) lhe foi imposto ficar fora da TV por 5 anos, desde que ele rompeu o contrato com Steve Bochco na série de grande sucesso NYPD Blue (Nova York contra o crime, 1993) para alçar carreira em filmes de Hollywood, fato que afinal não deu certo. Voltando à pequena tela, como o dublê de técnico forense e ex-detetive de investigação de crimes de rua, passamos a ver, cada vez mais nas temporadas seguintes, mais o ex-detetive de rua do que o técnico com seu guarda-pó branco – no laboratório.
E a figura do único detetive, como formato antigo, oriundo dos anos 70 começou a tomar conta da telinha, embora suas falas sejam curtas e breves ( e muitas vezes ridículas). O formato dos CSIs foi totalmente distorcido, sendo que H. tem sentimentos explícitos (embora como personagem seja caracterizado por contido, calmo, pacificante !!!), entrando em contato com vítimas, promete resolver os casos, fato inédito!!! Há crimes que não se resolvem – basta verificar, do mesmo produtor, Cold Case – Casos arquivados.
Mas H. resolve todos e ainda sai como o grande gênio. Nem precisa daquela enorme equipe de técnicos para fazer análise de balística, de sangue, nem de legista. Ele acerta, por dedução, todos os caminhos que levam à detenção do criminoso!!! Essa configuração do grande detetive era boa para o início da televisão (anos 50/70) e dos livros da literatura policial nos anos 30. Mas,em pleno século XXI (a série começou em 2002) parece-me uma excrescência, um seriado obsoleto.
Ainda não entendi, mas Miami deu certo. O público examinado nos orkuts e nos comentários de blogues e revistas on-line, não explicam, mas confirmam que dos 3 CSIs CSI: Miami é o mais assistido (pela América Latina)!!!
Algumas hipóteses podem ser levantadas: será pelo cenário, cada vez mais utilizando de filtros para enfatizar um policial solar ( intensificando ora a intensidade do azul ou do verde). Mas serão as vistas aéreas da cidade que captam a audiência? Ou a proximidade entre AL e os moradores latinos de Miami? Embora 80% deles sejam fora-da-lei. (Ainda não me dei ao luxo de quantificar em quantos roteiros os criminosos provêm da área de língua espanhola).
Ou seria por ter um formato narrativo de desenvolver só um crime,uma única investigação? Miami contraria esquemas de roteiros que foram abolidos nas séries investigativas desde a década de 80!!!
Ou seria porque os corpos das mulheres e homens da equipe forense parecerem saídos de capa de revistas? Será que eles e elas podem estar “em forma” daquele jeito, se ganham pouco? E o vestuário das mulheres? Elas ganham tão bem assim? Basta compará-las com as indumentárias de Cathy e Sara (CSI) ou mesmo de Melissa (CSI:New York) para evidenciar que há um exagero.
Representações de homem e mulheres: As mulheres fazem caras e bocas (além das roupinhas de estudante e de menina moça de Calleigh (nas 3 primeiras temporadas). São roupas profissionais ou de capa de revista? Tais ‘modelitos’ foram premeditados para sua personagem “deliciar” a fantasia dos jovens que assistem?
Nem falo de Delko, porque senão apanho das mocinhas que o adoram. (vi muito isso nos sites e blogs)
http://www.youtube.com/watch?v=zlrCC0qKTQg
E Horatio, Caine ou H?
http://www.youtube.com/watch?v=ceHnUrUAbho
Com seu defeito (que não é físico) de ficar em pé com a cabeça inclinada e (seus cacoetes) fotografar olhando de lado para a câmera (lado mais fotogênico, e em close), de ser fotografado de perfil (em plano maior) e aquele-tira-e-bota óculos merece um especial CSI:Miami II. E teremos.
Castle chega à terceira temporada (2010-2011)
É diversão para todos. E ainda tem aquele potencial par romantico que não ata nem desata. Todos muito bonitos, todos muito bem trajados, cenários ótimos, de ricos e até não está de todo mal a chefatura de polícia.
mas apesar de tudo, é uma boa série, da leva de transição entre a reflexão e a dramédia, mais leve.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Em cena
Rizzoli and Isles
Uma iguaria de massa e uma ilha dão os sobrenomes das personagens da série Rizzoli and Isles, que teve uma estréia piloto em julho de 2010, nos Estados Unidos. Jane Rizzoli (Angie Harman) e Maura Isles (Sasha Alexander) formam uma dupla de amigas: uma detetive durona e uma legista certinha. Temperamentos distintos que a série pretende unir. Jane descreve-se como alguém que quer acima de tudo respeito, especialmente, porque trabalha na divisão de homicídios, que define como “clube de garotos” e Maura como alguém que “se sente melhor com os mortos”. Vejamos como se desenvolverá a série, que propôs uma pré-temporada de 13 episódios em julho, pretendendo retornar em janeiro/2011
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Comentários a esmo
A série de 10 episódios Hot in Cleveland é muito boa. Sob as boas risadas que ela provoca, há uma grande crítica a vários aspectos da vida na grande e cosmopolita cidade de Los Angeles.
São 3 amigas de meia idade que resolvem viajar para Paris. No avião, já se percebe suas superficiais personalidades. Victoria Chase ( Wendie Malick, da comédia Jake in Progress)é a mais velha, saindo da casa nos 50 anos. Ela é uma atriz que teve sua novela cancelada, onde ela viveu o papel de uma juíza durante 27 anos e que nunca ganhou um prêmio Emmy. Joy Scroggs (a incrível Jane Leeves, a Daphne, de Frasier) é uma esteticista que convive com as celebridades e finalmente, a recém-divorciada Melanie Moretti, as duas ultimas saindo da casa dos 40 anos. São mulheres maduras e que não faziam mais sucesso em Los Angeles. Por acaso, o avião tem uma pane e elas vão parar em Cleveland (cidade pequena) onde não se vive na moda como na cidade de origem delas. Saltando para pernoitar em Cleveland resolvem ir a um bar e encontram pessoas comuns que bebem cerveja e comem batatas fritas. Ao descobrir que são olhadas com interesse pelos homens, ficam felizes, deixam seus regimes.Melanie gosta tanto do lugar (ela é recem-divorciada e trocada por uma jovem de 25 anos) que resolve alugar uma casa e ali morar. As amigas concordam. Mas a casa tem um problema. Ela tem uma governanta! Aí é que entra Betty White, (84 anos!!!), excelente comediante, que já tinha dado um show em Boston Legal. Nessa série, Elka que é um poço de segredos (muito mais avançada do que as mocinhas!) torna-se parte integrante do grupo. A série desenvolve-se do encontro/desencontro dessas 4 personalidades e das diferentes gerações. É ótima a sitcom e além das boas situações cômicas, a crítica à sociedade de consumo e aos comportamentos das atuais mulheres estão presentes e permeando todos os relacionamentos.
Os primeiros episódios são excelentes, decai um pouco no meio e volta a ser brilhante nos 3 últimos capítulos. Todas as atrizes são boas comediantes. O ruim (para mim) é ser gravada com um auditório.
A série foi criada por Suzanne Martin, também autora de Hot properties, e alguns episódios de Frasier. E já está assegurada uma segunda temporada. BRAVO!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
ENTRE-LINHAS
Na semana passada, assisti um dos mais cômicos episódios de The Closer. Foi aquele capítulo em que o tenente Provenza é designado para ser um matador profissional a fim de desmascarar a mulher que o contrata para matar o marido. As provas do crime são guardadas no Civic de Provenza que é roubado por dois jovens malandros. Daí se desenvolve uma série de trapalhadas. E fiquei pensando comigo, que é uma série que gosto de assistir, apesar da desestabilização de uma forma de representação de mulheres no gênero policial.
The closer, criação de James Duff, é produzido em 2005, e tem como protagonista a chefe Brenda Lee Johnson, que é a mais bem mais acabada representação dessa nova representação de mulher: uma excelente profissional, mas que fora do trabalho, transparece insegura, insatisfeita, emocionalmente cheia de altos e baixos. Além da bela caracterização da personagem, as variações de seu humor ou intenções se refletem nas nuances de sua voz. Quase infantil e atemorizada ao lidar com os pais, afetuosa ao pedir auxílio ao amigo e futuro marido, forte no comando de sua equipe e sinuosa nos interrogatórios com os suspeitos. Fisicamente frágil, sua indumentária habitual é o vestido ou saia com o blazer por cima. O uso dos sapatos de salto alto, e seu traje trazem, muitas vezes, dificuldades para a investigação. Viciada em doces e chocolate quando frustrada, ela se priva do prazer por proibição própria. E apesar de ter uma relação estável com o condescendente marido, suas mudanças de emoções e humor permanecem. Dão o atual toque de “feminilidade” nas representações de mulheres do século XXI. Tão diferente de Olívia Benson ou Cathy Willow.
No intervalo
Também vou parabenizar a SONY que anuncia passar os seriados aqui no país uma semana depois da exibição nos EEUU
Bravo!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
ENTRE-LINHAS: um comentário sobre as atuais séries policiais
Mas eu ainda prefiro as séries iniciadas nos anos noventa e que baseavam as ações em duplas, em parcerias.
Tratando-se de parceiros de trabalho, o desenvolvimento da ação de Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Especiais (1999) envolve o trabalho em duplas, sendo a mais importante da série, Olívia Benson e Eliot Stabler, quase acompanhando o mesmo formato de parcerias de Nova York contra o crime. Apenas, a ação está centrada em uma delegacia que investiga casos de abuso sexual, estupro e assassinato de fundo sexual. Mais cerebral, a série traz, nas três parcerias que constituem o elenco fixo, a diversidade de gênero, etnia, religião, de estado civil, atitudes e comportamentos, sendo que a parceria principal se constitui de personagens que atuam com comportamentos opostos: enquanto ocorre a aproximação e a interação de Olívia com as vítimas, há a revolta, que chega, às vezes, até o descontrole emocional, do impetuoso Eliot que projeta e transfere as ações do agressor em um potencial ataque a sua família. Nessa dupla que atua em sintonia perfeita, um complementando a atuação do outro, não há desigualdades nem superioridade de um sobre o outro, não se encontra desigualdade nas relações de gênero.
América
Em cena
Muitas séries do verão (lá, nos Estados Unidos) vão ser comentadas aqui. As novatas Hot in Cleveland e mais algumas séries policiais.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
DENTRO EM BREVE
Abraços
MULHERES EM SÉRIE
sábado, 12 de junho de 2010
Comentários a esmo
Criminal minds está chegando ao fim com temas muito fortes, é a marca da série.
Nos 4 últimos episódios de Lei e ordem:SVU, os núcleos dramáticos se intensificam, e nessa temporada, entra em cena nova promotora (interpretada pela atriz Sharon Stone), que fora parceira de Eliot. Olivia Benson tem pouca presença com a entrada da promotora e ex-policial, mas a relação de força se equilibra a partir do antepenúltimo episódio. Até pode-se explicar esse relativo apagamento de Olívia. A promotora precisa ser caracterizada como uma pessoa intuitiva, bem emocional e até intempestiva, muito mais próxima do comportamento de Stable.
Após a configuração da personagem, como uma mulher forte, sensível e decidida, volta a força de Olívia e as duas se entendem e dão novo impulso à série. Ainda bem que não houve (embora fosse insinuado) uma competição entre as duas.
As tramas me parecem mais humanizadas, com reviravoltas, sobre quem é culpado. Mudou um pouco o esquema, a promotora participa de quase todas as cenas.
The good wife vai chegando ao final, e ainda se vê a indecisão de Alicia Florrick entre ficar com o marido (que a traiu) ou sair do casamento. No entanto, não se sabe nada além de sua “máscara”. A personagem tem rosto e comportamentos indecifráveis, não há como saber o que ela sente (pior ainda o que ela pensa). Será que ainda ela está tomada pela vergonha ou raiva(petrificada) de participar do anúncio público do marido, de que é uma mulher traída? Não se tem idéia se ela sente dor, indignação, vergonha ou raiva. Vamos esperar que esse enigma se desfaça com os episódios da segunda temporada. Vamos tentar esperar que os criadores aprofundem mais a personagem a partir de setembro. Como está, ela parece um robô, que não sente, não demonstra emoções e é eficiente em tudo: boa mãe, excelente advogada. Mas é só isso que a gente quer de uma protagonista?
quarta-feira, 9 de junho de 2010
EM CENA
Aura
sábado, 8 de maio de 2010
The closer, 410 - Bomba-relógio.
Hoje, revendo o episódio, creio que os roteiristas chegaram ao máximo de comicidade, mas também de desqualificação da subchefe Brenda. Sua tenacidade em buscar provas em um pequeno apartamento tragado por uma bomba, levou Gabriel, seu auxiliar imediato, a carrega-la como um fardo da cena do crime. Foi cômico, mas também deplorável. Essa nova mulher contemporânea está desestabilizando os perfis de mulheres dos anos noventa. Brenda passa por situações parecidas ou iguais a Bridget Jones, como sua herdeira direta. Apesar da série parecer um divertimento apenas, tem mais entrelinhas do que parece. América
Em cena Waking the dead
Está no ar, no Space, uma bela série inglesa tipo Cold case, mas muito mais complexa do que a norteamericana. Ela é Waking the dead (Despertando os demônios, na tradução para português). Em breve, falarei sobre ela e sobre a psicóloga /profiler, Eve. Excelente série.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Olhos lacrimejantes
CSI: liderança questionada
quarta-feira, 21 de abril de 2010
No intervalo
ARCO-ÍRIS
Quem assiste e gosta, verdadeiramente, das séries televisivas as observam nos mínimos detalhes.Percebemos que tudo apresentado não está de forma descontextualizada. No episódio de Castle - apresentado hoje 21/4/2010 - podemos verificar a relevância do figurino. A detetive Kate Beckett, sempre vestindo blusas e calças apresentadas em cores ditas sóbrias – marrom e preta –padrão de um pseudo uniforme– altera sua forma de vestir para poder ter acesso a um ambiente diferente do seu trabalho:um cassino em Chinatown. Um vestido preto com um top vermelho é usado para que a policial se torne uma personagem:acompanhante.Com a caracterização a policial não é barrada. O ingresso é realizado e a ação de salvamento desenvolvida.
Será que o hábito ainda faz o monge?
Aura
Em cena: Olivia: mãe?
Olivia Benson já tentou ser mãe, em outros momentos da série. Em uma ocasião, ela foi recusada para adoção, por causa do seu trabalho. Mas no episódio que foi ao ar nesta última terça-feira, 20/04/2010, um fato faz pensar: ela se envolve com uma das vítimas do assassino de prostitutas - uma jovem que está grávida; e o episódio termina com a entrega de um documento de um advogado da jovem,no qual ela dá a guarda de sua filha que nasce prematura a Olivia. A detetive ficará com a menina (além de prematura, a médica informa que terá muitos problemas, por causa disso)? (India)
terça-feira, 13 de abril de 2010
No intervalo
O episódio desta segunda-feira, 12 de abril, evidencia a personagem Emily Prentiss (Paget Brewster) que, no depoimento de uma fã, em um blog, estava ficando muito em segundo plano, tendo seu potencial pouco explorado. No episódio, que começa já a partir da prisão de criminoso, ela fica responsável pelo transporte deste junto com um outro agente e, no caminho, há um acidente provocado por um possível parceiro do preso. Emily tem uma atuação que ratifica seu perfil: uma mulher forte, decidida e inteligente. Mesmo ferida, ela sai do carro, tentando atingir os fugitivos, atirando e mesmo no hospital para onde é levada, depois do acidente, ela insiste em continuar no caso, tendo, inclusive, participação fundamental na solução do problema. O suposto parceiro era, na verdade, um policial, que estava sendo chantageado pelo criminoso, que havia sequestrado sua esposa e filhos. O bandido é preso, mas a equipe precisa encontrar a família do policial e Emily será muito importante, nessa busca. Ela mata o criminoso e o policial desespera-se, porque somente ele sabe onde estão sua esposa e filhos. Mas a equipe descobre e o episódio tem um final positivo.(India)
No intervalo
terça-feira, 6 de abril de 2010
No intervalo
ENTRE-LINHAS
Vou comentar hoje dois episódios de duas séries investigativas, que se opõem como o crime é tratado. NCIS sempre enfocando o humor entre os componentes da equipe, sempre remete a situações que lembram filmes (citados explicitamente por Tony, principalmente) Criminal minds não tem nada de hilário e os últimos episódios estão cada vez mais sombrios. No entanto, o seqüestro e a morte da mulher de Hotchner tornou-se em um espetáculo de narrativa. A trama poderia levar a um episódio melodrático, mas a escolha de narrar pelos depoimentos dos componente da equipe, livrou o capítulo de cenas emocionais demais, embora o escuro, o sombrio da atmosfera próprios do ritmo da série tenham sido preservados. A contensão de emoções, a tensão não deixou cair no melodrama.
Vontando a NCIS o episódio (Power down) é delicioso pois o mundo em que a equipe vive inundado de tecnologia fica inoperante por falta de energia. Assim, os componentes jovens que vivem movidos a baterias e energia (rádios, ipods, computadores e telefones sem fio) comentam entre si a dificuldade de se fazer uma investigação. No entanto, tanto o chefe Gibbs, o legista Dr Mallard e a nerd dark Abby conseguem adaptar-se à falta de suas ferramentas tecnológicas e procedem a suas investigações. O risível fica com Gibbs que começa a retirar aparelhos obsoletos de sua maleta, aparelhos que ele operava antes dos anos noventa. E Abby consegue mostrar como sua personagem é inteligente, versátil e vive entre os vários nichos culturais. E passamos a assistir uma investigação à moda antiga, com pouca tecnologia e muito mais raciocínio e dedução. Lembrou-me os policiais investigativos das décadas de oitenta, noventa. Delicioso humour. Ao fim e ao cabo, quando volta a energia e a equipe cai no delírio, Gibbs desliga seu computador. (América)
quinta-feira, 25 de março de 2010
ENTRE-LINHAS
O crossover entre os 3 CSIs em matéria de trama foi ótimo. Mas falando em cruzamento das equipes técnicas e insvestigativas ficou a desejar. Já houve outros episódios cruzados, em temporadas passadas, mas acontece que nesse só Dr. Ray, um técnico do terceiro escalão aparece tanto em Miami quanto em Nova York. Mas se ele não é o chefe da equipe, como era Grisson, e como ele tem muito menos tempo do que os outros, porque ele?
A justificativa não foi boa. Ele ter que dar notícias de uma moça desaparecida (ou morta) à mãe. E ainda a moça estava apenas se escondendo... Acho que estamos vendo os derradeiros dias de CSI: Las Vegas.(America)
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
No intervalo:SVU
Olívia em apuros. O episódio tem tensão dramática desde o principio quando aparece o cartão de Olívia na mão do morto. E algumas elementos são colocados de maneira ambígua para criar maior tensão: Olívia em casa, o carro, a descoberta final do ex-presidiário envolvido com estupro e sua vingança. Perde em tensão a cena de confronto de Olívia e do presidiário vingador. Ele assumiu tantos disfarces e gastou tanto dinheiro para começar um diálogo apenas sobre uma frase que ela disse? A idéia de que se pode fabricar DNA de alguém pairou como o maior assombro e ameaça para a polícia. Olívia estava impecável até esta cena e toda a equipe que se envolve para livrá-la, não acreditando no indício mais forte. Interessante que existe essa possibilidade de reproduzir ou alterar o DNA de uma pessoa. Para mim seria uma ficação, mas pesquisando na rede achei este site entre outros. (http://scienceblogs.com.br/rnam/2009/08/em_um_crime_o_dna_tambem_pode.php)
Incrível como atualmente a gente perde a certeza das verdades!!! (América)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Em cena
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Em cena
No intervalo
Muitas vezes, a linguagem verbal não é o destaque de um episódio. A expressão corporal nos impactua, mexe com nossos sentimentos e nos remete a várias ponderações. Um exemplo é a mudança de Brenda - The Closer - deixando uma postura em pé - firme - alternando para sentada, apoiada na parede, como se fosse pressionada pelo peso da nova idade - quarenta anos - sua expressão superou a emissão de qualquer palavra.
ENTRE-LINHAS
The Good Wife é uma das mais recentes séries de televisão com foco na atuação de advogados e cuja personagem principal é uma mulher. Como o próprio título já propõe: é a boa esposa. Pensamos, então, no que está sendo representado como “boa” esposa. Uma das questões que se pode levantar é acerca do papel de mãe. Entendendo a idéia de “mãe” como algo culturalmente construído, quais as expectativas de uma sociedade como a americana que, pelas produções de mídia, têm atravessado o imaginário da sociedade brasileira para esse papel social? Refletiremos, assim, sobre alguns aspectos de certa forma já consagrados para esse modelo: a idéia de amor incondicional, a idéia de desapego por qualquer coisa em prol dos filhos e a idéia de disponibilidade total e irrestrita para a prole. Alicia, protagonista da série, dará conta de que formulação materna?