sábado, 29 de dezembro de 2012

Bom 2013 !

Um bom 2013 para vocês! "Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro." Faremos uma pausa nas festas de fim de ano e voltaremos na primeira semana do próximo ano. abraços a equipe

sábado, 15 de dezembro de 2012

O comentário do Mob Ground

Elementary – Como estragar um bom personagem em poucos passos Postado por Felipe Storino Ah os americanos, sempre tão preguiçosos que fazem refilmagem de filmes estrangeiros pra não precisar ler as legendas. A preguiça dos caras é tanta que até os seriados de tv precisam ser adaptados para o formato ao qual eles estão acostumados: dramas devem ter episódios entre 40 e 45 minutos, enquanto comédias não devem ultrapassar os 25 minutos. Daí a necessidade de fazer remake até mesmo de seriados. A vítima mais recente dessa prática foi a excelente série britânica Sherlock, que já foi resenhada aqui mesmo na MOB, ganhou uma versão americana com o nome de Elementary. Eu já estava falando mal desse seriado desde o dia em que anunciaram sua produção, quando disseram que ele se passaria em Nova York e que Watson seria uma mulher (RISOS). Claro que eu não poderia ficar falando mal de algo sem assistir, então lá fui eu encarar o primeiro episódio da série, afinal, mesmo com todas as mudanças talvez pudesse sair algo bacana (tá, nem eu acreditei nessa). Como eu já suspeitava, o fato de Watson ter mudado de sexo é o menor dos problemas aqui. A julgar pelo episódio piloto, Elementary promete ser apenas mais um seriado sobre investigação padrão, com um caso novo sendo resolvido a cada semana, sem que cada um tenha relação entre si. A explicação para Sherlock e ~~~Watson~~~ começarem a morar juntos não podia ser mais imbecil. O detetive britânico acabou de fugir de uma clínica de reabilitação (porque nos EUA um “herói” não pode ser dependente químico) e aí o pai do protagonista contrata a doutora Watson para morar com seu filho durante seis semanas, ajudando para que ele não tenha uma recaída. Caso Sherlock não aceite a ajuda, ele será despejado do prédio onde mora, uma vez que seu pai é o dono. Eu posso ter entendido errado, mas parece que transformaram o brilhante Sherlock Holmes em um filhinho de papai que vai ficar desabrigado caso não aceite a ajuda. Claro que nada é tão ruim que não possa ficar pior. Para gerar uma identificação maior por parte do público, o Sherlock de Elementary (interpretado por Jonny Lee Miller) é um pouco menos arrogante, mais sorridente e mais simpático. Em determinado momento do episódio ele chegou a admitir para a Lucy Liu (desculpem, não dá pra ficar chamando de Watson o tempo todo) que estava errado em uma situação e que ela fez a coisa certa. Ele também é menos excêntrico que o original britânico (interpretado com maestria por Benedict Cumberbatch), o máximo que foi mostrado é que ele possui uma criação de abelhas no terraço do prédio. E se o Watson britânico (Martin Freeman) era um veterano de guerra que volta pra casa traumatizado por todos os horrores que viu por lá, a versão americana é uma mimizenta. Ela era uma cirurgiã que, após cometer um erro, deixa um paciente morrer. Ao invés de dar a volta por cima e tocar a vida, ela decide largar a medicina e trabalhar como acompanhante de ex-viciados. Mas não deu nem tempo de me concentrar nessa tosquice, pois logo em seguida ficamos sabendo porque diabos Sherlock Holmes se mudou da Inglaterra para os EUA. Ao que tudo indica, o cara teve uma desilusão amorosa. Eu disse DESILUSÃO AMOROSA. Sério, Sherlock americano? Tu mudou de continente por causa de uma mulher? O roteiro desse primeiro episódio, que envolve o assassinato de uma mulher, também é bobo e fica meio na cara quem é o assassino. Além disso, em apenas dois dias de convivência com Holmes, a doutora Watson já começa a mostrar talento para investigação. A produção da série também é preguiçosa e extremamente padrão. Esqueça todas aquelas pirações da original britânica, com informações pipocando por toda a tela, Elementary não tem NADA disso, em nenhum momento você se sente dentro da mente de Sherlock Holmes. A julgar por este primeiro episódio, a única forma da série ficar divertida é se considerarmos que ela é uma paródia e assisti-la bêbado. É, taí uma boa ideia para acompanhar o segundo episódio. In Destaque, Mob Ground, Séries — 13 de Setembro de 2012 13:00

Elementar, caro Watson !

A safra de seriados deste ano, a longa temporada, na tv paga brasileira está bastante fraca. Anda faltando criatividade, a volta a criações do século XIX, já remodelados é a tônica deste ano. As séries das tvs abertas voltam-se para a comédia leve (levíssima) e as tramas não trazem críticas, mas se transformam em focar os amores jovens e suas possíveis (e comportadas) rebeldias diante da sociedade. Quanto às séries mais séries, são desastrosas, exceto aquelas que são remanescentes dos anos 2000 . Mas mesmo a série CSI, como mesmo avisaram, virou pessoal. Isto quer dizer que cada caso tem a ver com uma pessoa da equipe. Por que isso? Das novas, o caso da série ELEMENTARY (Sherlock e Watson) é uma adaptação deplorável. Primeiro, o conservadorismo está tão grande que Watson virou uma mulher (mostra que não há possibilidade de se falar em homossexualismo). Sherlock virou um excêntrico drogado, que vive escutando as variadas chamadas da polícia! Note-se que o ópio e heroína que eram usados no século XIX, passam agora a ser o grande foco de condenação, daí a existência de uma médica acompanhante! A família (que era secundária) passa a ser o grande pano de fundo e o pobre Sherlock tem um comportamento completamente maluco. Não há como encontrar uma relação entre a criação de Conan Doyle e este atual. Não seria mais interessante apenas fazer uma referência de que o seriado tem inspiração no grande observador detetive do século XIX? Com tantas formas de pesquisa do criminoso, com tantos csis e detetives, a cidade de Nova York ainda precisaria de um Sherlock? PS Estava buscando uma imagem para o comentário quando me deparei com uma crítica que vale colocar nesta página.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Em cena Agua abaixo THE MENTALIST E CASTLE

Período ruim para séries policiais. Aquelas que vieram do inicio de 2000 ainda dominam em inovações e tramas. As novatas The mentalist, Castle, Rizolli and Isles tornam-se cada vez mais estórias de personagens, e pouco, muito pouco de investigação. Procurando alcançar a “alegria” e o simples e reles “divertimento” elas não conseguem acompanhar um caso e apesar de trechos cômicos, não conseguem também dar vida mais complexa aos seus personagens. E o público vai ficando mais horizontal, mais bobo. Comédia é comédia, investigação criminal exige especialistas. Nessa bagunça de gêneros do nosso momento atual, tudo se consome como lixo, como um momento fora de nossas agruras (e estresses) cotidianos, mas nos deixando cada vez mais bobos diante da tv. Será que esta é cabeça da “juventude” que nós queremos?

Em cena: Passando sem nenhuma repercussão

Duas séries razoáveis entraram nos canais de seriados sem nenhum aviso. A primeira, já comentada aqui, é PERCEPTION. É aquela mistura autorizada de comédia e drama investigativo, bem leve , aparentemente. Cada episódio vai evidenciando em que solo o telespectador não pisa. Narrada, muitas vezes, a partir do foco do personagem principal, o real e o delírio são mostrados de forma idêntica e ao final é que se sabe o que está na cabeça do personagem e o que não está. Interessante modo de construir a trama narrativa. A outra série, é HOMELAND que passa batida pela Warner, embora seja uma boa construção de trama e personagens. Já está na segunda temporada. Vale a pena assistir. Baseada na série israelense Hatufim, criada por Gideon Raff, HOMELAND foi desenvolvida por Howard Gordon e Alex Gansa no início de 2010,tendo sua estréia em 2011. HOMELAND faturou 4 prêmios no Emmy deste ano. Melhor ator, melhor roteiro, melhor atriz e melhor série dramática. Portanto, audiência madura e séria, vamos assisti-la! E comentar os episódios.

Entre linhas: Por acaso... comentários

Gosto de assistir séries que sejam racionalmente bem trabalhadas, que façam a gente pensar um pouco, mas a TV deixou de querer ser ou ter algumas séries bem feitas, racionais e que levem a pensar. Olhando a “grade” de “atrações” o que se vê são terríveis comedias de situação, planas e superficiais. Nem conseguir arrancar um sorriso ou uma gargalhada elas não conseguem, apenas de um grupo de telespectadores que já estão prontos para rir de qualquer piada rasa ou de alguma situação de abre porta, fecha porta. Tenho tv paga há muitos anos e percebi que a cada década, os programas, as séries estão caindo de nível. Ninguém quer pensar mais. Quer rir... mas de que? É isso que se aplica ao termo ser feliz? Hoje assistindo uma reapresentação de Law & order, percebi como cada vez os temas ficam mais leves e planos. Mesmo grandes séries como Law & Order:SVU, CSI e CSI New York estão mais suaves. E se fizer mos um paralelo com as séries e mini-series inglesas a gente percebe a superficialidade de tratamento dos temas das séries norte-americanas. Será que a vasta diversidade de aspectos de temas de investigações e da realidade da medicina se resolvem na Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade? Oh, para quem não leu fica aqui o poema: João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Em cena: E não somos preconceituosos...

Tenho acompanhado na GNT a série Sessão de terapia (GNT). Mas antes, eu assisti a série de origem israelense , que foi adaptada nos Estados Unidos, com o título In treatment. Breno era uma personagem negra. Após dizimar uma escola de crianças muçulmanas no Iraque com seu avião, ele vai parar no psiquiatra. Breno, o piloto norte-americano negro, foi transformado em um branco que operava nas forças policiais especiais, no Brasil. E aí o drama, o conflito de ter matado uma criança ao acertar um bandido, modifica toda a situação. Suicidando-se ao voltar antes do tempo para a Polícia, seu pai, branco e machista, vai ocupar a sessão de Breno com seu psicanalista para culpá-lo. Até aí nada demais. Mas sendo o Brasil uma sociedade declaradamente misturada e parda, por que não colocar Breno como um negro? Será que não existem negros na classe média brasileira? Sabemos que muitos atores brasileiros, da geração atual, vieram das classes médias. No entanto, mesmo numa série copiada, evidenciam-se os estereótipos. No brasil é assim: Brancos em classes médias, negros na classe baixa. E ainda dizem que não há preconceito no Brasil... E por acaso a grande massa de negros não compõem a Polícia do país? Que pena que a Globo não entendeu que a estratificação de S. Paulo e Rio (?) não se estenda pelo país. Eve

Em cena: E as minisséries inglesas cobrem os acontecimentos do século XX

Sabemos que os castelos e as grandes casas da Inglaterra guardam suas atmosfera de mistérios, etc. Na onda atual do mundo de mágicos, de vampiros e de sobrenatural, teria que vir de lá (Inglaterra) alguma coisa. Mas os temas são mais sérios e mais sombrios. Já comentamos Sherlock, recriação dos contos de Conan Doyle, já falamos de Downton Abbey (grande sucesso) que recria a vida de pobres e sua decadência entre a primeira guerra e os anos trinta. Downton Abbey é um excelente seriado de 10 capitulos sobre a nobreza e sua decadência e os pobres, empregados da casa bem como suas vidas, suas limitações e como os EEUU deram liberdade para eles. Agora vem nova série com paranormalidade – The secreto f Crickley Hall. É a estória de uma grande casa que vira um orfanato durante a segunda guerra mundial. Baseado em livro de autor inglês que opera com o terror, a mini-série desde a casa, sua imensa escada e seus vários quartos até a música é um primor de suspense e de negro terror. Vale a pena assistir. Garanto que os jovens não vão aguentar. É para um público maduro. América

domingo, 11 de novembro de 2012

Em cena Voce já pensou assistir 22 minutos de um episódio de séries sem haver um único diálogo? Excelente ideia! E se você acompanha a série, você sabe todos os procedimentos que estão sendo seguidos. Notável invenção. Não percam o episódio 4 de CSI Nova York. Sempre a série está se superando.

Em cena: Opiniões

Voltamos a escrever semanalmente.Para mim, tirando um monte de comédias, as séries dramáticas e policiais continuam no mesmo formato e CSI e Lei & order:SVU vão atravessar a década. As novas, nada mudou. O mesmo formato,agora amis pessoal ainda.
Mesmo tema, diferentes versões Pelo menos até agora 3 séries se utilizaram do mesmo tema; o sequestro de um menino, cujo sequestrador foi descoberto 20 anos depois. Elementary, CSI:Nova York e Law & order:SVU. Logo chegarão os episódios aqui. Vale a pena verificar como os roteiristas trabalham com os mesmos dados.
Elementary Não entendo porque atualizar detetives tão populares como Sherlock Holmes. Tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos. A versão inglesa guarda ainda a atmosfera dos livros de Sherlock Holmes, embora a toda hora Watson tenha que afirmar que eles não são um casal, que ele não é gay. (veja como a imaginação ficcional está sendo perturbada pelo tempo atual que reduz qualquer relacionamento a um interesse sexual - explícito). Já a atualização da série nos Estados Unidos não sofrerá desse mal entendido. Em Elementary, Watson é uma mulher. Vamos ver como se desenvolve. Haverá atração sexual? Watson entra em cena como uma “babá” de Sherlock Holmes para observar o uso de drogas. O que era possível numa época, agora é proibido. Person of interess Inicialmente, difícil como narrativa, fiquei fã dessa série, visto que tira você daquela zona de conforto do que vai assistir. Quebra o comodismo e lhe deixa atento. Gostei de assistir.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

EM CENA: Sessão de terapia

Ainda não me acostumei com Theo brasileiro, acho ele mais severo do que o ator norteamericano, mas creio que com minha costumeira vida em sessões terapêuticas, me acostumarei e mais ainda ele será humanizado por mim. Segundo Fernanda Furquim, especialista em séries no Brasil, a versão brasileira só muda a cultura. Ela publicou na revista Veja Sessão de Terapia, versão brasileira da série israelense BeTipul, estreia esta noite pelo canal GNT, às 22h30. Produzida pela Moonshot Pictures, a primeira temporada tem o total de 45 episódios, que serão exibidos de segunda a sexta-feira. Criada por Hagai Levi, BeTipul se tornou rapidamente um sucesso internacional depois que a HBO produziu uma versão americana, com o título de In Treatment, já exibida no Brasil. Desde então, já foram produzidas versões para a Argentina, Canadá (em francês), Polônia, Hungria, República Checa, Holanda, Eslováquia, Sérvia, Eslovênia, Moldávia e Romênia (que estreia sua segunda temporada no dia 5 de novembro).
A grande inovação de BeTipul foi a de apresentar ao público uma hora completa de sessões de terapia. Até então, as séries de TV mostravam apenas cenas ou momentos estratégicos desse tipo de tratamento psicoterápico. Isto porque a indústria do entretenimento acreditava que o público jamais teria interesse de acompanhar uma sessão inteira, muito menos a de quatro personagens (cinco se incluir o próprio terapeuta), presos em um único ambiente onde discutem seus problemas e fobias, sem sofrer interrupções, com os rostos dos atores sendo mostrados em planos fechados na maior parte do tempo. BeTipul provou que a indústria estava errada ou que o público de hoje já estava preparado para este tipo de produção, com uma abordagem mais intimista. Tal como ocorre com as demais adaptações da série, a versão brasileira traz a mesma proposta e praticamente o mesmo texto. As mudanças são culturais. A principal delas é o personagem Breno Dantas, interpretado por Sérgio Guizé. Acho que vai ser um grande tento para o Brasil, sair daqueles melodramas estereotipados das novelas que repetem até o infinito o mesmo esquema. E nos deixa mais burros/as.

No intervalo: Elas estão chegando...

Noticia boa. As longas temporadas das séries norteamericanas estão chegando no Brasil. No final do mês teremos as novas temporadas e novas séries. Algumas já comecei a assistir. Alguns episódios eletrizantes, como sempre. os primeiros episódios excelentes, o meio razoável e os ultimos, muito bons. Vale a pena sinalizar que o canal GNT resolveu tomar coragem e apresentar a série, em versão brasileira, de In treatment que se tornou Sessão de terapia. Gostei demais dos primeiros episódios. Diálogos rápidos, muito próximo da versão norteamericana. Vamos ver se continua assim e não cai no melodrama das novelas. É lógico que irei comentar e comparar a versão brasileira e a versão norteamericana. E Major crimes vai melhorando. Quem gosta de policial também deve ver Vera, produção inglesa. É muito bom. Vamos a proxima semana.
Eve

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Em cena: breve

As temporadas das novas séries estão chegando. òtimo! Foi um longo período, o verão dos EUA, sem boa produções. Nada de novo, tudo copiado ou copideskado. Mas a mediocridade imperou. Muitas e muitas comédias... mas foram pelo ralo. Desta temporada curta pouco restou e pouco se espera para ver de novo. Voltaremos a nos comunicar em outubro, quando já teremos novos episódios das séries da longa temporada. Eve

sábado, 8 de setembro de 2012

Comentários a esmo: Damages

A ultima temporada de Damages vem aí. São 10 episódios apenas. Mas me pergunto O que fizeram da série Damages? Ela começou muito boa, na primeira temporada, não havia a polarização entre bem e mal ou melhor advogada perversa e advogada boazinha. Havia manipulação, mas o que os roteiristas e produtores andam fazendo com Patty Hayes ( Glenn Close) está demais. Talvez agora a série esteja ao gosto do público que quer apenas se divertir. Lógico que a narrativa ainda não é linear nem cronológica, mas talvez desperte interesse de audiência quando se trava uma “guerra” entre as advogadas. Vamos ver ao que esse “rebaixamento” vai levar. Eve

Em cena: Veep

Não é grande coisa. A atriz vem de comédias, mas a narrativa não é cômica se a gente entender o que está por trás das notícias da mídia. Desde Commander in chief que acendeu o interesse em colocar uma mulher na presidência dos EEUU. Na verdade, temos hoje duas séries, uma que parece mais um perfil da mulher de Bill Clinton (Politics animal) e esta série da HBO sobre uma vice-presidente confusa e fora do comportamento político em Veep. As narrativas são tortuosas. Em Veep vemos uma mulher atabalhoada, fazendo coisas erradas (?) Será que só temos esses dois estereótipos? A burra e a insensível? Em um site li que as mulheres vêm ganhando grandes espaços na tv. Mas ganhar espaço não quer dizer uma boa representação das mulheres. Ando alarmada com a falta de criatividade dos seriados. Este, por exemplo, vêm se inspirando em séries inglesas, sendo indicada como a mais próxima The tick of it. Veep acompanha a vida da vice-presidente Selina Mayer, que se vê despreparada para o cargo. Antes ela tinha se candidato à presidência, mas foi derrotada. (não parece muito próxima da vida de alguém real? Pode somar a vida política de Sarah Paillin com a situação política de Hillary Clinton (prévias às eleições) que você encontrará Selina Mayer. Segundo o site Apaixonados por séries trata-se de uma sátira aos “os jogos políticos e as relações entre as mais diversas figuras que de alguma forma são importantes para a vice-presidente alcançar seu objetivo de concorrer à presidência na próxima eleição, já que na anterior Selina foi derrotada nas prévias e acabou por ter de se contentar com o posto de vice na chapa de seu colega de partido, este vencedor das prévias e atual presidente” Na realidade, eu vi a série norte-americana e apesar de mostrar todo aquele arsenal de jornalistas tendo o poder de criar notícias, influenciar o público e as taxas de popularidade de um político, não percebi o grau de comédia. Apesar do realce a situações risíveis, o lodaçal das relações políticas e como são engendradas pelos jornalistas e porta-vozes, se olhadas mais de perto, nos causa desolação. Como acreditar nas notícias? Como separar as noticias forjadas das reais? Será que tem alguma coisa de verdadeiro nos discursos jornalísticos??? Este é o meu comentário. America

sábado, 1 de setembro de 2012

Comentários: Major crimes, Sharon Rayder e Perception

A temporada de verão está muito fraca. Não está valendo o que se paga pela tv a cabo. Tirando The newsroom, excelente série da HBO (lógico!) que reflete uma crítica aos noticiários de fofocas e de baboseiras, nada de bom apareceu. Muita comédia boba e uma grande preocupação com os jovens direcionados para constituir familias e filhos. Nada bom. Só diversão e risos bobos nos rostos de quem anda cheio de preocupações e dívidas. E qual a diversão para quem gosta de pensar?... Pouca coisa. Ainda fora da programação local, Major crimes está se sedimentando. São os mesmos roteiristas de The Closer e com pequenas modificações, o tratamento é o mesmo. A principal continua a ser uma mulher. Agora é Sharon Rayder (aquela que investigava Brenda Lee). A atriz tem 60 anos! (viva uma mulher com idade estrelando um seriado!!! bravo!!!). Com certeza não vai ser levada a ter um namoradinho, porém já arranjaram um adolescente para ela monitorar. Portanto, ela não está só, apesar de ser divorciada e com filhos adultos,ela vai sr mãe ou avó? de um adolescente!(família) O que isso quer dizer? Mas é a equipe que está em foco. E vale a pena. Os detetives Flynn e Provenza dão a boa nota para esse seriado policial. Vamos ver se vai colar. Eu me tornei fã. A outra boa série é Perception pelo inusitado do personagem. Misturando seus delírios com a realidade, o telespectador fica atento, pois a narrativa segue o olhar dele e nunca este é linear. Estou gostando. E ficamos esperando a entrada do outono, e elas vão chegando depois do dia 20 de setembro. Esperemos. América

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Comentários: Adeus a The closer. Viva Major crimes

Ainda bem que o intervalo entre as séries longas está acabando. Não há muito o que comentar. As séries de verão estão muito bobas. Salvo as da HBO. The Newsroom critica esses tipo de noticiário que vem crescendo nas tvs., onde não se sabe o que é notícia, fofoca ou cometário com viés ideologico. The closer terminou com 21 episódios embora tenha sido anunciado 23. Demos adeus a Brenda Lee que foi trabalhar em outro lugar. Com o mesmo time Major crimes começou, realmente, como uma continuação. A equipe é boa e talvez segure algumas temporadas. Da mesma maneira que iniciou The closer temos a rejeição da chefe . Mas vai indo. Por sinal, a chefe não tem o mesmo carisma da atriz anterior, mas desempenha bem. Perception
Gostei da série. Gosto de séries que você acompanhe o episódio e tenha largas brechas para pensar em hipóteses. Até agora, ela vem suscitando um interesse. Além de ser mais uma série de investigação criminal, o “professor universitário” que é chamado para trabalhar na investigação é psicótico e nos faz pensar do que o que ele vê é real ou criação de sua imaginação. Common Law De todos esses seriados (entretenimento apenas) leve e risível, me parece o mais bem trabalhado. Parte de uma premissa absurda, parceiros de investigação policial tendo que participar de sessões terapêuticas de casais. Mas como um conjunto de 12 episódios, a primeira temporada passou sem deslizes e muita imaginação.

sábado, 18 de agosto de 2012

Em cena: Major crimes, ainda não vi, mas...

Enquanto The closer se arrasta para seu término, hoje eu li sobre uma continuação. Provavelmente, estarão presentes todos da equipe, com seus excelentes desempenhos. Transcrevo nota de Fernanda Furquim sobre a nova série, que deve agradar aos fãs da que termina. Spinoff de The Closer a nova série irá tratar das negociações e acordos que são feitos nos bastidores do sistema judiciário em relação aos condenados que escapam do corredor da morte ou de sentenças longas. A intenção é discutir o sistema judiciário americano e a forma como ele lida com a arte das negociações, bem como a relação que existe entre a polícia e a promotoria, quando eles se unem para conseguir uma condenação.

Duas séries da HBO

Voltamos. Durante o intervalo fiz algumas coisas e vi duas séries da HBO. Nada tem a ver a jovem que relata sua vida e das amigas em Girls com Sex and the city. Muito pelo contráreio, ela depende e mente para os pais, ainda não tem dinheiro. As amigas são inseguras e ela nem tem namorado de início. Ir às baladas, elas vão, mas se decepcionam. Tem mais fracasso do que sucesso na estória. Mas é a vida não? Nem todas as pessoas são bem sucedidas e felizes. Deixem entrar, para variar, a vida como ela é, repetindo Neolson Rodrigues. Vai ser interessante. Mas não percam The newsroom. Diante desse mar de baboseiras e mentiras que se tornaram a maioria dos noticiários, temos The Newsroom como um antídoto. A preocupação de informar ou mostrar posições contrárias nesta série deveria servir para os nossos jornais que cada vez mais entram na vida dos jornalistas. Na verdade, as noticias viraram entretenimento. Tudo é entretenimento, para divertir E tudo que é sólido se desmancha no ar... da alegria e da mentira bem dosada para que o inerte telespectador comente, sem tomar nenhuma atitude. Viva o Observatório da Imprensa (às terças, na TV Brasil).

Nada de muito novo: em cena

Período de verão nos EEUU e as poucas series (seriadas) veiculadas não vão bem das pernas. Muita comédia sem sentido, só para ver e esquecer. Bem, começo agora, quase um mes antes de voltar as series longas do outono-inverno. Mas não tem muito a dizer. Esperem. Eve

sábado, 23 de junho de 2012

No intervalo: séries que estão e que começam

The firm Achei o principio da temporada um pouco aborrecida, o roteiro não andava. Mas a partir do 13º. episódio vai numa avalanche. Ficou uma boa série, cheia de suspense e reviravoltas. Pode-se dizer que é uma boa série. Não sei se isso a levará a uma segunda temporada, mas valeu a pena esperar 13 episódios. Girls Nada tem a ver com Sex and the city. Toda vez que se coloca quatro ou cinco atrizes juntas em uma comédia, a propaganda da série quer fazer com que a audiência se lembre do sucesso de Sex and the city e pense que vai ser igual. Desolação. Girls trata de quatro ou cinco jovens recém-formadas e que vão morar em Nova York. Apartamentos pequenos, amigas morando junto. Também não é Friends, porque ali tratava da amizade como um meio de aceitar a diversidade e apoiar as aspirações do Outro. Girls não se pode dizer que opera com o fracasso, mas sim com uma geração que teve tudo nas mãos devido aos seus pais, uma geração que viveu experiências e prazeres cedo demais, que teve tudo enquanto estavam na família, mas que ainda não se encontrou. São mulheres de 22 a 25 anos que querem alcançar suas metas imediatamente, querem ter sucesso, realização no amor, tudo ao mesmo tempo, mas são muito imaturas emocionalmente. Acima de tudo, todas e todos os jovens, embora procurem se conhecer, são liberais demais quando se trata de sexo por sexo. Na procura ávida por um sucesso não se focam nem no sucesso nem no companheiro. E a vida vai aos trambolhões, rolando... A série é interessante, porque coloca a visão de mundo dos bem jovens, mas acho que vai ter muito corte quando passar aqui. Há muitas cenas de sexo explícito. A personagem principal é a autora do texto e tem 26 anos. Dá para ver o que vai dar. Talvez alcance o sucesso com a juventude. Não sei se chegará a envolver as outras gerações. Mas o que estou falando! Todos e todas são jovens atualmente... House of lies Embora seja uma série que trata da propaganda que constrói uma firma, empresa ou uma celebridade, a série é um salto para o presente de Mad men. Não seria sua continuação, mas lembra como a propaganda dos anos sessenta veio a se tornar amoral. Já aqui, ela começa sem valores e sem ética. Trata de um assunto sério, um dos mais sérios que vi na televisão, mas também revela os bastidores, e como se ganha dinheiro com as palavras. Difícil é não ficar atônito com esses bastidores competitivos, nos quais as pessoas competem no pior dos sentidos do que é uma competição, chegando a destruição, sem motivos. Sobreviver e ganhar muito dinheiro é o tema dessa série. Eve

sexta-feira, 15 de junho de 2012

No Intervalo II Mulheres desesperadas...

Finalmente, deve ter terminado a série ou irá terminar esta semana. Nas últimas 5 temporadas e com aquele lapso de tempo de 5 anos, os meninos viraram jovens, o filhote de Susan já estava bem grandinho. Mas nessas últimas temporadas, o criador perdeu a mão, talvez por causa do público ou deveres do canal e anunciantes. Muitas coisas aconteceram no solo e na sociedade norte-americana. Embora elas não fossem sinalizadas na série, o non-sense predominou. Assassinatos, policia, prisões, finalmente o julgamento de Bree, retomando aquela irmandade fiel com as amigas. Mas... entre um amor e as amigas, o amor prevalece. Diferente da ulima década do século XX. Enfim, tornou-se a série um novelão. Bree rejeitando um namorado? Mas depois aceitando. A engraçada, imatura e desastrada Susan, a desenhista de livros, passou uma fase como dona de casa, atriz pornô e tornou-se uma avó tradicional. . Lynette voltando para o marido, concordando em ser só esposa, enquanto se encontra com várias colegas, hoje vitoriosas e ricas. Filhos crescidos, a hesitação entre permanecer no subúrbio submissa a um marido instável economicamente e o convite que recebeu para dirigir uma empresa em Nova York, puro non-sense. Em um dado momento em que ele descobre sua hesitação fala: “Sei agora que faltava sempre algo para você ser feliz. E sempre faltará!” Lógico, ela nunca foi dona de casa, para pregar botão na camisa do marido. Livre dos filhos, todos crescidos, sib a benção final do marido, ela vai em busca do que lhe falta e em grande estilo: ser diretora da empresa em Nova York. Esse foi o caminho perdido de Lynette. Dirá o autor: nunca é tarde. Gaby tornando-se a mantenedora enquanto o “macho man” torna-se um ser doméstico, cuidando da casa. A troca de papéis, ainda bem que no final volta a um outro equilíbrio, os dois donos de um negócio. Mas Desperate housewives virou história da carochinha. No final, foram felizes para sempre... E para assegurar isso, o autor dá novo pulo para o futuro e mostra todas e todos muito bem na vida e felizes com seus netos. De qualquer maneira não dá para aceitar uma série que teve um começo tão forte em cima da “atual mulherzinha”para um final... tão desastroso, e todos foram felizes. Igual insucesso aconteceu com Nip-tuck, outra série que investiu na cirurgia plástica e desandou. América

Em cena Ainda bem, Mac!

Duas séries escolheram a morte dos seus protagonistas. Uma foi NCIS (no meio da temporada) e a outra foi CSI: New York. É sobre a última que quero tratar. O episódio me trouxe o suspense que eles queriam. Muito bem trabalhado, suspensão e revisão de vida. Para nós, do lado de cá da telinha (ou telona) ficavam as interrogações. Seria que a série iria terminar? Seria que iria continuar? Seria que novamente veríamos a dificuldade dos roteiristas e criadores em colocar uma mulher, Jo Danville (Sela Ward) no comando? Não seria bom, pois tentaram fazer o mesmo em CSI, colocando Cathy no lugar, mas não lhe deram as devidas falas. Para o trio criador, mulheres só em duplas com parceiros masculinos. Eu não gosto desse tipo de gancho no final de séries, a suspensão da ação por meses (para o Brasil, quase oito meses) para retomar na temporada seguinte. Apesar de ser Jo uma personagem (por causa da atriz) muito marcante, quase a gente (eu pelo menos) não sentiu a saída de Stela Bonasera, não creio que ela seria destinada a protagonista maior. Jo, por sua presença, tornou-se uma bela dupla com Mac. Os tiros vieram de um trio de ladrões de banco, pelo menos esquisita: dois jovens e um velho que não queria morrer no asilo, mas em casa. Daí o roubo a bancos! Bela fórmula para os aposentados de hoje seguir... Eve

sexta-feira, 8 de junho de 2012

No intervalo I: Esposas desesperadas?

Quando a série começou nos idos dos anos 2004/2005, de início gostei do tema porque ela tinha uma crítica sutil aos casais, moradores dos subúrbios norte-americanos. Situado em algum espaço, provavelmente próximo a várias cidadezinhas iguais, o criador (Marc Cherry)e seus roteiristas criaram uma forma inusitada de unir os episódios fragmentados: a morte de uma esposa, bem casada, bem resolvida na vida. Seria ela do além que iria analisar a vida tediosa e rotineira de suas amigas. Marc Cherry já tinha sentido o suave odor da glória quando roteirista da excelente comédia As supergatas (The Golden girls, 1985-1992) série que tratava da vida diária de 4 amigas, idosas, entre 50 e 62 anos. Marc Cherry sabia, portanto, construir muito bem uma linha de enredo onde podia colocar mulheres casadas e divorciadas, classe média e que tivessem comportamentos diversificados. A baratinada, imatura emocionalmente e desastrada mulher (Susan) que divorciada, completava sua renda ilustrando livros infantis e que tinha uma filha adolescente bem mais madura do que ela em ações e situações. A mulher (Bree) que se identificou tanto com o papel de esposa e rainha do lar, que nem sabia por onde seu marido - bem colocado na vida - andava nem como estavam os seus desejos sexuais. Também a dona de casa ideal nem sabia o que se passava com seu lindo casal de filhos adolescentes. Ela era a melhor dona-de-casa, que tinha o melhor jardim da redondeza e seus jantares eram divinos para os vizinhos. Era a criação do modelo ideal para se revisitar: a situação da mulher que vivera até os anos cinquenta/sessenta do século XX, e que nem mais passa pela cabeça das atuais mulheres de classe média, com tantas modificações da sociedade, com o auxílio do feminismo, nesses últimos 50 anos. Tinha, ainda, a mulher inteligente, executiva (Lynette) que tinha caído na armadilha do casamento, e que em cinco anos tornou-se mãe de quatro filhos, inclusive de gêmeos endiabrados. Como ela diz no episódio piloto. Em cinco anos, ela ficara presa a quatro filhos! Seu marido continuava a trabalhar, mas ela não, embora tivesse excelentes ideias de empreendedorismo. Finalmente, tinha o casal latino. Ele riquíssimo (só assim aceito?) e ela (Gabrielle) ex-modelo, mimada e lindíssima. A trama era ótima e a estratégia da narração por uma amiga morta conseguia evidenciar as críticas dessa sociedade com humor, riso e ridículo. Sociedade-comunidade na qual os homens viviam seus trabalhos fora da clausura e as mulheres eram represadas em pequenas comunidades. No entanto, apesar de ganhar prêmios na primeira temporada(considerada drama) e mesmo na segunda (tratada como comédia), alguma coisa degringolou e não só tornou-se uma série chata (apesar do belo tratamento cênico) como chegou ao non-sense. Tornou-se um novelão. Veremos o final da série depois. Não quero adiantar a conclusão aos seus queridos fãs. Continua na próxima semana América

sábado, 2 de junho de 2012

No intervalo: Unforgattable

Ando um pouco perdida nos horários das séries, principalmente quando elas passam dois dias (um em inglês, outro dublado) Será uma forma de dublar a lei aprovada? Ou será para chamar audiência, pois há séries se você piscar os olhos, já perdeu o diálogo. Mas o episódio 114 de Unforgattable entre muitos outros bons foi para mim muito bom. Voces sabem que tenho uma birra com a interpretação da atriz. Só mudam as roupas e a cor do cabelo, mas seu rosto é quase estático, quase sempre não revela emoção. Mas vamos ao episódio. Carrie, de alguma forma, foi manipulada. Ela seguiu todas as pistas e índices, mas a voz do homem do telefone continuou. Será que vão dar uma sequencia? Não gostaria, pois assim ela não é personagem de série investigativa, mas super-herói(na)! Infalível. Não se esqueçam de ver hoje ou domingo o episódio, na reprise. É muito interessante America

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Em cena : The firm

A série é um misto de investigação criminal e advocacia. Não é Lei & ordem, pois está focado em um escritório. Depois de 10 anos se escondendo da máfia, auxiliado pelo FBI, por causa de uma denúncia , o advogado Mitchell McDeere , inteligente e idealista, fala mansa, mas de idéias firmes, torna-se um advogado de defesa. O mais interessante é que ele compõe sua pequena firma com sua mulher (lógico, não há mais solteiros nas séries), seu irmão Ray McDeere, que saiu da prisão e sabe todos os tipos de operações irregulares e sua excelente secretária, a atriz de cinema, Juliette Lewis, Tammy , personagem que sai do estereótipo de certinha. Ela que se veste de forma excêntrica (mas de salto alto), fuma e está sempre pronta a seduzir, quando precisa de provas, forma a dupla que não segue regras, quando se trata da defesa de um cliente. Também ela é responsável pela parte engraçada da série. O ritmo é intenso, os casos atuais, mas os episódios são leves e sedutores. Não levei muito a sério sua estréia, mas assistindo recentemente a um dos episódios, gostei muito e vou continuar assistindo. Um comentário que li na web, afirma ser a série derivada de um filme homônimo. Não o conheço, nem vi. E segundo o comentário No entanto, o colunista de Série em série afirma que “The Firm estreou com média na casa dos 6 milhões e 1.4 na demo, o que não é muito promissor e deve contribuir para o breve cancelamento breve da série”. Mas a produção executiva é ótima e já teve muitos sucessos com John Grisham, Lukas Reiter (“Law & Order,” “Boston Legal”), John Morayniss (“Haven,” “Hung”), Michael Rosenberg (“Hung,” “Skins”) e Noreen Halpern (“Rookie Blue,” “Hung”). Seu criador é Lukas Reiter, que escreveu também Outlaw(2010), The forgotten (2009), Em nome da justiça (2005),e as excelentes séries Boston Legal (Justiça sem limites)(2004) e The practice (O desafio) (2000). O site que eu li sobre o piloto da série: http://seriemserie.blogspot.com.br/2012/01/firm-1x01x02-pilot-chapter-two.html
AMERICA

domingo, 20 de maio de 2012

Fim de temporadas

Nos EEUU, as temporadas longas chegaram ao final. Não podemos dizer que em junho ou jukho teremos o término delas, porque assistir pela TVPAGA (que nós pagamos) as séries andam para frente e para trás e estão ainda no meio das temporadas. Algumas nos episódios 12 outras no 14 e até a Universal que era a mais certinha, pegou o mesmo hábito. Em geral, elas começam um mês após a estréia no local de origem, aí vem o Natal (eles também interrompem), mas voltam a seguir em janeiro. Mas aqui são as férias longas e os brasileiros (todos sem exceção) viajam? Pois sim, não viajam, mas são obrigados a assistir a primeira reprise, voltam com o final das férias, não, têm que esperar passar o Carnaval!!! Muito bem, retomam na semana seguinte, mas não dá para concluir em junho (como fazia anteriormente a Warner), para as férias de julho (porque todos os pagantes viajam, está na moda viajar até ir ao exterior para pegar o calor escaldante, enquanto eles saem para climas mais amenos) e voltam em agosto. Não há alguém que goste de séries que consiga ficar esperando os modismos dos viajantes da moda! Se são séries serializadas, você perde o interesse, se são aquelas de capítulo fechados também. Mas o pagamento é mensal e se fica pagando assim. Não há nenhuma reação do público! Não entendo porque somos tão carneirinhos. Para não parecer que é exagero vamos falar de duas séries Unforgatable, que acabou a segunda temporada na semana passada como também Body of proof (que está no episódio 4 aqui). A Sky era muito melhor quando o público era menor. Fica meu repúdio aqui, porque não acho que se deva sacrificar milhares porque a SKY acha que seus todos seus assinantes estão na onda dos modismos. Eve

sexta-feira, 11 de maio de 2012

AS HERDEIRAS DE OLIVIA : Em cena

Durante a década de noventa, o tipo físico e a configuração emocional das policiais investigativas eram muito semelhantes a Olivia Benson, de Law & Order: SVU. Pessoas altas, com físico bem definido, independentes e pensantes. Seus vestuários eram clássicos, uma conjunto casual, com blusas de cortes diferentes, mas sempre próprios para uma trabalho, no qual tinham que correr, pular cercas, conter criminosos ou entrevistar vítimas, sem que seu corpo ou vestuário chamassem atenção para que o antagonista dissesse uma “gracinha”sexual. Nos anos de 201 até mais ou menos 2010, além de vermos decrescer o número de mulheres como personagens principais,ou parceiras , também vimos a mudança do visual. Quiseram aproximar as inverstigadoras das mulheres de Sex and the city. Foi um desastre. Daí, em 2010 (acho que a direção e orientação das séries é de uma década)recomeçaram a recompor a figura da investigadora: firme, independente, inteligente. Pouca caisa restou da fragilidade emocional introduzida na década anterior. Assim, são bem vindas Carry Wells, de Unforgatable, Jane Timoney, de Prime Suspect, e mesmo comptíveis/incompatíveis Jane e Mauram de Rizolli & Isles. A susbstituição de Cathy em CSI foi por outra mulher semelhante, madura e independete da mesma maneira que aconteceu em CSI:New York. Ótimo que as moças frágeis , consumistas , fofoqueiras e que pensam apenas sobre seu umbigo e como agarrar um homem ficaram para as comédias. Viva as séries policiais. Eve

domingo, 29 de abril de 2012

Body of proof - temporada 2
A série interessou tanto que já estrearam a segunda temporada. A primeira teve 9 episódios, a segunda tem 20. A equipe é grande, um casal de investigadores, dois pesquisadores do laboratório, um jovem nerd e um medico maduro gordo, eles são o motivo de muitas ações cômicas. Um investigador e duas legistas. Elas são as protagonistas. A mais importante é a ex-médica neurologista e agora legista Megan Hunt (Dana Delany), que é obcecada em descobrir o crime através do cadáver. pela profissão médica legista, ela chama atenção seus saltos altíssimos que usa e pelo vestuário arrumadíssimo. Menos chamativa, está a chefe do laboratório, a elegante Kate Murphy (Jeri Ryan), discreta em ordens, mas vigilante. São duas personalidades fortes, que se chocam muito, até pelo lado afetivo, mas que vão se complementar ao longo da segunda temporada. Faz parceria com Megan, o detetive (que será seu alter ego) Peter Dunlop (Nicholas Bishp) que sempre calmo, acata as atitudes quase intempestiva de Megan. Vale a pena verificar a série. América

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Em Cena

Duas novas séries que foram ao ar no ano passado tem ocupado minhas reflexões: Unforgettable e The protector. A primeira apresenta Carrie Wells, a protagonista que tem hipermnésia, uma rara condição que faz com a pessoa lembre de todos os detalhes de todos os dias de sua vida. Ela volta a trabalhar na polícia de Nova Iorque, após cinco anos afastada, tentando mudar sua vida, por causa da memória do assassinato de sua irmã, quando elas eram crianças (único episódio do qual ela não consegue lembrar de tudo, tendo visto o assassino). Ironicamente, a sua mãe sofre de uma doença que a faz esquecer. a jovem policial trabalha em uma equipe da polícia, mas apresenta-se muito solitária, talvez em função de ser tão bem compreendida pela sua capacidade. Alguns policiais, quando ainda não a conhecem direito, acham que é uma espécie de vidente, o que não é o caso.
A segunda, The protector, tem como protagonista uma mulher de aproximadamente 40 anos, com dois filhos, policial. A novidade aqui é o fato de se dar outra evidência a sua vida familiar e afetiva, uma vez que, em geral, a mulher policial costuma ser solteira e sem vida afetiva ou com vida afetiva muito fluida. Com dois filhos e divorciada, Gloria Shepard divide-se entre as relações familiares, além dos filhos tem o irmão que mora com ela e a mãe que apareceu em um episódio, e as relações no trabalho. Na imagem, vemos os dois lados: o ursinho na bolsa e a arma na mão.

sábado, 21 de abril de 2012

Em cena C S I

Episódio 1214 - Seeing Red O episódio foi divulgado na segunda feira passada no canal Sony no país. A cena que quero comentar está relacionada com a saída de Cathy Willows (ainda) No episódio 1212, Cathy se despede da equipe (porque vai trabalhar em Washigton, no FBI) e passa a "bola" para a sci mais moça numa conversa em uma cafeteria. No episódio seguinte, a última cena traz o atual chefe do laboratório, Russell, falando com Cathy no telefone. No episódio intitulado Seeing Red, aos 10 minutos e 11 segundos, devido ao tipo de crime um investigador da equipe conversa com o chefe informando que não há indícios pois a cena está inteiramente banhada de sangue. Ao que responde o chefe de que eles precisam de um especialista em sangue (lembram-se da especialidade de Cathy?) Sai do laboratório dizendo: Deseje-me sorte! Ao que o outro retruca; aonde você vai? Há um corte da cena, abre-se um plano de uma cidade e o chefe entra num local de um crime. Detalhadamente, a câmara mostra o macacão de alguém com um nome escrito nas costas do macacão "Laughlin Forensis", uma mão de mulher, um martelo ensanguentado, meio corpo de mulher loura ferida, a câmera foca de cima e vê-se o corpo de uma mulher magra, alta, esguia e loura, morta, depois filmada de perfil (com o rosto de lado para a tela) e finalmente se descobre que é uma falsa cena de suicídio. Mas toda a encenação de cerca de 2 minutos nos lembra ou nos move a pensar em Cathy e sua morte. O indício de uma especialista em sangue, a mulher loura com uma peruca loura nos leva a pensar em Cathy; só o close e sua voz vai desfazer a ilusão. Na realidade, é a entrada da nova personagem,Finn que irá substituir Cathy Willow. Ambas não se parecem e já de início percebe-se que ela tem um histórico com Russell. Relutante em trabalhar juntos, ela desvenda o crime, apenas pelas diversas direções do sangue e ao final resolve permanecer em Las Vegas. Acho que os criadores e roteiristas de CSI conseguem criar o luto da perda dos personagens que saem da série muito bem. Achei uma passagem suave e uma maneira de substituição que não cria antipatia em quem vai substituir uma imagem tão presente quanto Cathy Willow.

domingo, 8 de abril de 2012

Comentários a esmo

Hoje, dia da Páscoa, depois de vários dias feriados, resolvi não escrever muito.
Assisti os episódios iniciais de Mad men que vem aí (a HBO já abriu canal repetindo todas as temporadas anteriores) e comecei a assistir Missing (com Ashley Judd), mais outra atriz de cinema que se volta para a telinha, deixando a juventude para a juventude que só quer ação, vampiros e cinderelas. O gênero preferido e que está em alta nos filmes é a comédia.
Bom ter atores do cinema contracenando com atores exclusivos da tv.

América

domingo, 1 de abril de 2012

Em cena


Homeland está passando

Esta série vem passando desapercebida aqui no Brasil. Mas ela é bem complexa pois trata dos comportamentos de ex-soldados americanos que ficaram por anos como prisioneiros de guerra e que retornam ao país de origem. A ideia não é original, mas segue a serie israelense Hatufim criada por Gideon Raff. Desenvolvida em solo norteamericano por Howard Gordon e Alex Gansa, foca nessa primeira temporada as atitudes do sargento Nicholas Brody. Suas atitudes são ambíguas, desde que retorna à casa, e ele vai, por linhas tortas, alcançando seu objetivo. A CIA o observa de perto, e uma agente obsessiva insiste em vigiá-lo porque acha que ele mudou de lado. vale a pena. É uma série séria e adulta.
América

Comentários: Prime suspect




Os canais da tv paga brasileira estão loucos. Ao querer acertar a programação daqui, que não conseguem, estão atrasando demais os episódios das séries. Não se sabe mais quais as séries de verão ( de 12 e 13 episódios) e quais as séries longas (fall season). Muitas séries iniciadas em setembro, outubro de 2011 estão na fila, esperando... Começarão em maio? Quando o ano daqui será respeitado? Quando as operadoras vão respeitar os telespectadores, que não "obedecem" a sociedade de consumo, que transforma o lazer (em viagens obrigatórias, basta um final de semana mais prolongado)?
Vocês perceberam que os canais começaram em novembro e em janeiro começaram a reprisar os episódios já visto e só enfiaram os novos episódios depois de uma semana depois do término do carnaval.
Assim, as séries estão emboladas. Uma série como The protector vem passando dois episódios por semana, The firm que já está no meio nos EE.UU começa agora. Harriet's Law nem pensa em começar a segunda temporada, Unforgatable está ocupando dois espaços nobres! E Prime suspect, a terceira série que tem como protagonista uma mulher nem existe propaganda.
Não é que ela seja excepcional, mas escrita por uma mulher (Alexandra Cunningham) delinea a protagonista Jane Timoney muito bem. Uma mulher inteligente, esperta, de atitudes fortes, raciocínio brilhante, transforma para o bem ou para o mal um departamento de homicídios de New York, totalmente integrado por homens. Os casos são bons, são sérios e aparece bem delineada a hostilidade entre Jane e um dos detetives.
Diz a Wikepedia que a série é baseada na homônima, desenvolvida na Inglaterra, nos anos noventa, precisamente de 1991 a 2006, com a excelente Helen Mirren. Mas não é verdade, pode até ser inspirada, porém passa longe da britânica. Adaptada aos Estados Unidos, ela não traz a força da guerra nas relações de gênero, nem toca nos pontos ou temas tocados antes (aborto, namoro interracial, e a protagonista não é a chefe do departamento). Maria Bello, mulher esguia e figura delicada aparece como a personagem ideal para representar a mulher independente.
Eve

Entrelinhas: Mad men vem aí




A HBO já está passando os episódios das temporadas anteriores de Mad Men. Isto quer dizer que, em breve, teremos a quinta temporada. A entrada dos créditos que é bem sugestiva permanece a mesma. Os personagens são os mesmos e começamos a verificar uma mudança nas relações de gênero. No início dos anos 60, as mulheres ocupavam apenas as profissões de secretária e de telefonia.
mas desde o início da série, uma jovem que veio ser a secretária de Don Draper começou a chamar atenção. E, apesar dela ser ingênua e sem graça, vestindo-se inadequada para a época, Peggy Olsen tinha inteligência bastante para ocupar um lugar no departamento de criação, tornando-se uma das preferidas da agencia pela sua capacidade de inovar a propaganda. Outra personagem que chamou a atenção desde o começo também, Joan Holloway gerente da empresa, espécie de femme fatale, desejada por todos pelo seu corpo bem delineado e explorado com vestidos justos, flexível com os sócios mas dura com as novas secretárias. Do outro lado do cosmo ficcional, temos as senhoras casadas: a mulher de Don (Betty Drapper), mais que as outras mulheres dos outros sócios da agencia de publicidade, é a verdadeira bonequinha loura, moradora dos primeiros subúrbios,cuja função é o cuidado dos filhos , da casa, passiva e paciente, com suas reuniões, suas amigas casadas e suas aulas de equitação.
Na continuação das temporadas, o sistema machista da empresa começa a ser desmontado e vão aparecendo mulheres ocupando cargos importantes.
Seria interessante falar mais sobre essas mulheres, mas as mudanças começam a aparecer depois de 1963 e isso será matéria da quarta e quinta temporadas. Vamos assistir para comentar.
América

segunda-feira, 26 de março de 2012

ADEUS, CHICO ANYSIO

Disse ele em uma entrevista:
"Eu não posso modificar nada, mas posso denunciar tudo". Excelente visão de mundo.

domingo, 25 de março de 2012

No intervalo: Duas boas séries





Homeland é uma série bastante séria e ao mesmo tempo desconcertante. Vale ver do início ao fim.
São apenas 12 episódios, mas vale a pena verificar. Ela chamou atenção quando em uma entrevista Obama informou que a assistia.

A outra é Luck , produção da HBO, tendo como protagonista Dustin Hoffman. Embora não seja minha praia, os bastidores de corridas de cavalos, um drama paralelo diretamente ligado ao protagonista obriga a ver e seguir em frente para ver o que aconteceu no passado e agora.

Em cena: Mais uma vez, o adeus a Cathy Willow

Poucas vezes em um seriado, vi tanto respeito aos personagens principais que saem de cena. E nesse caso se encontra CSI (Las Vegas). Os roteiristas preparam a saída do personagem com muito cuidado, como aconteceu com Warrick. O assassinato dele estava relacionado a uma investigação da polícia. Usaram dois episódios, o último de uma temporada e o primeiro (sem sua presença) da seguinte. Agora, foi a vez de Catherine Willow. Saindo no meio da temporada, houve tempo para construir um enredo que durou mais ou menos 3 episódios , completando sua atuação na série. (Comentarei depois os episódios 1211 e 1212). Vivendo por doze anos a mesma personagem, ela, a mãe solteira que tinha uma filha de sete anos, agora uma moça na universidade e fora de casa, Willow sente-se só e apesar de algumas tentativas de namoro, pelo seu perfil e temperamento nenhum dá certo. Convidada (grande saída) para trabalhar no FBI, devido ao caso que investigou e desvendou, ela aceita.
Esta é a estorinha. Mas creio que CSI vinha perdendo força, com a saída de alguns personagens e nem mesmo a volta de Sara Sidle, que sem a presença de Grisson, não tem mais chance de ter diálogos profundos. No caso de Cathy, tornando-se chefe com a saída de Grissom, os roteiros não a impuseram como chefe e retiraram dela a sua especialidade na trajetória de sangue na cena do crime. Nem vou falar que na visão machista dos CSIs, apenas um homem pode comandar e não foi por acaso que um médico iniciante tomou todas as cenas por duas temporadas. Agora, o par, Cathy e Russell estavam se dando bem, formando um bom par de investigação. E por que tiraram Willow? As marcas da maturidade já estavam bem visíveis, quase não havia close e quanto eles apareciam mostravam que Cathy Willow tinha envelhecido. Daí, encontrar outra atriz para substituí-la. É isso mesmo. Na tv e no cinema, a atriz tem um tempo de validade. Para determinados papéis ela terá que estar em plena juiventude até os 40 anos. Aos 50 (Marg Helgenberg nasceu em 1958) são destituídas de seus papéis principais.
Eve

sábado, 17 de março de 2012

Despedidas de personagens / No intervalo

As séries quando obtêm sucesso se tornam longas. Devido a isto, os atores e atrizes ficam presos por contratos por anos. Na temporada de séries que se abriu em setembro de 2011tivemos mudanças significativas em LAW & Order: SVU com a saída de Elliot , CSI: New York com a saída da partner de Mac Tylor, Stella Bonasera (Melina Kanakaredes). E, finalmente, no episódio 1212 de CSI se deu o adeus a Cathy Willows. Em SVU a forma de evitar uma caída da série, foi substituir Eliot por mais dois personagens e alavancar os roteiros dos episódios. Não há um episódio da série que você possa pensar em sentir falta de Eliot, apesar de...
Até estão arrumando um parceiro romântico para Olivia!

Em CSI: New York saiu uma mulher forte e entrou outra , interpretada por Sela Ward (protagonista de Once and again e a ex-mulher de House, aquela que o deixou meio complicado na vida).
A escolha da nova parceira de Mac Taylor, apesar dos sombrios casos analisados, deixou o seriado mais leve. Creio que a química dos dois principais funcionou trazendo uma leveza até para a equipe.

Agora, CSI vem se desfazendo aos poucos. Primeiro foi a morte (falta de contrato) de Warrick, o belo negro de olhos azuis (Gary Duran). Depois, a saída repentina de Grisson, personagem (e, principalmente, a performance do ator) que dava equilíbrio e veracidade aos casos.
Com sua saída, a produção não investiu em Cathy como chefe do setor de investigações. Preferiu-se focar a ação em outro homem que embora estivesse na hierarquia da equipe iniciando a profissão, ele era um mandachuva, sabia de tudo, tornou-se a cabeça da equipe... E desagregou a equipe toda! Todos os agentes trabalhavam com ele ou para ele. Foram duas temporadas desastrosas porque CSI não encontrou seu eixo.
Agora, sai Cathy (Marg Helgenberger). Rebaixada da chefia, esta foi a temporada que os roteiristas conseguiram equilibrar o novo chefe (apesar da entrada um pouco louca na série) e Cathy, como parceiros.
A saída dela (dizem) não é definitiva, mas vai desfalcar novamente o elenco. É uma pena porque é uma série muito boa e foi construída uma equipe (de personagens e atores) que passava para os telespectadores grande competência e veracidade. Não foi por acaso que muitos fãs nos EEUU quiseram seguir a carreira de especialistas forenses.
É uma grande perda, pelo menos para mim, que acompanho desde a estreia (2000), a saída de Catherine Willows. Ela apareceu em 263 episódios!
América

quinta-feira, 15 de março de 2012

Comentários a esmo: Enfim, estamos voltando cada vez mais desanimadas

Voltamos à cena novamente. Os canais de tv paga estão enlouquecendo os fãs de seriados.
Em primeiro lugar eles partem ao meio os seriados do outono norteamericano. Começam um mes depois, em outubro e suspendem na semana de natal. Até ai muito bem, mas descaradamente ficam repetindo durante os meses de janeiro e fevereiro os mesmos episódios, porque é o período de verão e férias no Brasil. E quem paga essa malandragem? Será que as pessoas que ficam no Brasil podem suspender a assinatura durante esses dois meses?
Bem, estamos em meado de março, o Carnaval já passou e a continuação dos seriados ainda não recomeçou (só poucos canais colocaram episódios novos) O mais interessante é que os mesmos já estão entrando na reta final nos EEUU.
Temos sugestões: Que tal se os canais veiculassem aos seriados curtos que passam do lado do norte na época do verão? E começassem, bem atrasados, mas com continuidade, as séries longas?
Estou revoltada!!!

Eve Blanche

sábado, 7 de janeiro de 2012

No intervalo: Unforgatable e Body of proof




Os canais de séries vêm anunciando a estréia de Unforgatable e a segunda temporada de Body of proof.
São duas séries protagonizadas por mulheres, mas nada de grande originalidade. A safra de policiais está em baixa, e quando as personagens principais são mulheres a vida íntima sempre vem atrás. Interessante que não acontece o mesmo com as séries protagonizadas por homens. Aparece de vez em quando uma informação, mas não é uma constante como em Body of proof. Ainda bem que a filha (ela é divorciada) já é adolescente. Série palatável
Unforgatable tenta ser mais séria, colocar o foco nos crimes e não na vida privada da personagem. Vestida e calçada como policial (sem aquele frisson das mulheres de Sexy and the city) e mais voltado para mulheres que trabalham em lugares fechados como em Criminal minds, CSI:Las Vegas, Law & order: SVU e os excelentes seriados hards como Damages e Homeland. Espero que Unforgatable e sua fórmula tenham vida longa e não busquem uma platéia que deseja apenas um momento de fuga do cotidiano e diversão.

Por enquanto é só. Vamos suspender os comentários até a terceira semana de janeiro.
Agora temos essa nos canais pagos do Brasil. Não se devia pagar o meado de dezembro e o principio de janeiro, pois só temos repetições. A Sky e outras acham que todas as pessoas tiram férias neste período e pior viajam!!! E quem fica (que é a maioria) não tem a continuação dos seriados! Começam capengando em janeiro, logo vem o carnaval e só engrenam os episódios a partir de março!!! Um gap enorme em relação aos canais norteamericanos. Era melhor que eles colocassem neste período as séries de verão dos EEUU.

América

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