sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CSI: MIAMI - I

Porque não gosto de CSI: Miami I

CSI:Miami, um desdobramento do CSI(spin-off) produzido 2 anos depois, pelos mesmos criadores, roteiristas e produtores, por causa do sucesso do primeiro, que inovou mostrando os bastidores de uma investigação policial, inicialmente teve o formato semelhante. Dois supremos chefes em funções diferentes, mas compatíveis. Eles (sempre um homem e uma mulher) trocam, como até hoje no seguinte spin-off CSI: New York, suas deduções e lideram a equipe de especialistas. CSI: Miami assim começou até o episódio 110, quando sem nenhuma razão, Megan Donner (Kim Delaney) saiu inesperadamente. Segundo rumores, nos bastidores do set, houve incompatibilidade de Horatio Caine (David Caruso) que queria maior relevo para o seu personagem. Diga-se de passagem, que lhe foi imposto ficar fora da TV por 5 anos, desde que ele rompeu o contrato com Steve Bochco na série de grande sucesso NYPD Blue (Nova York contra o crime, 1993) para alçar carreira em filmes de Hollywood, fato que afinal não deu certo. Voltando à pequena tela, como o dublê de técnico forense e ex-detetive de investigação de crimes de rua, passamos a ver, cada vez mais nas temporadas seguintes, mais o ex-detetive de rua do que o técnico com seu guarda-pó branco – no laboratório.

http://www.youtube.com/watch?v=GeeyWvo1rNg

E a figura do único detetive, como formato antigo, oriundo dos anos 70 começou a tomar conta da telinha, embora suas falas sejam curtas e breves ( e muitas vezes ridículas). O formato dos CSIs foi totalmente distorcido, sendo que H. tem sentimentos explícitos (embora como personagem seja caracterizado por contido, calmo, pacificante), entra em cantato com vítimas (as quais promete resolver os casos, fato inédito!!! porque muitos crimes não se resolvem – observe uma outra série do mesmo produtor, Cold Case – Casos arquivados. Mas H. resolve todos e ainda sai como o grande gênio. Nem precisa daquela enorme equipe para fazer análise de balística, de sangue, nem de legista. Ele acerta, por dedução, todos os caminhos que levam à detenção do criminoso!!! Essa configuração do grande detetive era boa para o início da televisão e dos livros da literatura policial nos anos 30. Mas,em pleno século XXI (a série começou em 2002) parece-me uma excrescência, um seriado obsoleto.
Mas, ainda não entendi, mas Miami deu certo. O público examinado nos orkuts e nos comentários de blogues e revistas on-line, não explicam, mas confirmam que dos 3 CSIs CSI: Miami é o mais assistido (pela América latina)!!!
Algumas hipóteses podem ser levantadas: será pelo cenário, cada vez mais utlizando de filtros ( para intensificar o local como solar, ora com intensidades do azul ou do verde), ou são as vistas aéreas da cidade?
Ou seria por ter um formato narrativo de desenvolver só um crime,uma única investigação? Miami contraria esquemas de roteiros que foram abolidos nas séries investigativas desde a década de 80!!!
Ou seria porque os corpos das mulheres e homens da equipe forense parecerem saídos de capa de revistas? Será que eles e elas podem estar “em forma” daquele jeito, se ganham pouco? E o vestuário das mulheres? Elas ganham tão bem assim? Basta compará-las com as indumentárias de Cathy e Sara (CSI) ou mesmo de Melissa (CSI:New York) para evidenciar que há um exagero.
Representações de homem e mulheres: As mulheres fazem caras e bocas (além das roupinhas de estudante e de menina moça de Calleigh (nas 3 primeiras temporadas). São roupas profissionais ou de capa de revista? Tais modelitos foram premeditados para sua personagem “deliciar” a fantasia dos jovens que assistem?
Nem falo de Delko, porque senão apanho das mocinhas que o adoram. (vi muito isso nos sites e blogs)

http://www.youtube.com/watch?v=zlrCC0qKTQg

E Horatio, Caine ou H?
Com seu defeito (que não é físico) de ficar em pé com a cabeça inclinada e (seus cacoetes) fotografar olhando de lado para a câmera (lado mais fotogênico, e em close), de ser fotografado de perfil (em plano maior) e aquele-tira-e-bota óculos merece um especial CSI:Miami II. E teremos.

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