domingo, 24 de abril de 2011

EM CENA - HARRY'S LAW -



Que bom! Respeito a nossa inteligência.
Vocês pensaram:ih!Deve ser chata essa série, papo cabeça sobre área jurídica?Nada disso a partir de um texto bem escrito, pois não é piegas e sim bem fundamentado através de dados pesquisados, me deliciei com HARRY’S LAW uma série que nos leva a várias reflexões dentre elas destaco: direitos dos cidadãos; o discurso e a prática dos pseudos representantes do povo; - sair de uma zona de conforto;- a beleza não deve está atrelada a ditadura da magreza; através de estudo podemos ampliar nossa área de atuação profissional;.
As ponderações do autor - David E. Kelley - aparecem, gradativamente, em diálogos fantásticos que nos prendem do início ao fim do episódio. O elenco é maravilhoso, porém no episódio 2 destaco as atuações da genial Kathy Bates e de Nate Corddry. Imperdível – desejo realmente que a série continue e várias temporadas sejam nos presenteadas.
Assistam e comentem!
Abraços
Aura

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Agora temos mulheres capazes, mas crianças mimadas




Com o retorno da sociedade a parâmetros conservadores, novamente, observa-se que a mídia também está estruturando os canais pagos para mulheres e homens. E lógico que as séries também não são mais direcionadas para geraações, agora elas também se dividem pelas "às qualidades" dos homens ou das mulheres. As mulheres agora, ao lado de sua forjada feminilidade (externa: roupas, sapatos, apetrechos e maquiagens) são sentimentais, choram e se atordoam emocionalmente. Na rua, no espaço público elas desempenham profissões com grande competência, mostram-se inteligentes e racionais. No entanto, ao sair do espaço do trabalho, as representações delas se fixam no seu estado emocional, muitas vezes ambiguamente oscilantes em relação a humores, temores, tornando-as grandes crianças mimadas, desorientadas que não conseguem segurar suas frustrações e que têm que ser compensadas com.... compras, chocolates ou doces. As imaturas emocionais, atuais, ainda, apoiam-se na família parental, como se esse elo importasse segurança para suas vidas, inclusive deixando-os interferir nas suas decisões. As séries agora subdividem as representações das mulheres em 3 tipos: as maduras (que viveram o feminismo), as novas que vivem em busca do marido ideal e filhos e jovens divorciadas que oscilam entre uma composição de personagem feminsita combinado com as crianças mimadas do momento.Ainda bem que temos grandes atrizes interpretando as remanescentes feministas em Harry's Law e Damages. Salvam-se The good wife, Fairly legal, as adoravéis Law & order:SVU e CSI, a correta Detroit 187 e talvez a razoável Rizzoli and Isles.O mais está numa caretice só, as agentes de salto alto e fino correndo pelas ruas... veja Covert Affair e outras.
EVE

sexta-feira, 15 de abril de 2011

MULHER, MÃE E FORTE EM MEIO À VIOLÊNCIA DE DETROIT


Observando mulheres no comando, como a Ten. Van Buren de Law and Order, chama minha atenção agora a personagem de Aisha Hinds, em Detroit 187: a também tenente Maureen Mason, que tem sido descrita em sites que tratam das séreis como "mãe solteira", "uma mulher forte que lutou muito para chegar onde está". Ela deve concilicar o seu papel de mãe e de chefe da delegacia de homicídios, em uma das cidades mais violentas dos EUA. Parece que é o caminho da personagem. No episódio desta quinta-feira, ela diz à filha: "não criei você para ser medrosa". Essa é uma discussão que vale a pena.

India

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