sexta-feira, 22 de abril de 2011

Agora temos mulheres capazes, mas crianças mimadas




Com o retorno da sociedade a parâmetros conservadores, novamente, observa-se que a mídia também está estruturando os canais pagos para mulheres e homens. E lógico que as séries também não são mais direcionadas para geraações, agora elas também se dividem pelas "às qualidades" dos homens ou das mulheres. As mulheres agora, ao lado de sua forjada feminilidade (externa: roupas, sapatos, apetrechos e maquiagens) são sentimentais, choram e se atordoam emocionalmente. Na rua, no espaço público elas desempenham profissões com grande competência, mostram-se inteligentes e racionais. No entanto, ao sair do espaço do trabalho, as representações delas se fixam no seu estado emocional, muitas vezes ambiguamente oscilantes em relação a humores, temores, tornando-as grandes crianças mimadas, desorientadas que não conseguem segurar suas frustrações e que têm que ser compensadas com.... compras, chocolates ou doces. As imaturas emocionais, atuais, ainda, apoiam-se na família parental, como se esse elo importasse segurança para suas vidas, inclusive deixando-os interferir nas suas decisões. As séries agora subdividem as representações das mulheres em 3 tipos: as maduras (que viveram o feminismo), as novas que vivem em busca do marido ideal e filhos e jovens divorciadas que oscilam entre uma composição de personagem feminsita combinado com as crianças mimadas do momento.Ainda bem que temos grandes atrizes interpretando as remanescentes feministas em Harry's Law e Damages. Salvam-se The good wife, Fairly legal, as adoravéis Law & order:SVU e CSI, a correta Detroit 187 e talvez a razoável Rizzoli and Isles.O mais está numa caretice só, as agentes de salto alto e fino correndo pelas ruas... veja Covert Affair e outras.
EVE

Um comentário:

  1. Bem... tenho assistido Harry's Law por indicação de Ivia e tenho gostado bastante. Penso que, nessa série, temos vários temas sendo debatidos simultaneamente e isso é extremamente importante, sobretudo para um bacharelando em Gênero e Diversidades como eu. Há a diferença de classes, visto que o escritório de Harry fica num bairro de periferia, há a questão de raça, existem os estereótipos também sendo reproduzidos, mas o importante é que assuntos pertinentes estão sendo expostos para a sociedade (embora estejamos falando de TV fechada).

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