sábado, 1 de dezembro de 2012

Em cena: E não somos preconceituosos...

Tenho acompanhado na GNT a série Sessão de terapia (GNT). Mas antes, eu assisti a série de origem israelense , que foi adaptada nos Estados Unidos, com o título In treatment. Breno era uma personagem negra. Após dizimar uma escola de crianças muçulmanas no Iraque com seu avião, ele vai parar no psiquiatra. Breno, o piloto norte-americano negro, foi transformado em um branco que operava nas forças policiais especiais, no Brasil. E aí o drama, o conflito de ter matado uma criança ao acertar um bandido, modifica toda a situação. Suicidando-se ao voltar antes do tempo para a Polícia, seu pai, branco e machista, vai ocupar a sessão de Breno com seu psicanalista para culpá-lo. Até aí nada demais. Mas sendo o Brasil uma sociedade declaradamente misturada e parda, por que não colocar Breno como um negro? Será que não existem negros na classe média brasileira? Sabemos que muitos atores brasileiros, da geração atual, vieram das classes médias. No entanto, mesmo numa série copiada, evidenciam-se os estereótipos. No brasil é assim: Brancos em classes médias, negros na classe baixa. E ainda dizem que não há preconceito no Brasil... E por acaso a grande massa de negros não compõem a Polícia do país? Que pena que a Globo não entendeu que a estratificação de S. Paulo e Rio (?) não se estenda pelo país. Eve

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