sábado, 8 de setembro de 2012

Em cena: Veep

Não é grande coisa. A atriz vem de comédias, mas a narrativa não é cômica se a gente entender o que está por trás das notícias da mídia. Desde Commander in chief que acendeu o interesse em colocar uma mulher na presidência dos EEUU. Na verdade, temos hoje duas séries, uma que parece mais um perfil da mulher de Bill Clinton (Politics animal) e esta série da HBO sobre uma vice-presidente confusa e fora do comportamento político em Veep. As narrativas são tortuosas. Em Veep vemos uma mulher atabalhoada, fazendo coisas erradas (?) Será que só temos esses dois estereótipos? A burra e a insensível? Em um site li que as mulheres vêm ganhando grandes espaços na tv. Mas ganhar espaço não quer dizer uma boa representação das mulheres. Ando alarmada com a falta de criatividade dos seriados. Este, por exemplo, vêm se inspirando em séries inglesas, sendo indicada como a mais próxima The tick of it. Veep acompanha a vida da vice-presidente Selina Mayer, que se vê despreparada para o cargo. Antes ela tinha se candidato à presidência, mas foi derrotada. (não parece muito próxima da vida de alguém real? Pode somar a vida política de Sarah Paillin com a situação política de Hillary Clinton (prévias às eleições) que você encontrará Selina Mayer. Segundo o site Apaixonados por séries trata-se de uma sátira aos “os jogos políticos e as relações entre as mais diversas figuras que de alguma forma são importantes para a vice-presidente alcançar seu objetivo de concorrer à presidência na próxima eleição, já que na anterior Selina foi derrotada nas prévias e acabou por ter de se contentar com o posto de vice na chapa de seu colega de partido, este vencedor das prévias e atual presidente” Na realidade, eu vi a série norte-americana e apesar de mostrar todo aquele arsenal de jornalistas tendo o poder de criar notícias, influenciar o público e as taxas de popularidade de um político, não percebi o grau de comédia. Apesar do realce a situações risíveis, o lodaçal das relações políticas e como são engendradas pelos jornalistas e porta-vozes, se olhadas mais de perto, nos causa desolação. Como acreditar nas notícias? Como separar as noticias forjadas das reais? Será que tem alguma coisa de verdadeiro nos discursos jornalísticos??? Este é o meu comentário. America

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