sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

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Como era verde o meu vale... e eu não sabia

Eve


Já estão sendo anunciadas as novas temporadas de CSI e CSI: New York (com a substituição de Melina Kanakaredes por Sela Ward, atriz do inesquecível Once and Again (1999-2002), ex-mulher de Dr. House (temporada 2)e que agora retoma o lugar de parceira de Gary Sinise. Creio que Sela Ward é uma das mais sedutoras atrizes no quesito densidade e performance realista. Não se vai sentir muita falta de Melina, pelo que venho acompanhando. Sela Ward na tela atual me lembra que está em reprise no canal Liv , Once and again para quem quiser verificar um drama familiar que trata dos jovens adolescentes quando seus pais se divorciam e as dificuldades de relacionamentos tanto dos jovens que vão se inserir na vida, ultrapassando as barreiras da casa e da escola, quanto dos adultos, suas inseguranças, seus próprios temores . Sela Ward por seu papel foi ganhadora do Emmy e do Globo de Ouro, 2000,2001 respectivamente. Ainda não estava a febre de seriados no país e nos EEUU talvez fosse uma série ousada para a TV aberta, visto que expunha demais a situação dos ex-casados ou já começava-se a olhar a representação das mulheres tecnologicamente perfeitas. Se no Brasil, Malu Mulher (1979) inaugurou a separação dos casais na classe média e a opção de trabalho para mulher e ela passar a olhar os problemas sociais que aconteciam fora de sua linda casinha, enquanto Once and again fecha o círculo de séries que de alguma maneira trazia a representação de mulheres engendradas pelas idéias e aberturas do movimento feminista nos EEUU e passava a tratar-se do individual (se é que houve algum momento que a tv norteamericana colocou temas mais sociais). Na verdade, são as últimas séries profundas Once and again e Judging Amy, também na mesma época e reprisada também pelo Liv, que vai em outra direção, dando conta de problemas sociais e dentro da familia. E para quem gosta de comparações começavam na mesma época as comédias Ally Mcbeal e Sex and the city. Vale a pena dar uma olhada nessas reprises. Para mim, a diferença entre as séries atuais e aquelas que ainda começaram no final da década de 90, pouco mais de 10 anos de diferença, mostra o término de uma visão de mundo e começo de outro. Sinceramente, sou mais década de 90, mais reflexiva, menos ação e mais pensamento.

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