quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Enquanto elas não chegam... Comentamos as adoráveis Mad men e Downton Abbey

Estas séries me fascinam, porque ambas relatam a história do ocidente, ou pelo menos nos primeiros 50 anos de 1900, a importância da sociedade inglesa, a decadência da aristocracia e suas estratégias. A outra trata do desenvolvimento da propaganda, desde o reclame estampado nas revistas até quando a propaganda foi para a tv, para o vídeo.
Nos anos 80, quando eu era professora, me choquei quando um aluno me disse que as propagandas da tv eram uma forma de se escolher o produto! Fiquei chocada porque ele não entendia dos bastidores, dos recursos financeiros investidos pelas indústrias e que nada indicava que aquele produto era melhor do que outro (que não anunciava) para ele escolher. Inocente, este jovem devia achar que todos os produtos eram veiculados na tv para ele escolher! Não passava por sua cabeça, o preço de uma propaganda (e que seu conteúdo poderia ser irreal) na tv e que nem todas ou mais de 90% das pequenas indústrias não estavam na tv.
Mas Mad men que trabalha com os bastidores da propaganda, mostra como da inocente (?) propaganda impressa ao astuto formato das atuais propagandas, com pesquisas de público, com avaliações e com uma indústria de consumo impele o grupo a quem se destina, a comprar objetos, coisas pelo desejo ou pela aparência. Enquanto isso, os primeiros publicitários, criadores, começam a cair em queda livre, como Dom Draper que ao final dos anos 70 está sem emprego, mesmo utilizando-se de estratégias e os gananciosos começam a lucrar. Talvez a protegida de Draper, Peggy ainda vá ser chefe dele. São as mudanças do tempo, do capitalismo e da ética.
E Downton Abbey? Fica para a próxima postagem.

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