domingo, 15 de setembro de 2013

Comentários: Vera, uma serie inglesa

Venho acompanhando a serie policial Vera. É muito interessante. Parece que a chefe da investigação é uma idosa gagá, mas seus palpites sempre levam a solução do crime. O mais interessante da série é a própria personagem principal a chefe de investigação Vera Stanhope (Brenda Blethyn) que trabalha na Polícia de Northumbria & City. Ela é uma senhora com cerca de sessenta anos, que chama todo mundo de amorzinho, talvez para esconder sua ironia cáustica, bem caracterizada como uma velhinha simples, amável e talvez confusa. Mas apesar de ser obsessiva para desvendar um crime, ela tem astúcia e coragem. Morando sozinha numa casa afastada do trabalho, ela tem suas preocupações. Seu pai, que a criou sozinho solteira, após a morte da mãe dela, teve uma outra filha que ela não conhece e tem medo de contatá-la. Esse é o seu atual conflito. Os seus subordinados são quase todos homens e a maioria é bem jovem. Vera forma a parceria de trabalho com um deles, o Sargento Joe Ashworth ( David Leon ), casado, com 3 filhos, que ela o arrasta a qualquer hora. Inclusive nas madrugadas para segui-la na investigação. Os dois se dão bem, mas a mulher dele não gosta nada dessas chamadas à noite. Os crimes solucionados pela equipe através do faro de Vera são complicados e a investigação vai de um lado para outro. Em geral, nós, espectadores, não sabemos o que vai pela cabeça dela e fica muito interessante porque nunca se acerta quem vai ser o criminoso. Ótima diversão para quem quer algo mais de séries policiais. Vale a pena verificar. América

domingo, 8 de setembro de 2013

Entrelinhas: Uma excelente série policial

Realmente, os europeus sabem fazer um policial. Até agora, aplaudia as séries inglesas, mas assistindo pela +Globosat A ponte, que terminou nesta última sexta feira, fiquei realmente atônita como eles conseguem realizar uma narrativa limpa, equilibrada e que empolga. Já estava assistindo The bridge, produção norte-americana com grande curiosidade, também sabia que era um remake da série dinamarquesa. Mas zapeando um dia a grade de programação topei com o título A ponte, na +Globosat e resolvi assistir. Percebi imediatamente que era a produção escandinava, porque não entendia nada do que eles falavam. Acompanhando a série concluí que o seriado norte-americano, mesmo sendo uma boa adaptação, deixa muito a desejar. Talvez, pela escolha dos países, onde está a ponte entre EUA e México. E aí começam os estereótipos e os preconceitos. Talvez fosse melhor “colocar” esta ponte entre EUA e Canadá. (gostaria de ver tal comparação de culturas e hábitos) Os cenários são uma lástima, confusos, cheios de cores e muito barro. Pessoas terrivelmente pobres, muitas cores fortes,muitas pessoas caminhando nas ruas estreitas, enquanto pouco se vê do lado do Texas. A estória central é idêntica, mas as secundárias são bem diferentes. A trama se desenvolve após o encontro na ponte que liga México aos EUA de um corpo disposto bem na linha divisória. Dois detetives, um de cada região, vão se unir para fazer a investigação. No entanto, não será um crime fácil de encontrar o assassino e a investigação vai se desdobrando até envolver uma vingança. Muito bem armada, a trama vai abrindo um tabuleiro de xadrez em que cada peça, aparentemente, não se encaixa. Mas é importante chamar atenção para a detetive feminina Saga, na série escandinava, Sonya na norte-americana. Por sinal, elas, fisicamente, se parecem (basta ver as fotos). Saga/Sonya é uma mulher observadora, racional que não tem muita habilidade nas relações pessoais. É ela a principal personagem. Creio que os criadores quiseram chamar atenção para Saga/Sonya porque ela aparece como uma personagem um pouco difícil de engolir e a partir do desenvolvimento narrativo, a gente entra na ação através de suas deduções. Arguta, muito inteligente, a forma de caracterizá-la na série da América é colocá-la em várias sequencias relacionadas a sexo e namoro (testando sua afetividade). Diferente da escandinava, a série que é um remake (não existe mais criatividade!) usa e abusa de chefes de drogas e de sexo. E haja mortes, drogas e prostitutas. Mundo muito diferente da “limpa” Bron/Broen. The bridge já está sendo exibida na FX. Querendo saber mais vejam entre outros sites os seguintes: http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/tag/broen/ http://www.bitsmag.com.br/novobits/cultura/seriado-the-bridge-ja-tem-remake-encomendado-pelo-canal-americano-fx.html

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