sábado, 29 de dezembro de 2012

Bom 2013 !

Um bom 2013 para vocês! "Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro." Faremos uma pausa nas festas de fim de ano e voltaremos na primeira semana do próximo ano. abraços a equipe

sábado, 15 de dezembro de 2012

O comentário do Mob Ground

Elementary – Como estragar um bom personagem em poucos passos Postado por Felipe Storino Ah os americanos, sempre tão preguiçosos que fazem refilmagem de filmes estrangeiros pra não precisar ler as legendas. A preguiça dos caras é tanta que até os seriados de tv precisam ser adaptados para o formato ao qual eles estão acostumados: dramas devem ter episódios entre 40 e 45 minutos, enquanto comédias não devem ultrapassar os 25 minutos. Daí a necessidade de fazer remake até mesmo de seriados. A vítima mais recente dessa prática foi a excelente série britânica Sherlock, que já foi resenhada aqui mesmo na MOB, ganhou uma versão americana com o nome de Elementary. Eu já estava falando mal desse seriado desde o dia em que anunciaram sua produção, quando disseram que ele se passaria em Nova York e que Watson seria uma mulher (RISOS). Claro que eu não poderia ficar falando mal de algo sem assistir, então lá fui eu encarar o primeiro episódio da série, afinal, mesmo com todas as mudanças talvez pudesse sair algo bacana (tá, nem eu acreditei nessa). Como eu já suspeitava, o fato de Watson ter mudado de sexo é o menor dos problemas aqui. A julgar pelo episódio piloto, Elementary promete ser apenas mais um seriado sobre investigação padrão, com um caso novo sendo resolvido a cada semana, sem que cada um tenha relação entre si. A explicação para Sherlock e ~~~Watson~~~ começarem a morar juntos não podia ser mais imbecil. O detetive britânico acabou de fugir de uma clínica de reabilitação (porque nos EUA um “herói” não pode ser dependente químico) e aí o pai do protagonista contrata a doutora Watson para morar com seu filho durante seis semanas, ajudando para que ele não tenha uma recaída. Caso Sherlock não aceite a ajuda, ele será despejado do prédio onde mora, uma vez que seu pai é o dono. Eu posso ter entendido errado, mas parece que transformaram o brilhante Sherlock Holmes em um filhinho de papai que vai ficar desabrigado caso não aceite a ajuda. Claro que nada é tão ruim que não possa ficar pior. Para gerar uma identificação maior por parte do público, o Sherlock de Elementary (interpretado por Jonny Lee Miller) é um pouco menos arrogante, mais sorridente e mais simpático. Em determinado momento do episódio ele chegou a admitir para a Lucy Liu (desculpem, não dá pra ficar chamando de Watson o tempo todo) que estava errado em uma situação e que ela fez a coisa certa. Ele também é menos excêntrico que o original britânico (interpretado com maestria por Benedict Cumberbatch), o máximo que foi mostrado é que ele possui uma criação de abelhas no terraço do prédio. E se o Watson britânico (Martin Freeman) era um veterano de guerra que volta pra casa traumatizado por todos os horrores que viu por lá, a versão americana é uma mimizenta. Ela era uma cirurgiã que, após cometer um erro, deixa um paciente morrer. Ao invés de dar a volta por cima e tocar a vida, ela decide largar a medicina e trabalhar como acompanhante de ex-viciados. Mas não deu nem tempo de me concentrar nessa tosquice, pois logo em seguida ficamos sabendo porque diabos Sherlock Holmes se mudou da Inglaterra para os EUA. Ao que tudo indica, o cara teve uma desilusão amorosa. Eu disse DESILUSÃO AMOROSA. Sério, Sherlock americano? Tu mudou de continente por causa de uma mulher? O roteiro desse primeiro episódio, que envolve o assassinato de uma mulher, também é bobo e fica meio na cara quem é o assassino. Além disso, em apenas dois dias de convivência com Holmes, a doutora Watson já começa a mostrar talento para investigação. A produção da série também é preguiçosa e extremamente padrão. Esqueça todas aquelas pirações da original britânica, com informações pipocando por toda a tela, Elementary não tem NADA disso, em nenhum momento você se sente dentro da mente de Sherlock Holmes. A julgar por este primeiro episódio, a única forma da série ficar divertida é se considerarmos que ela é uma paródia e assisti-la bêbado. É, taí uma boa ideia para acompanhar o segundo episódio. In Destaque, Mob Ground, Séries — 13 de Setembro de 2012 13:00

Elementar, caro Watson !

A safra de seriados deste ano, a longa temporada, na tv paga brasileira está bastante fraca. Anda faltando criatividade, a volta a criações do século XIX, já remodelados é a tônica deste ano. As séries das tvs abertas voltam-se para a comédia leve (levíssima) e as tramas não trazem críticas, mas se transformam em focar os amores jovens e suas possíveis (e comportadas) rebeldias diante da sociedade. Quanto às séries mais séries, são desastrosas, exceto aquelas que são remanescentes dos anos 2000 . Mas mesmo a série CSI, como mesmo avisaram, virou pessoal. Isto quer dizer que cada caso tem a ver com uma pessoa da equipe. Por que isso? Das novas, o caso da série ELEMENTARY (Sherlock e Watson) é uma adaptação deplorável. Primeiro, o conservadorismo está tão grande que Watson virou uma mulher (mostra que não há possibilidade de se falar em homossexualismo). Sherlock virou um excêntrico drogado, que vive escutando as variadas chamadas da polícia! Note-se que o ópio e heroína que eram usados no século XIX, passam agora a ser o grande foco de condenação, daí a existência de uma médica acompanhante! A família (que era secundária) passa a ser o grande pano de fundo e o pobre Sherlock tem um comportamento completamente maluco. Não há como encontrar uma relação entre a criação de Conan Doyle e este atual. Não seria mais interessante apenas fazer uma referência de que o seriado tem inspiração no grande observador detetive do século XIX? Com tantas formas de pesquisa do criminoso, com tantos csis e detetives, a cidade de Nova York ainda precisaria de um Sherlock? PS Estava buscando uma imagem para o comentário quando me deparei com uma crítica que vale colocar nesta página.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Em cena Agua abaixo THE MENTALIST E CASTLE

Período ruim para séries policiais. Aquelas que vieram do inicio de 2000 ainda dominam em inovações e tramas. As novatas The mentalist, Castle, Rizolli and Isles tornam-se cada vez mais estórias de personagens, e pouco, muito pouco de investigação. Procurando alcançar a “alegria” e o simples e reles “divertimento” elas não conseguem acompanhar um caso e apesar de trechos cômicos, não conseguem também dar vida mais complexa aos seus personagens. E o público vai ficando mais horizontal, mais bobo. Comédia é comédia, investigação criminal exige especialistas. Nessa bagunça de gêneros do nosso momento atual, tudo se consome como lixo, como um momento fora de nossas agruras (e estresses) cotidianos, mas nos deixando cada vez mais bobos diante da tv. Será que esta é cabeça da “juventude” que nós queremos?

Em cena: Passando sem nenhuma repercussão

Duas séries razoáveis entraram nos canais de seriados sem nenhum aviso. A primeira, já comentada aqui, é PERCEPTION. É aquela mistura autorizada de comédia e drama investigativo, bem leve , aparentemente. Cada episódio vai evidenciando em que solo o telespectador não pisa. Narrada, muitas vezes, a partir do foco do personagem principal, o real e o delírio são mostrados de forma idêntica e ao final é que se sabe o que está na cabeça do personagem e o que não está. Interessante modo de construir a trama narrativa. A outra série, é HOMELAND que passa batida pela Warner, embora seja uma boa construção de trama e personagens. Já está na segunda temporada. Vale a pena assistir. Baseada na série israelense Hatufim, criada por Gideon Raff, HOMELAND foi desenvolvida por Howard Gordon e Alex Gansa no início de 2010,tendo sua estréia em 2011. HOMELAND faturou 4 prêmios no Emmy deste ano. Melhor ator, melhor roteiro, melhor atriz e melhor série dramática. Portanto, audiência madura e séria, vamos assisti-la! E comentar os episódios.

Entre linhas: Por acaso... comentários

Gosto de assistir séries que sejam racionalmente bem trabalhadas, que façam a gente pensar um pouco, mas a TV deixou de querer ser ou ter algumas séries bem feitas, racionais e que levem a pensar. Olhando a “grade” de “atrações” o que se vê são terríveis comedias de situação, planas e superficiais. Nem conseguir arrancar um sorriso ou uma gargalhada elas não conseguem, apenas de um grupo de telespectadores que já estão prontos para rir de qualquer piada rasa ou de alguma situação de abre porta, fecha porta. Tenho tv paga há muitos anos e percebi que a cada década, os programas, as séries estão caindo de nível. Ninguém quer pensar mais. Quer rir... mas de que? É isso que se aplica ao termo ser feliz? Hoje assistindo uma reapresentação de Law & order, percebi como cada vez os temas ficam mais leves e planos. Mesmo grandes séries como Law & Order:SVU, CSI e CSI New York estão mais suaves. E se fizer mos um paralelo com as séries e mini-series inglesas a gente percebe a superficialidade de tratamento dos temas das séries norte-americanas. Será que a vasta diversidade de aspectos de temas de investigações e da realidade da medicina se resolvem na Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade? Oh, para quem não leu fica aqui o poema: João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Em cena: E não somos preconceituosos...

Tenho acompanhado na GNT a série Sessão de terapia (GNT). Mas antes, eu assisti a série de origem israelense , que foi adaptada nos Estados Unidos, com o título In treatment. Breno era uma personagem negra. Após dizimar uma escola de crianças muçulmanas no Iraque com seu avião, ele vai parar no psiquiatra. Breno, o piloto norte-americano negro, foi transformado em um branco que operava nas forças policiais especiais, no Brasil. E aí o drama, o conflito de ter matado uma criança ao acertar um bandido, modifica toda a situação. Suicidando-se ao voltar antes do tempo para a Polícia, seu pai, branco e machista, vai ocupar a sessão de Breno com seu psicanalista para culpá-lo. Até aí nada demais. Mas sendo o Brasil uma sociedade declaradamente misturada e parda, por que não colocar Breno como um negro? Será que não existem negros na classe média brasileira? Sabemos que muitos atores brasileiros, da geração atual, vieram das classes médias. No entanto, mesmo numa série copiada, evidenciam-se os estereótipos. No brasil é assim: Brancos em classes médias, negros na classe baixa. E ainda dizem que não há preconceito no Brasil... E por acaso a grande massa de negros não compõem a Polícia do país? Que pena que a Globo não entendeu que a estratificação de S. Paulo e Rio (?) não se estenda pelo país. Eve

Em cena: E as minisséries inglesas cobrem os acontecimentos do século XX

Sabemos que os castelos e as grandes casas da Inglaterra guardam suas atmosfera de mistérios, etc. Na onda atual do mundo de mágicos, de vampiros e de sobrenatural, teria que vir de lá (Inglaterra) alguma coisa. Mas os temas são mais sérios e mais sombrios. Já comentamos Sherlock, recriação dos contos de Conan Doyle, já falamos de Downton Abbey (grande sucesso) que recria a vida de pobres e sua decadência entre a primeira guerra e os anos trinta. Downton Abbey é um excelente seriado de 10 capitulos sobre a nobreza e sua decadência e os pobres, empregados da casa bem como suas vidas, suas limitações e como os EEUU deram liberdade para eles. Agora vem nova série com paranormalidade – The secreto f Crickley Hall. É a estória de uma grande casa que vira um orfanato durante a segunda guerra mundial. Baseado em livro de autor inglês que opera com o terror, a mini-série desde a casa, sua imensa escada e seus vários quartos até a música é um primor de suspense e de negro terror. Vale a pena assistir. Garanto que os jovens não vão aguentar. É para um público maduro. América

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