domingo, 29 de abril de 2012

Body of proof - temporada 2
A série interessou tanto que já estrearam a segunda temporada. A primeira teve 9 episódios, a segunda tem 20. A equipe é grande, um casal de investigadores, dois pesquisadores do laboratório, um jovem nerd e um medico maduro gordo, eles são o motivo de muitas ações cômicas. Um investigador e duas legistas. Elas são as protagonistas. A mais importante é a ex-médica neurologista e agora legista Megan Hunt (Dana Delany), que é obcecada em descobrir o crime através do cadáver. pela profissão médica legista, ela chama atenção seus saltos altíssimos que usa e pelo vestuário arrumadíssimo. Menos chamativa, está a chefe do laboratório, a elegante Kate Murphy (Jeri Ryan), discreta em ordens, mas vigilante. São duas personalidades fortes, que se chocam muito, até pelo lado afetivo, mas que vão se complementar ao longo da segunda temporada. Faz parceria com Megan, o detetive (que será seu alter ego) Peter Dunlop (Nicholas Bishp) que sempre calmo, acata as atitudes quase intempestiva de Megan. Vale a pena verificar a série. América

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Em Cena

Duas novas séries que foram ao ar no ano passado tem ocupado minhas reflexões: Unforgettable e The protector. A primeira apresenta Carrie Wells, a protagonista que tem hipermnésia, uma rara condição que faz com a pessoa lembre de todos os detalhes de todos os dias de sua vida. Ela volta a trabalhar na polícia de Nova Iorque, após cinco anos afastada, tentando mudar sua vida, por causa da memória do assassinato de sua irmã, quando elas eram crianças (único episódio do qual ela não consegue lembrar de tudo, tendo visto o assassino). Ironicamente, a sua mãe sofre de uma doença que a faz esquecer. a jovem policial trabalha em uma equipe da polícia, mas apresenta-se muito solitária, talvez em função de ser tão bem compreendida pela sua capacidade. Alguns policiais, quando ainda não a conhecem direito, acham que é uma espécie de vidente, o que não é o caso.
A segunda, The protector, tem como protagonista uma mulher de aproximadamente 40 anos, com dois filhos, policial. A novidade aqui é o fato de se dar outra evidência a sua vida familiar e afetiva, uma vez que, em geral, a mulher policial costuma ser solteira e sem vida afetiva ou com vida afetiva muito fluida. Com dois filhos e divorciada, Gloria Shepard divide-se entre as relações familiares, além dos filhos tem o irmão que mora com ela e a mãe que apareceu em um episódio, e as relações no trabalho. Na imagem, vemos os dois lados: o ursinho na bolsa e a arma na mão.

sábado, 21 de abril de 2012

Em cena C S I

Episódio 1214 - Seeing Red O episódio foi divulgado na segunda feira passada no canal Sony no país. A cena que quero comentar está relacionada com a saída de Cathy Willows (ainda) No episódio 1212, Cathy se despede da equipe (porque vai trabalhar em Washigton, no FBI) e passa a "bola" para a sci mais moça numa conversa em uma cafeteria. No episódio seguinte, a última cena traz o atual chefe do laboratório, Russell, falando com Cathy no telefone. No episódio intitulado Seeing Red, aos 10 minutos e 11 segundos, devido ao tipo de crime um investigador da equipe conversa com o chefe informando que não há indícios pois a cena está inteiramente banhada de sangue. Ao que responde o chefe de que eles precisam de um especialista em sangue (lembram-se da especialidade de Cathy?) Sai do laboratório dizendo: Deseje-me sorte! Ao que o outro retruca; aonde você vai? Há um corte da cena, abre-se um plano de uma cidade e o chefe entra num local de um crime. Detalhadamente, a câmara mostra o macacão de alguém com um nome escrito nas costas do macacão "Laughlin Forensis", uma mão de mulher, um martelo ensanguentado, meio corpo de mulher loura ferida, a câmera foca de cima e vê-se o corpo de uma mulher magra, alta, esguia e loura, morta, depois filmada de perfil (com o rosto de lado para a tela) e finalmente se descobre que é uma falsa cena de suicídio. Mas toda a encenação de cerca de 2 minutos nos lembra ou nos move a pensar em Cathy e sua morte. O indício de uma especialista em sangue, a mulher loura com uma peruca loura nos leva a pensar em Cathy; só o close e sua voz vai desfazer a ilusão. Na realidade, é a entrada da nova personagem,Finn que irá substituir Cathy Willow. Ambas não se parecem e já de início percebe-se que ela tem um histórico com Russell. Relutante em trabalhar juntos, ela desvenda o crime, apenas pelas diversas direções do sangue e ao final resolve permanecer em Las Vegas. Acho que os criadores e roteiristas de CSI conseguem criar o luto da perda dos personagens que saem da série muito bem. Achei uma passagem suave e uma maneira de substituição que não cria antipatia em quem vai substituir uma imagem tão presente quanto Cathy Willow.

domingo, 8 de abril de 2012

Comentários a esmo

Hoje, dia da Páscoa, depois de vários dias feriados, resolvi não escrever muito.
Assisti os episódios iniciais de Mad men que vem aí (a HBO já abriu canal repetindo todas as temporadas anteriores) e comecei a assistir Missing (com Ashley Judd), mais outra atriz de cinema que se volta para a telinha, deixando a juventude para a juventude que só quer ação, vampiros e cinderelas. O gênero preferido e que está em alta nos filmes é a comédia.
Bom ter atores do cinema contracenando com atores exclusivos da tv.

América

domingo, 1 de abril de 2012

Em cena


Homeland está passando

Esta série vem passando desapercebida aqui no Brasil. Mas ela é bem complexa pois trata dos comportamentos de ex-soldados americanos que ficaram por anos como prisioneiros de guerra e que retornam ao país de origem. A ideia não é original, mas segue a serie israelense Hatufim criada por Gideon Raff. Desenvolvida em solo norteamericano por Howard Gordon e Alex Gansa, foca nessa primeira temporada as atitudes do sargento Nicholas Brody. Suas atitudes são ambíguas, desde que retorna à casa, e ele vai, por linhas tortas, alcançando seu objetivo. A CIA o observa de perto, e uma agente obsessiva insiste em vigiá-lo porque acha que ele mudou de lado. vale a pena. É uma série séria e adulta.
América

Comentários: Prime suspect




Os canais da tv paga brasileira estão loucos. Ao querer acertar a programação daqui, que não conseguem, estão atrasando demais os episódios das séries. Não se sabe mais quais as séries de verão ( de 12 e 13 episódios) e quais as séries longas (fall season). Muitas séries iniciadas em setembro, outubro de 2011 estão na fila, esperando... Começarão em maio? Quando o ano daqui será respeitado? Quando as operadoras vão respeitar os telespectadores, que não "obedecem" a sociedade de consumo, que transforma o lazer (em viagens obrigatórias, basta um final de semana mais prolongado)?
Vocês perceberam que os canais começaram em novembro e em janeiro começaram a reprisar os episódios já visto e só enfiaram os novos episódios depois de uma semana depois do término do carnaval.
Assim, as séries estão emboladas. Uma série como The protector vem passando dois episódios por semana, The firm que já está no meio nos EE.UU começa agora. Harriet's Law nem pensa em começar a segunda temporada, Unforgatable está ocupando dois espaços nobres! E Prime suspect, a terceira série que tem como protagonista uma mulher nem existe propaganda.
Não é que ela seja excepcional, mas escrita por uma mulher (Alexandra Cunningham) delinea a protagonista Jane Timoney muito bem. Uma mulher inteligente, esperta, de atitudes fortes, raciocínio brilhante, transforma para o bem ou para o mal um departamento de homicídios de New York, totalmente integrado por homens. Os casos são bons, são sérios e aparece bem delineada a hostilidade entre Jane e um dos detetives.
Diz a Wikepedia que a série é baseada na homônima, desenvolvida na Inglaterra, nos anos noventa, precisamente de 1991 a 2006, com a excelente Helen Mirren. Mas não é verdade, pode até ser inspirada, porém passa longe da britânica. Adaptada aos Estados Unidos, ela não traz a força da guerra nas relações de gênero, nem toca nos pontos ou temas tocados antes (aborto, namoro interracial, e a protagonista não é a chefe do departamento). Maria Bello, mulher esguia e figura delicada aparece como a personagem ideal para representar a mulher independente.
Eve

Entrelinhas: Mad men vem aí




A HBO já está passando os episódios das temporadas anteriores de Mad Men. Isto quer dizer que, em breve, teremos a quinta temporada. A entrada dos créditos que é bem sugestiva permanece a mesma. Os personagens são os mesmos e começamos a verificar uma mudança nas relações de gênero. No início dos anos 60, as mulheres ocupavam apenas as profissões de secretária e de telefonia.
mas desde o início da série, uma jovem que veio ser a secretária de Don Draper começou a chamar atenção. E, apesar dela ser ingênua e sem graça, vestindo-se inadequada para a época, Peggy Olsen tinha inteligência bastante para ocupar um lugar no departamento de criação, tornando-se uma das preferidas da agencia pela sua capacidade de inovar a propaganda. Outra personagem que chamou a atenção desde o começo também, Joan Holloway gerente da empresa, espécie de femme fatale, desejada por todos pelo seu corpo bem delineado e explorado com vestidos justos, flexível com os sócios mas dura com as novas secretárias. Do outro lado do cosmo ficcional, temos as senhoras casadas: a mulher de Don (Betty Drapper), mais que as outras mulheres dos outros sócios da agencia de publicidade, é a verdadeira bonequinha loura, moradora dos primeiros subúrbios,cuja função é o cuidado dos filhos , da casa, passiva e paciente, com suas reuniões, suas amigas casadas e suas aulas de equitação.
Na continuação das temporadas, o sistema machista da empresa começa a ser desmontado e vão aparecendo mulheres ocupando cargos importantes.
Seria interessante falar mais sobre essas mulheres, mas as mudanças começam a aparecer depois de 1963 e isso será matéria da quarta e quinta temporadas. Vamos assistir para comentar.
América

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