domingo, 26 de setembro de 2010

Em Cena

Jane Rizzoli (a detetive de Rizzoli & Isles) apresenta a si mesma (a personagem) no site da TNT. Entre outras coisas com as quais ela se caracteriza, como sua relação com a família, está o seguinte comentário (traduzido livremente do inglês):
"Minha filosofia para o sucesso? Fazer tudo para pegar o criminoso. Ser furiosa, nunca se entregar, e por Deus, usar sapatos adequados para a cena. Você nunca pegará alguém usando salto alto."
O interessante é que o salto que ela usa na propaganda da série, embora do tipo quadrado, mais largo, é ainda relativamente alto para uma corrida atrás de bandido.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CSI: MIAMI - I

Porque não gosto de CSI: Miami I

CSI:Miami, um desdobramento do CSI(spin-off) produzido 2 anos depois, pelos mesmos criadores, roteiristas e produtores, por causa do sucesso do primeiro, que inovou mostrando os bastidores de uma investigação policial, inicialmente teve o formato semelhante. Dois supremos chefes em funções diferentes, mas compatíveis. Eles (sempre um homem e uma mulher) trocam, como até hoje no seguinte spin-off CSI: New York, suas deduções e lideram a equipe de especialistas. CSI: Miami assim começou até o episódio 110, quando sem nenhuma razão, Megan Donner (Kim Delaney) saiu inesperadamente. Segundo rumores, nos bastidores do set, houve incompatibilidade de Horatio Caine (David Caruso) que queria maior relevo para o seu personagem. Diga-se de passagem, que lhe foi imposto ficar fora da TV por 5 anos, desde que ele rompeu o contrato com Steve Bochco na série de grande sucesso NYPD Blue (Nova York contra o crime, 1993) para alçar carreira em filmes de Hollywood, fato que afinal não deu certo. Voltando à pequena tela, como o dublê de técnico forense e ex-detetive de investigação de crimes de rua, passamos a ver, cada vez mais nas temporadas seguintes, mais o ex-detetive de rua do que o técnico com seu guarda-pó branco – no laboratório.

http://www.youtube.com/watch?v=GeeyWvo1rNg

E a figura do único detetive, como formato antigo, oriundo dos anos 70 começou a tomar conta da telinha, embora suas falas sejam curtas e breves ( e muitas vezes ridículas). O formato dos CSIs foi totalmente distorcido, sendo que H. tem sentimentos explícitos (embora como personagem seja caracterizado por contido, calmo, pacificante), entra em cantato com vítimas (as quais promete resolver os casos, fato inédito!!! porque muitos crimes não se resolvem – observe uma outra série do mesmo produtor, Cold Case – Casos arquivados. Mas H. resolve todos e ainda sai como o grande gênio. Nem precisa daquela enorme equipe para fazer análise de balística, de sangue, nem de legista. Ele acerta, por dedução, todos os caminhos que levam à detenção do criminoso!!! Essa configuração do grande detetive era boa para o início da televisão e dos livros da literatura policial nos anos 30. Mas,em pleno século XXI (a série começou em 2002) parece-me uma excrescência, um seriado obsoleto.
Mas, ainda não entendi, mas Miami deu certo. O público examinado nos orkuts e nos comentários de blogues e revistas on-line, não explicam, mas confirmam que dos 3 CSIs CSI: Miami é o mais assistido (pela América latina)!!!
Algumas hipóteses podem ser levantadas: será pelo cenário, cada vez mais utlizando de filtros ( para intensificar o local como solar, ora com intensidades do azul ou do verde), ou são as vistas aéreas da cidade?
Ou seria por ter um formato narrativo de desenvolver só um crime,uma única investigação? Miami contraria esquemas de roteiros que foram abolidos nas séries investigativas desde a década de 80!!!
Ou seria porque os corpos das mulheres e homens da equipe forense parecerem saídos de capa de revistas? Será que eles e elas podem estar “em forma” daquele jeito, se ganham pouco? E o vestuário das mulheres? Elas ganham tão bem assim? Basta compará-las com as indumentárias de Cathy e Sara (CSI) ou mesmo de Melissa (CSI:New York) para evidenciar que há um exagero.
Representações de homem e mulheres: As mulheres fazem caras e bocas (além das roupinhas de estudante e de menina moça de Calleigh (nas 3 primeiras temporadas). São roupas profissionais ou de capa de revista? Tais modelitos foram premeditados para sua personagem “deliciar” a fantasia dos jovens que assistem?
Nem falo de Delko, porque senão apanho das mocinhas que o adoram. (vi muito isso nos sites e blogs)

http://www.youtube.com/watch?v=zlrCC0qKTQg

E Horatio, Caine ou H?
Com seu defeito (que não é físico) de ficar em pé com a cabeça inclinada e (seus cacoetes) fotografar olhando de lado para a câmera (lado mais fotogênico, e em close), de ser fotografado de perfil (em plano maior) e aquele-tira-e-bota óculos merece um especial CSI:Miami II. E teremos.

CSI: MIAMI - I (ENTRE LINHAS)

Porque não gosto de CSI: Miami I

CSI:Miami, um desdobramento do CSI ( spin-off ) produzido 2 anos depois, pelos mesmos criadores, roteiristas e produtores, por causa do sucesso do primeiro, que inovou mostrando os bastidores de uma investigação policial, inicialmente teve o formato semelhante. Dois supremos chefes em funções diferentes, mas compatíveis. Eles (sempre um homem e uma mulher) trocam, como até hoje no seguinte spin-off CSI: New York, suas deduções e lideram a equipe de especialistas. CSI: Miami assim começou até o episódio 110, quando sem nenhuma razão, Megan Donner (Kim Delaney) saiu inesperadamente. Segundo rumores, nos bastidores do set, houve incompatibilidade de Horatio Caine (David Caruso) que queria maior relevo para o seu personagem. Diga-se de passagem, que (boatos) lhe foi imposto ficar fora da TV por 5 anos, desde que ele rompeu o contrato com Steve Bochco na série de grande sucesso NYPD Blue (Nova York contra o crime, 1993) para alçar carreira em filmes de Hollywood, fato que afinal não deu certo. Voltando à pequena tela, como o dublê de técnico forense e ex-detetive de investigação de crimes de rua, passamos a ver, cada vez mais nas temporadas seguintes, mais o ex-detetive de rua do que o técnico com seu guarda-pó branco – no laboratório.



E a figura do único detetive, como formato antigo, oriundo dos anos 70 começou a tomar conta da telinha, embora suas falas sejam curtas e breves ( e muitas vezes ridículas). O formato dos CSIs foi totalmente distorcido, sendo que H. tem sentimentos explícitos (embora como personagem seja caracterizado por contido, calmo, pacificante !!!), entrando em contato com vítimas, promete resolver os casos, fato inédito!!! Há crimes que não se resolvem – basta verificar, do mesmo produtor, Cold Case – Casos arquivados.
Mas H. resolve todos e ainda sai como o grande gênio. Nem precisa daquela enorme equipe de técnicos para fazer análise de balística, de sangue, nem de legista. Ele acerta, por dedução, todos os caminhos que levam à detenção do criminoso!!! Essa configuração do grande detetive era boa para o início da televisão (anos 50/70) e dos livros da literatura policial nos anos 30. Mas,em pleno século XXI (a série começou em 2002) parece-me uma excrescência, um seriado obsoleto.
Ainda não entendi, mas Miami deu certo. O público examinado nos orkuts e nos comentários de blogues e revistas on-line, não explicam, mas confirmam que dos 3 CSIs CSI: Miami é o mais assistido (pela América Latina)!!!
Algumas hipóteses podem ser levantadas: será pelo cenário, cada vez mais utilizando de filtros para enfatizar um policial solar ( intensificando ora a intensidade do azul ou do verde). Mas serão as vistas aéreas da cidade que captam a audiência? Ou a proximidade entre AL e os moradores latinos de Miami? Embora 80% deles sejam fora-da-lei. (Ainda não me dei ao luxo de quantificar em quantos roteiros os criminosos provêm da área de língua espanhola).
Ou seria por ter um formato narrativo de desenvolver só um crime,uma única investigação? Miami contraria esquemas de roteiros que foram abolidos nas séries investigativas desde a década de 80!!!
Ou seria porque os corpos das mulheres e homens da equipe forense parecerem saídos de capa de revistas? Será que eles e elas podem estar “em forma” daquele jeito, se ganham pouco? E o vestuário das mulheres? Elas ganham tão bem assim? Basta compará-las com as indumentárias de Cathy e Sara (CSI) ou mesmo de Melissa (CSI:New York) para evidenciar que há um exagero.



Representações de homem e mulheres: As mulheres fazem caras e bocas (além das roupinhas de estudante e de menina moça de Calleigh (nas 3 primeiras temporadas). São roupas profissionais ou de capa de revista? Tais ‘modelitos’ foram premeditados para sua personagem “deliciar” a fantasia dos jovens que assistem?
Nem falo de Delko, porque senão apanho das mocinhas que o adoram. (vi muito isso nos sites e blogs)

http://www.youtube.com/watch?v=zlrCC0qKTQg


E Horatio, Caine ou H?

http://www.youtube.com/watch?v=ceHnUrUAbho

Com seu defeito (que não é físico) de ficar em pé com a cabeça inclinada e (seus cacoetes) fotografar olhando de lado para a câmera (lado mais fotogênico, e em close), de ser fotografado de perfil (em plano maior) e aquele-tira-e-bota óculos merece um especial CSI:Miami II. E teremos.

Castle chega à terceira temporada (2010-2011)

Castle é uma série que está fazendo sucesso.Já vai estrear a terceira temporada. Embora seja do gênero investigativo, ela segue a nova leva que mistura humor com investigação de crimes. Na segunda temporada houve um episódio cujo tema foi operação plástica. Na realidade, aparece uma crítica a essas intervenções, como nos apresenta a senhora que tem o rosto já deformado mas insiste em fazer mais algumas operações. A estória secundária trata do primeiro baile da filha do escritor (15 ou 16 anos) e como ele teatraliza como deve ser um pai: atemorizar o menino, seguindo a tradição. A cena é uma caricatura do terror que deve infundir o pai no futuro potencial namorado da filha, mas é a intervenção das duas mulheres (a filha e a avó) que intervêm e mostram que atualmente tal atitude é ultrapassada. Interessante registrar de um lado, a obsessão pela juventude da mulher, por outro, a desconstrução da tradicional cena de ritual de passagem da adolescente – seu primeiro baile, seu primeiro par e aquela pulseirinha horrível de fleres, presente do candidato. É um bom seriado para todos. Os que querem e acham que a tv é para se distrair (dos horrores da vida rotineira e diária) se divertem, ficam na superficie da narrativa, quem quer mais, pode "ler" os subtextos e a crítica à sociedade atual.
É diversão para todos. E ainda tem aquele potencial par romantico que não ata nem desata. Todos muito bonitos, todos muito bem trajados, cenários ótimos, de ricos e até não está de todo mal a chefatura de polícia.
mas apesar de tudo, é uma boa série, da leva de transição entre a reflexão e a dramédia, mais leve.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Em cena

CSI: Miami

Amanhã, esclarecerei porque não gosto de CSI.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Em cena


Rizzoli and Isles

Uma iguaria de massa e uma ilha dão os sobrenomes das personagens da série Rizzoli and Isles, que teve uma estréia piloto em julho de 2010, nos Estados Unidos. Jane Rizzoli (Angie Harman) e Maura Isles (Sasha Alexander) formam uma dupla de amigas: uma detetive durona e uma legista certinha. Temperamentos distintos que a série pretende unir. Jane descreve-se como alguém que quer acima de tudo respeito, especialmente, porque trabalha na divisão de homicídios, que define como “clube de garotos” e Maura como alguém que “se sente melhor com os mortos”. Vejamos como se desenvolverá a série, que propôs uma pré-temporada de 13 episódios em julho, pretendendo retornar em janeiro/2011

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Comentários a esmo

Elka Ostrovsky (Betty White) é a brilhante comediante da sitcom Hot in Cleveland

A série de 10 episódios Hot in Cleveland é muito boa. Sob as boas risadas que ela provoca, há uma grande crítica a vários aspectos da vida na grande e cosmopolita cidade de Los Angeles.
São 3 amigas de meia idade que resolvem viajar para Paris. No avião, já se percebe suas superficiais personalidades. Victoria Chase ( Wendie Malick, da comédia Jake in Progress)é a mais velha, saindo da casa nos 50 anos. Ela é uma atriz que teve sua novela cancelada, onde ela viveu o papel de uma juíza durante 27 anos e que nunca ganhou um prêmio Emmy. Joy Scroggs (a incrível Jane Leeves, a Daphne, de Frasier) é uma esteticista que convive com as celebridades e finalmente, a recém-divorciada Melanie Moretti, as duas ultimas saindo da casa dos 40 anos. São mulheres maduras e que não faziam mais sucesso em Los Angeles. Por acaso, o avião tem uma pane e elas vão parar em Cleveland (cidade pequena) onde não se vive na moda como na cidade de origem delas. Saltando para pernoitar em Cleveland resolvem ir a um bar e encontram pessoas comuns que bebem cerveja e comem batatas fritas. Ao descobrir que são olhadas com interesse pelos homens, ficam felizes, deixam seus regimes.Melanie gosta tanto do lugar (ela é recem-divorciada e trocada por uma jovem de 25 anos) que resolve alugar uma casa e ali morar. As amigas concordam. Mas a casa tem um problema. Ela tem uma governanta! Aí é que entra Betty White, (84 anos!!!), excelente comediante, que já tinha dado um show em Boston Legal. Nessa série, Elka que é um poço de segredos (muito mais avançada do que as mocinhas!) torna-se parte integrante do grupo. A série desenvolve-se do encontro/desencontro dessas 4 personalidades e das diferentes gerações. É ótima a sitcom e além das boas situações cômicas, a crítica à sociedade de consumo e aos comportamentos das atuais mulheres estão presentes e permeando todos os relacionamentos.
Os primeiros episódios são excelentes, decai um pouco no meio e volta a ser brilhante nos 3 últimos capítulos. Todas as atrizes são boas comediantes. O ruim (para mim) é ser gravada com um auditório.
A série foi criada por Suzanne Martin, também autora de Hot properties, e alguns episódios de Frasier. E já está assegurada uma segunda temporada. BRAVO!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Esperem

em breve, colocarei meus quesitos porque não gosto de CSI:Miami

ENTRE-LINHAS

Brenda Lee Johnson X Olivia Benson

Na semana passada, assisti um dos mais cômicos episódios de The Closer. Foi aquele capítulo em que o tenente Provenza é designado para ser um matador profissional a fim de desmascarar a mulher que o contrata para matar o marido. As provas do crime são guardadas no Civic de Provenza que é roubado por dois jovens malandros. Daí se desenvolve uma série de trapalhadas. E fiquei pensando comigo, que é uma série que gosto de assistir, apesar da desestabilização de uma forma de representação de mulheres no gênero policial.
The closer, criação de James Duff, é produzido em 2005, e tem como protagonista a chefe Brenda Lee Johnson, que é a mais bem mais acabada representação dessa nova representação de mulher: uma excelente profissional, mas que fora do trabalho, transparece insegura, insatisfeita, emocionalmente cheia de altos e baixos. Além da bela caracterização da personagem, as variações de seu humor ou intenções se refletem nas nuances de sua voz. Quase infantil e atemorizada ao lidar com os pais, afetuosa ao pedir auxílio ao amigo e futuro marido, forte no comando de sua equipe e sinuosa nos interrogatórios com os suspeitos. Fisicamente frágil, sua indumentária habitual é o vestido ou saia com o blazer por cima. O uso dos sapatos de salto alto, e seu traje trazem, muitas vezes, dificuldades para a investigação. Viciada em doces e chocolate quando frustrada, ela se priva do prazer por proibição própria. E apesar de ter uma relação estável com o condescendente marido, suas mudanças de emoções e humor permanecem. Dão o atual toque de “feminilidade” nas representações de mulheres do século XXI. Tão diferente de Olívia Benson ou Cathy Willow.

No intervalo

Assisti no domingo aos prêmios do Emmy. A maioria foi para séries e filmes de Tv a cabo. As tv pagas estão inovando cada vez mais e ganharam prêmios Mad men, Nurse Jackie, também levaram várias estatuetas o musical Glee e o nerd de Big Bang Theory.
Também vou parabenizar a SONY que anuncia passar os seriados aqui no país uma semana depois da exibição nos EEUU
Bravo!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ENTRE-LINHAS: um comentário sobre as atuais séries policiais

Estamos vendo na telinha uma mudança radical na caracterização das personagens femininas das séries policiais. Depois de Jordan, movida pela curiosidade e pela emoção, chegamos ao mais perfeito exemplar em The closer, a chefe Brenda Johnson.
Mas eu ainda prefiro as séries iniciadas nos anos noventa e que baseavam as ações em duplas, em parcerias.
Tratando-se de parceiros de trabalho, o desenvolvimento da ação de Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Especiais (1999) envolve o trabalho em duplas, sendo a mais importante da série, Olívia Benson e Eliot Stabler, quase acompanhando o mesmo formato de parcerias de Nova York contra o crime. Apenas, a ação está centrada em uma delegacia que investiga casos de abuso sexual, estupro e assassinato de fundo sexual. Mais cerebral, a série traz, nas três parcerias que constituem o elenco fixo, a diversidade de gênero, etnia, religião, de estado civil, atitudes e comportamentos, sendo que a parceria principal se constitui de personagens que atuam com comportamentos opostos: enquanto ocorre a aproximação e a interação de Olívia com as vítimas, há a revolta, que chega, às vezes, até o descontrole emocional, do impetuoso Eliot que projeta e transfere as ações do agressor em um potencial ataque a sua família. Nessa dupla que atua em sintonia perfeita, um complementando a atuação do outro, não há desigualdades nem superioridade de um sobre o outro, não se encontra desigualdade nas relações de gênero.
América

Em cena

Pontualmente, como dissemos, estamos de novo presentes.
Muitas séries do verão (lá, nos Estados Unidos) vão ser comentadas aqui. As novatas Hot in Cleveland e mais algumas séries policiais.

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