sábado, 8 de maio de 2010

The closer, 410 - Bomba-relógio.

Hoje, revendo o episódio, creio que os roteiristas chegaram ao máximo de comicidade, mas também de desqualificação da subchefe Brenda. Sua tenacidade em buscar provas em um pequeno apartamento tragado por uma bomba, levou Gabriel, seu auxiliar imediato, a carrega-la como um fardo da cena do crime. Foi cômico, mas também deplorável. Essa nova mulher contemporânea está desestabilizando os perfis de mulheres dos anos noventa. Brenda passa por situações parecidas ou iguais a Bridget Jones, como sua herdeira direta. Apesar da série parecer um divertimento apenas, tem mais entrelinhas do que parece. América

Em cena Waking the dead

Está no ar, no Space, uma bela série inglesa tipo Cold case, mas muito mais complexa do que a norteamericana. Ela é Waking the dead (Despertando os demônios, na tradução para português). Em breve, falarei sobre ela e sobre a psicóloga /profiler, Eve. Excelente série.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Olhos lacrimejantes

Uma cena curiosa marcou o final do 19º episódio dessa décima temporada. Cath, emocionada, olhos lacrimejantes, assiste sua filha em uma apresentação no palco da escola. Essa apresentação ocorre após a resolução de um caso que se passara na escola onde ela estuda e envolveu alunos e o faxineiro (um ruandense, hutu, foragido do genocídio). Essa cena vai ao ar em contexto em que a sua liderança ainda não está fortalecida e outro CSI vem ganhando espaço. O que se pretende com essa imagem? Aguardaremos o próximo episódio.

CSI: liderança questionada

Sobre essa décima temporada, quero destacar as críticas que Cath recebe sobre sua liderança logo no primeiro episódio. Riley, ocupante da vaga deixada por Sara, antes de sair e “deixar centenas de casos em aberto”, como afirma Cath, deixa também um relatório no qual afirma ser a nova liderança: ineficaz, não há união e há falta de comunicação na equipe. Ecklie, em momento tenso, diz que há indisciplina e faz menção ao tal relatório; só então ela toma conhecimento do seu conteúdo. Minutos antes quando Greg questiona uma ordem de Cath. É Nick quem sai em defesa dela, afirmando que não se devem questionar ordens. Também defende Cath quando esta é criticada por Ecklie, mas ela rejeita a proteção. Nesse episódio lhe é informada a chegada de um novo membro, à sua afirmação de que não tem tempo para treinar outra pessoa, vem a qualificação do novo CSI: “experiente”. O que é evidenciado logo no primeiro caso do qual Ray participa como CSI nível 02. O close nele e a sua frase “Não importa o que ele (a testemunha) tem a dizer, tudo o que precisamos saber está à nossa frente”, provoca um impacto que lhe parecer ser favorável. Enfim, há um caos e Cath sente-se incapaz de exercer o cargo. É Sara quem a ajuda em conversa confessional. Ao dizer-lhe: “a única coisa que Grissom tem e você não, é você”, lhe dá um novo ânimo; há um sorriso de cumplicidade entre essas mulheres. Enquanto Ray ganha destaque ao longo da série, Cath, apesar das melhoras e ter promovido Nick a supervisor assistente, cargo antes ocupado por ela, ainda não demonstra grande poder de liderança. O que se quer com isso?

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